quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Wilson Dias – Mucuta (2011)

Sacola de pano feita para carregar alimentos, ferramentas e outros objetos, a praticamente extinta mucuta – conhecida por muitos como embornal – batiza o quinto disco solo de carreira de Wilson Dias.

“Quando pensei em fazer Mucuta, deixei a imaginação voar ao encontro de tudo que vivi na infância”, recorda o violeiro e compositor, que, graças ao disco, reencontra personagens marcantes em sua trajetória. “Na verdade, as imagens foram me levando às melodias”, relata Wilson, que, ao conceber o projeto conceitual, independente, acabou de volta à Bamburral da infância, onde praticamente não havia nada mais daquele período.

Natural de Olhos D’Água (Minadouro), Norte de Minas, Wilson Dias estréia carreira fonográfica em 1997 com Pequenas histórias, em que o samba era destaque no repertório. Violonista e baxista até então, as violas de seus discos ficavam sob a responsabilidade do amigo Pereira da Viola. Em Picuá, disco de 2005, ele assume de vez o instrumento, que não deixou mais. “A viola é um bicho ciumento, igual a mulher”, compara, inspirado na própria vivência.

Além das 10 composições instrumentais autorais (Ana Tereza, Guizo, Colibri, Minadouro, Mucuta, Bamburral, Cabriola, Araquesta, Trupicão e Seu Tunin), o violeiro resgata em seu novo disco duas cantigas de roda (A volta do voltado e Vagalume), que canta desde a infância. Para o parceiro e professor André Siqueira, que assina o texto do encarte, “talvez a coisa mais impressionante nesse novo trabalho seja a unidade que ele consegue em suas músicas e a forma como a violinha canta suas lembranças”.

“Essa é a grande contribuição que esses homens rurais podem dar à nossa música: deixar que ela fale por si e que, assim falando, nos ensine qual a melhor forma de cuidá-la, de cultivá-la e, por fim, de guardá-la no único lugar possível, nosso coração”, conclui André Siqueira, cuja análise de Mucuta é acrescida do oportuno comentário sobre cada faixa, da jornalista Maria Célia Pinto.

“Quando nada acontece, há um grande milagre acontecendo que não estamos vendo”, recorre a João Guimarães Rosa para expressar os sentimentos que o dominaram na feitura de Mucuta, um disco para ser sorvido com ouvidos e olhar da imaginação.
Por Ailton Magioli - EM Cultura

Preço – R$25,00

Faixas
01 – Ana Tereza – Wilson Dias
02 – Guizo – Wilson Dias
03 – Colibri – Wilson Dias
04 – Minadouro – Wilson Dias
05 – Mucuta – Wilson Dias
06 – Bamburral – Wilson Dias
07 – Cabriola – Wilson Dias
08 – Araqüesta – Wilson Dias
09 – Trupicão – Wilson Dias
10 – Seu Tunin – Wilson Dias
11 – A Volta do Voltado – Domínio Público adaptado por Wilson Dias
12 – Vagalume – Domínio Público adaptado por Wilson Dias

Flávio Renegado – Minha Tribo é o Mundo (2011)

Desde sua estreia, em 2008, Flávio Renegado parecia prever que suas músicas percorreriam o mundo. Intitulado “Do Oiapoque a Nova York”, o CD foi lançado de forma independente, vendeu mais de 7 mil cópias e o levou a turnês por Cuba, França, Inglaterra, Espanha e Austrália, além de percorrer dezenas de cidades brasileiras. Esse processo foi crucial para o desenvolvimento de seu novo trabalho, “Minha tribo é o mundo”.

Produzido por Plínio Profeta - que já trabalhou com Lenine, Tiê e O Rappa - e gravado no Rio de Janeiro, o CD apresenta uma sonoridade mais urbana e influenciada pela multiplicidade dos movimentos sonoros contemporâneos. Sem se prender a limites geográficos, sua música dialoga com batidas africanas, ritmos caribenhos, texturas do hip hop norte-americano, a energia da música eletrônica e a malandragem do samba.

Uma prévia dessa diversidade pôde ser conferida na faixa-título, primeira música de trabalho do CD, com participações de artistas como Donatinho e Edu Krieger.
Enquanto a música transforma a vida de Flávio Renegado e o leva a circular por todo o Brasil e no exterior, também altera aqueles que são tocados por ela, restando a certeza de que gostando ou não, ninguém ficará indiferente às suas obras. Não por acaso, nos últimos anos Renegado esteve ao lado de alguns dos mais originais artistas da cena musical brasileira, do virtuosístico guitarrista Toninho Horta ao astro da MPB Lenine, assim como aclamados novos nomes da música brasileira como a cantora Aline Calixto e o vanguardista Fernando Catatau, do Cidadão Instigado.

Se a diversidade de parceiros aponta a inquietação de Flávio Renegado, sua extensa produção por outras áreas confirma sua vocação artística. Rapper, compositor, instrumentista, poeta, ator e líder comunitário, Flávio Renegado partiu dos estreitos becos do Alto Vera Cruz (comunidade carente da cidade de BH) para tomar o mundo de assalto com seu trabalho que tira o hip hop do gueto e abraça as mais diversas influências.

Ciente de sua capacidade de criação e movimentação por diferentes manifestações artísticas, ele parece ter noção de não pertencer a nenhum gênero específico, nenhuma classe artística definida, nenhuma região. Ao mesmo tempo, absorve todas elas. Um paradigma que explicita no título do novo CD e que deixa no ar as possibilidades que estão por vir ao dizer que “Minha tribo é o mundo”.

Preço – R$15,00

Faixas
01 – Minha tribo é o Mundo – Flávio Renegado
02 – Zica – Flávio Renegado
03 – Suave – Flávio Renegado
04 – Sai Fora – Flávio Renegado
05 – Qual o Nome Dela – Flávio Renegado 
06 – Pontos Cardeais – Flávio Renegado
07 – Eu Quero Saber – Flávio Renegado
08 – Evoluídos Pensamentos – Flávio Renegado
09 – A Massa Quer Dançar – Flávio Renegado e Gustavo Maguá
10 – Homens Maus – Flávio Renegado, Ozled, PDR, Monge, Das Quebradas e Zeloty
11 – Tempo Bom – Flávio Renegado    

Midnight Mountain (Featuring: Robertinho Brant e Paula Santoro) - Far From The Sea (2011)

O projeto Midnight Mountain surgiu do desafio de se unir a sofisticada estética da música contemporânea brasileira - em especial a que é produzida em Minas Gerais - à influências universais como o folk, o jazz e a bossa. Tendo Robertinho Brant como compositor, produtor e arranjador e Paula Santoro como intérprete, o projeto mescla com muito estilo e elegância, a sonoridade e sabor cool dos anos 60 com a música feita nos anos 2000. Isso criou uma atmosfera sonora muito particular para o trabalho.

Todas as músicas são de Robertinho Brant e as letras (em inglês e espanhol) são de Marcelo Sarkis, Emerson Penha e Leo Minax. Os arranjos buscam formar um amálgama de instrumentos acústicos (violão, piano, contrabaixo, bateria e cordas) e elétricos (guitarras, teclados, samples e programações eletrônicas). Somado a isso, Paula Santoro parece encarnar uma personagem, um "alterego vocal", com uma emissão de voz muito singular - mais grave e suave - ela se integrou perfeitamente à proposta do projeto.

Este primeiro disco do Midnight Mountain, intitulado "Far From The Sea", foi gravado durante os últimos dois anos e contou com a participação de grandes músicos brasileiros como Lincoln Cheib (bateria), Alberto Continentino, (contrabaixo), Rafael Vernet (pianos e teclados), Guilherme Monteiro (guitarras e violões), Tattá Spalla (violões), Eliseu Barros (violino) e Robson Fonseca (cello). Participaram também, André "Limão" Queiroz (bateria e percussão), Ricardo Fiúza (pianos e teclados), César Santos (programações e samples) e Paulo Márcio (flugelhorn).

No show de estréia, o Midnight Mountain contará com os músicos "André "Limão" Queiroz (bateria), Enéias Xavier (baixo), Rafael Vernet (teclados), Matheus Barbosa (guitarra), Eliseu Barros (violino) e Firmino Cavazza (cello).

Preço – R$20,00

Faixas:
01 – Far From The Sea – Robertinho Brant e Emerson Penha
02 – Brainless – Robertinho Brant e Marcelo Sarkis
03 – Time And Will – Robertinho Brant e Marcelo Sarkis
04 – Silent Words – Robertinho Brant e Marcelo Sarkis
05 – Lost Horizon – Robertinho Brant e Marcelo Sarkis
06 – A Woman – Robertinho Brant, Marcelo Sarkis e Murilo Antunes
07 – The River – Robertinho Brant e Marcelo Sarkis
08 – Morning In Black Gold – Robertinho Brant
09 – El Aire Al Revés – Robertinho Brant e Leo Minax
10 – Una Vez Que Es Amor – Robertinho Brant e Emerson Penha
11 – Tiempo Durante – Robertinho Brant e Leo Minax
12 – Glad or Blue – Robertinho Brant
13 – Mary’s Theme – Robertinho Brant
14 – Mirror – Robertinho Brant

Diapasão - Ao Vivo (2011)

Diapasão é um grupo de música instrumental que não se enquadra facilmente em uma definição estilística. A influência da musicalidade brasileira está fortemente presente e a liberdade criativa de cada um dos músicos componentes gera uma mescla de texturas e cores harmônicas, melódicas e rítmicas, produzindo sensações que vão da euforia à melancolia, da paz ao caos. A utilização de instrumentos alternativos, construídos pelo integrante Leandro César, aliada aos instrumentos convencionais, traz um novo prisma de possibilidades para a criação da sonoridade do grupo, proporcionando ao ouvinte uma confluência de sensações e surpresas.

O grupo é de Belo Horizonte - MG, formado por cinco jovens músicos que se uniram para criar coletivamente uma música instrumental sem rótulos. Com ideias, sentimentos e técnica, seus integrantes produzem uma música contemporânea e autêntica, com arranjos sofisticados, liberdade de improvisação. Suas produções possuem influências que vão desde a música de Villa Lobos a elementos da música de culturas populares, como o Maracatu e Congado, escolas como o minimalismo, a música universal de Hermeto Pascoal, Egberto Gismonti, além da música mineira de ícones como Milton Nascimento e Toninho Horta.

O grupo surgiu em 2004 e gravou seu primeiro álbum em 2005 intitulado Opus I, lançado em 2006 pelo selo carioca Masque Records. Em 2009 o grupo foi vencedor do IX Prêmio BDMG Instrumental nas categorias Composição e Melhor Arranjo com as músicas de Alexandre Andrés. Em 2010 gravou o EP Fogo no Balão, lançado e disponibilizado no site www.grupodiapasao.com.br. Atualmente o grupo se apresenta em importantes palcos da música instrumental brasileira, como Savassi Jazz Festival, Festa da Música, Sesc Instrumental, dentre outros. Para 2011 prepara o lançamento de seu segundo disco, gravado ao vivo na Sala Juvenal Dias - Palácio das Artes, em Belo Horizonte.

Diapasão é composto por Alexandre Andrés (Flautas), Rodrigo Lana (Piano), Gustavo Amaral (Baixo, violão e bandolim), Adriano Goyatá (Bateria e Marimba) e Leandro César (Violão, bandolim e outros). Fortemente influenciado por Marco Antônio Guimarães e o grupo Uakti, Leandro César desenvolve um trabalho de pesquisa e construção de novos instrumentos que, cada vez mais, são inseridos no trabalho do grupo Diapasão.

No grupo todos são compositores e arranjadores, buscando alcançar as pessoas através da música e romper com o paradigma de que a música instrumental é feita para um público seleto

Preço – R$20,00

Faixas
01 – E Se o Mundo Fosse Assim – Rodrigo Lana
02 – À Flor de Maracujá – Leandro César
03 – Menino – Alexandre Andrés
04 – Floresta – Alexandre Andrés
05 – Talvez Um Filho – Gustavo Amaral
06 – Lunar – Rodrigo Lana
07 – Ganesha – Alexandre Andrés
08 – Arrebol – Leandro César
09 – Balãozinho – Gustavo Amaral

Rafael Macedo e Pulando o Vitrô - Quase Em Silêncio (2009)

Rafael Macedo iniciou sua trajetória musical aos 15 anos, e desde 2004 mostra trabalho próprio. Foi selecionado no ano seguinte pelo Conexão Telemig Celular de Música, e em 2006 foi um dos vencedores do BDMG Instrumental.

Participou da Misturada Orquestra, de jovens talentos oriundos, em sua maioria, da Escola de Música da UFMG e regidos pelo flautista Mauro Rodrigues.

Acompanhado da banda Pulando o Vitrô, apresenta uma harmoniosa combinação entre flautas, violoncelo, clarineta, clarone, contrabaixo acústico e percussão. Rafael Macedo (piano), Felipe José (violoncelo), Flávio Ferreira (clarineta e clarone), Juliana Perdigão (clarineta e flauta), Pedro “Trigo” Santana (contrabaixo acústico) e Yuri Vellasco (percussão).

Preço – R$28,00

Faixas:
01 – Que Tal (Tao) Na Lama do Tom (tom)? – Rafael Macedo
02 – Cadê a Porra do Bar, Luiz? – Rafael Macedo
03 – Fogo, Água e Papel – Rafael Macedo e Makely Ka
04 – Sem “1.000.000” – Rafael Macedo
05 – Íntima – Rafael Macedo
06 – Quase Em Silêncio – Rafael Macedo
07 – estamira, o Mar e Eu – Rafael Macedo
08 – Moça – Rafael Macedo
09 – Desisto e Choro (mil vozes! Mil sons!) – Rafael Macedo
10 – Homem da Cabeça de Papelão – Rafael Macedo
11- Immanuel e Eu Outros Mil – Rafael Macedo

Cícero Mota - Mais Puro (2010)

Natural de Uberlândia/MG o compositor, violonista, arranjador e cantor Cícero Mota, iniciou seus estudos em música e violão clássico com o prof.º Sebastião Antônio Rosa (Bola 7).  Ingressou na Universidade Federal de Uberlândia em 1984 onde fez o curso de Ed. Artísitica – Hab. em Música – instrumento violão – sendo aluno de Eustáquio Alves Grilo e Jodacil Damaceno.

No ano de 1986 participou do 11º Curso de Verão de Brasília estudando com Paulo Belinatti, Roberto Sion e Marco Pereira. Como músico independente lançou seu primeiro disco no ano de 1993 intitulado Maculê.  No ano de 2002 veio o segundo disco, também independente, Tabuleiro de Cordas onde, além de músicas cantadas, explorou também o violão solo.

Integra o grupo Quarto de Tom que se dedica à interpretação e divulgação da música instrumental brasileira e compositores latinos, que no ano de 2007 lançou seu primeiro cd – Parangaba - com músicas do compositor Adriano Giffoni. Participou do Projeto Selo Uberlândia-Edição 2009-DVD Programa Cidade Da Música com sua canção Todo Viver.

No ano de 2010 gravou seu terceiro cd intitulado Mais Puro pela lei de incentivo fiscal com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura e Prefeitura de Uberlândia MG.

Preço – R$15,00

Faixas
01 – Todo Viver – Cícero Mota
02 – Tentação Solar – Cícero Mota
03 – Cosmopolita – Cícero Mota
04 – Cristina e Zé – Cícero Mota
05 – Tributo à Carolina – Cícero Mota e Caco Sodré
06 – A Substância Móvel – Cícero Mota
07 – Carta resposta ao Sogro vascaíno – Cícero Mota
08 – Navegador – Cícero Mota
09 – Prelúdio Para Um Dia de Sol/Mesmo Assim – Cícero Mota
10 – Linha da Vida – Cícero Mota
11 – Zé Mane – Cícero Mota
12 – Almas Gêmeas – Lenz Cabral Cícero Mota
13 – Tem Churrasco Na Quinta – Cícero Mota
14 – Fantasia Para Um Novo Dia – Cícero Mota
15 – Por Dentro – Cícero Mota
16 – A Céu Aberto – Cícero Mota
17 – Algo de Bom – Cícero Mota
18 – Samba de Minas – Cícero Mota
19 – Tema Final – Cícero Mota     

Porcas Borboletas – A Passeio (2008)

O Porcas Borboletas vem se consolidando como uma das principais bandas do novo cenário da música independente no Brasil, surpreendendo público e crítica com sua proposta inventiva e irreverente.

Vindo de Uberlândia-MG, o grupo já passou por vários dos principais festivais independentes de todas as regiões do Brasil, foi um dos 50 selecionados pelo programa Rumos Música Itaú Cultural 2007-2009, dividiu o palco com Arnaldo Antunes (parceiro em uma de suas composições), e compôs a música-tema do filme Nome Próprio (melhor filme Festival de Gramado, de Murilo Salles, com Leandra Leal, baseado na obra de Clarah Averbuck), dentre outros feitos.

A banda acaba de lançar o segundo albúm chamado “A Passeio” com participações de Leandra Leal e Arrigo Barnabé, com doze faixas de rock, música brasileira, irreverência e poesia, o grupo de Uberlândia reafirma sua importância no novo mapa musical do país.

Preço – R$20,00

Faixas
01 - Menos – Banzo e Clarah Averbuck
02 - Nome Próprio – Rafa e Danislau
03 - A Passeio – Banzo
04 - Tem Gente – Banzo e Danislau
05 - Super-Herói Playboy – Moita, Danislau e Banzo
06 - Dinheiro – Banzo e Danislau
07 - Estrela Decadente – Rafa, Danislau, Banzo e Ricardim
08 - Sinto Muito – Banzo e Danislau
09 - Beijo Menta – Banzo
10 - O Rato – Moita e Danislau
11 - Sertanejo – Danislau, Vi e Moita
12 - Caminhar a Dois – Banzo e Danislau

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Pinaco - Um Trovador de Rubim (2008)

Pinaco é um senhor trovador de 88 anos, não toca mais viola, mas solta sua voz forte e sempre afinada para se alegrar e alegrar quem chega na sua casa. Homem simples do vale, foi trabalhador rural, amançador de burro e muitas outras coisas boas da vida do cidadão da roça.

Mas é da sua vida de folião e cantador que ele mais anima de falar. É um cd forte, com cantigas de amor, de cunho social, músicas engraçadas, um disco de um poeta popular brasileiro.

Preço – R$20,00

Faixas
01 - A Enchente de Rubim – Pinaco
02 - A Morte Chegou Numa Casa – Domínio Publico – Adap. Pinaco
03 - Casamento é Muito Bom – Pinaco
04 - Meu Pai Quando Casou – Domínio Publico – Adap. Pinaco
05 - Soteiro Não Vale Nada – Pinaco
06 - Credo da Cachaça – Pinaco
07 - Quem Vadeia Também Come – Domínio Publico – Adap. Pinaco
08 - A Abelha Trabalha Tanto – Domínio Publico – Adap. Pinaco
09 - No Itapiru Mata Um Boi – Pinaco
10 - Fazendas ( Sumitério é Dos Calado ) – Domínio Publico – Adap. Pinaco
11 - Ladrão de Gravata – Domínio Publico – Adap. Pinaco
12 - O Gol De Mel ( O Collor de Mello ) – Pinaco
13 - Na Sombra do Limoeiro – Domínio Publico – Adap. Pinaco
14 - Rosa Branca Oreliano – Domínio Publico – Adap. Pinacp
15 - Da Linha É – Pinaco
16 - Serraria – Pinaco
17 - Oração De São Jorge – Domínio Publico – Adap. Pinaco
18 - Eu Plantei um Pé de Rosa – Pinaco
19 - Dorminhoca ( Quem Leva Ela Sou Eu ) – Pinaco
20 - Adeus Morena, Adeus – Adap. Tuca
21 - Apertando Ferradura, Rebatendo os Cravo – Tuca
22 - Tirana, Minha Tiraninha – Tuca
23 - Quiberia – Zé Cabano
24 - Minha Beija-Flor – Adap. Zé Cabano
25 - Pavão Dourado – Adap. Zé Cabano
26 - Não Prenda Um Passarinho – Guila Gavião

Philippe Lobo - De outros Carnavais (2007)

Em 2007 Philippe Lobo lança seu primeiro disco "Philippe Lobo - de outros carnavais" produzido pelo próprio músico com recursos da Lei de Incentivo à Cultura da Prefeitura Municipal de Uberlândia.

O disco conta com um seleto grupo de instrumentistas do interior mineiro, com destaque para a bateria de Alex Mororó, o baixo de Flávio Borges, o Sax de Marcos Mello, a flauta de Eduardo Marra, guitarras e arranjos do próprio Philippe Lobo, além da ilustração de Paulo Lanna e arte gráfica de Glayson Arcanjo.

No repertório temas inéditos de Philippe Lobo como o samba fusion "Samba pro Du" (em parceria com Bernardo Gondin), a elegante e destemida "Barbara" e o slow blue "Sharp song", além de releitura inusitada do clássico "O ovo" de Hermeto Pascoal.

Os arranjos mesclam a atmosfera jazzistica das Big bands com a escritura orquestral contemporânea e elementos da música popular brasileira e americana.

Preço – R$20,00

Faixas
01 - Samba pro Du – Philippe Lobo e Bernardo Gondim
02 - O Ovo – Hermeto Pascoal
03 - Bárbara – Philippe Lobo
04 - Depois do Carnaval – Philippe Lobo
05 - Carnaval – Philippe Lobo
06 - Sharp Song – Philippe Lobo
07 - Amanheço – Philippe Lobo

Pereira da Viola – Akpalô (2008)

Pereira lança o seu quinto álbum, batizado “Akpalô” que, em nagô “contador de histórias, aquele que guarda e transmite a memória do seu povo”. Com uma sonoridade surpreendente Pereira traduz toda influencia da cultura herdada dos antepassados, um verdadeiro resgate das origens afro-indígenas que formam a identidade mineira e mais precisamente do Vale do Mucuri, norte de Minas Gerais.

Com uma simplicidade sofisticada e elegante pereira nos leva suavemente por caminhos inusitados no que se refere à poesia e melodia numa das mais belas traduções sonoras das tradições e manifestações do norte de minas.

Akpalô um divisor de águas na trajetória de Pereira, pois nos faz sentir mais brasileiros do que nunca identificado com o povo simples do interior de onde todos têm origem este trabalho não deixa duvida sobre a imensa riqueza de nossas raízes culturais e o talento impar do povo brasileiro um verdadeiro tratado caipira Akpalô poderia ser considerado a carteira de identidade do povo brasileiro.

Porta-voz de sua região pereira reuniu um repertorio rico e ainda por cima carregado de outras influencia sonoras uma espécie de dialogo com o blues, MPB, inclusive a musica clássica entra nesta conversa afinada resultando em um belíssimo resultado que nos leva a trilhar ao encontro de nossas raízes.

Dirigido e arranjado por André Siqueira, com as participações especiais de Tambolelê, Titane, Celso Moretti, Rubinho do Vale, Gabriel Guedes, Dércio Marques e Lígia Jacques, tai é só conferir e saborear este quitute sonoro, pois tem cheiro, sabor e as cores do povo brasileiro Pereira da Viola libertando a musica caipira.

“Não quero romper com nenhum universo, mas também não quero ser refém de nenhum. Não vim aqui para ficar repetindo ninguém, nem a mim mesmo”. Pereira da Viola

Preço – R$20,00

Faixas
01 - Brasil Nome de Vegetal ( Celso Adolfo )
02 - Akpalô ( Pereira da Viola/ J. Medrado Cantão )
03 - Folia dos Pretos ( Luiz Theodoro/ Henrique Gomes )
04 - Tá no Tombo ( Pereira da Viola/ João Evangelista Rodrigues )
05 - Mestre Diola ( Gonzaga Medeiros )
06 - Canção Guarani ( J. Medrado Cantão/ Wagner dos Santos )
07 - Viola in Blues ( Pereira da Viola/ João Evangelista Rodrigues )
08 - Folia de Reis " Nas Lonjuras desta terra " ( Rubinho do Vale )
09 - Trem da História ( Rubinho do Vale )
10 - Viola de Festa ( Tavinho Moura/ Pereira da Viola )
11 - Voltado Inteiro " Na lagoa que tem léo " ( Domínio Público )
12 - Viola Cósmica ( Pereira da Viola/ Gildes Bezerra )
13 - Pau de Atiradeira ( Papalo Monteiro )
14 - Louvação ( Levi Ramiro )
15 - Beija Mar " Riacho de Areia" (Domínio Público do Vale do jequitinhonha )
16 - Batucongo ( Domínio Público )

Pelos de Cachorro - Memorial dos Abismos (2009)

O mais recente trabalho, “memorial dos abismos”, é uma síntese dos motivos pelos quais a banda está entre as mais promissoras da tão elogiada cena rock independente mineira.

O EP, com cinco faixas, merece ser ouvido com atenção. Numa imersão nos arranjos, letras e execução das músicas é possível perceber a singularidade e ousadia do trabalho.

Longe do lugar comum, a banda visita sonoridades diversas, provando da transgressão do rock com estilo e personalidade.

Preço – R$10,00

Faixas
01 - Estragos Sutis – Beto Assenção e Pelos de Cachorro
02 - O Sonho dos Quatro Infinitos – Robert Frank e Pelos de Cachorro
03 - Deputamadre Blues - Robert Frank e Pelos de Cachorro
04 - Apenas lembranças – Herberte Almeida, Robert Frank e Pelos de Cachorro
05 - Entre o Amargo e todas as Paredes – Cesar Gilcevi, Renato Negrão e Pelos de Cachorro

Paulo Santos - Música para performances de Éder Santos (2006)

O CD com uma faixa interativa traz a trilha sonora das performances criadas pelo músico contemporâneo Paulo Santos, em parceria com o videoartista Eder Santos para a apresentação no Videobrasil.

Preço – R$20,00

Faixas
01 - Pincélulas ( Paulo Santos)
02 - Absorvida ( Paulo Santos)
03 - Bossa e intermezzo ( Paulo Santos)
04 - Congas ( Paulo Santos)
05 - Lisa ( Paulo Santos)
06 - Fator maia ( Paulo Santos)
07 - Novo som ( Paulo Santos)
08 - Soberba ( Paulo Santos)
09 - O Píquo ( Paulo Santos)
10 - Pincélulas / poema ( Paulo Santos)

Paulinho Andrade - & Boa Cia (2007)

O CD “Paulinho Andrade & Boa Cia” foi produzido com os benefícios da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, onde importantes nomes da cena musical mineira como Patrícia Ahmaral, Titane, Chico Lobo, Maurício Tizumba, Helena Penna, Celso Moretti, Emerson Bastos, Tadeu Martins, João das Neves, Sérgio Fantini, Tânia Bicalho e Vander Lee, entre outros, emprestam sua voz para dar vida a algumas das composições do poeta e compositor Paulinho Andrade.

O CD leva as assinaturas de Ivan Corrêa, nos arranjos, e da cantora Titane, que marca sua estréia como diretora artística. Músicos como Rogério Delayon, Serginho Silva, Tatá Sympa, Ademir Júnior, Gilvan de Oliveira, Cléber Alves e Célio Balona, formam o time de talentos que executam cada uma das faixas. Também compõem o cenário desse CD autoral, duas faixas de poemas.

Preço R$20,00

Faixas
01 - O Bom Artista – Paulinho Andrade
02 - Azar Seu – Gil Damata e Paulinho Andrade
03 - Água – Oscar Neves e Paulinho Andrade
04 - Samba para João – Paulinho Andrade
05 - Navio do Lago – Gil Damata e Paulinho Andrade
06 - Contramão - Gil Damata e Paulinho Andrade
07 - Contradança – Paulinho Andrade
08 - Brinquedo – Eymard Armendani e Paulinho Andrade
09 - Se eu morasse no Centro – Paulinho de Andrade
10 - Duzentas Canções - Eymard Armendani e Paulinho Andrade
11 - Louvação – Cláudio Araújo e Paulinho Andrade
12 - O que o verde Quer - Gil Damata e Paulinho Andrade
13 - Piá – Oscar Neves e Paulinho Andrade
14 - Saudades e Preguiça - Paulinho de Andrade
15 - Palavra – Paulinho Andrade

Patrícia Ahmaral - Vitrola Alquimista (2004)

A cantora Patrícia Ahmaral lança seu segundo álbum - "Vitrola Alquimista". No repertório, releituras para canções de Raul Seixas, Alceu Valença e Walter Franco, além de musicas inéditas de compositores mais contemporâneos, como de Christian Maia, Renato Negrão, Fernanda Takai, Edvaldo Santana, Herbert Vianna e Pedro Luís.

Há ainda canções de Patrícia Ahmaral que ela fez em parceria com Renato Villaça. O disco traz as participações especiais de Jards Macalé, Sérgio Pererê (do "Tambolelê") e do Grupo NUC.

Preço – R$20,00

Faixas
o1 - Quem Sabe (Carlos Gomes)
o2 - Mixturação  (Walter Franco)
o3 - A Mais (Herbert Vianna / Pedro Luís)
o4 - S.O.S (Raul Seixas)
o5 - Carmem Carolina (Christian Maia / Renato Negrão)                                                                          
o6 - Cabelos Longos (Alceu Valença)
o7 - A Outra Beleza (Patrícia Ahmaral / Renato Villaça)
o8 - Mercedes Benz  (Gil Amâncio / Ricardo Aleixo)
o9 - Líquida  (Kali C. / Suely Mesquita)
10 - Palavras Sorteadas (Fernanda Takai)
11 - Caximbo (Osnofa/ Edvaldo Santana)
12 - Amargo (Zeca Baleiro)
13 - Vitrola Alquimista  (Patrícia Ahmaral)
14 - Quem Sabe (Carlos Gomes)

Paralaxe - Under Pop Pulp Fiction (2006)

Imagine um trabalho musical recheado de referências, que vão desde os quadrinhos norte americanos, seriados de heróis japoneses, desenhos animados, aos personagens que permeiam o nosso imaginário cotidiano, como a “Loira do Bonfim”. Difícil? Mas não inconcebível. Resumindo, mal e toscamente, isso é Paralaxe. Para quem perdeu este que, na minha opinião, é um dos mais, importantes e singulares trabalhos do cenário independente, fica a dica.

O primeiro disco deste trio composto por Fredhc (voz, letras e arranjos), Rafael Carneiro (guitarra) e VJ Impar (inserção de imagens) saiu em 2005 com o título de “Paralaxe”, e já indicava as particularidades que definiriam o trabalho do grupo. O álbum trazia um clima meio retrô, com vocal em clima oitentista, mas com uma roupagem que mesclava rock e elementos eletrônicos. Havia algo de New Order com Kraftwerk.

As letras já traziam metáforas bem sacadas como a ótima “Dr Gory Versus Spectreman”. A referência não fica tão clara aqui, mas Spectreman foi um seriado produzido no Japão no final dos anos 70, com produção capenga, mas com histórias interessantes. O herói enlatado enfrentava o vilão Dr Gory. A música do Paralaxe usa os personagens para criar uma espécie de alegoria em que Spectreman é Carlos Marighela (guerrilheiro durante os anos de ditadura no Brasil) e seu algoz, Dr Gory é o general Golbery do Couto e Silva, uma das figuras mais importantes do regime militar brasileiro (1964 – 1985). Veja um trecho da letra:

“Spectreman subversivo, alvo do alto comando, tinha um aparelho em Goiás e um míssil lituano,um esconderijo no Uruguai era amigo do Jânio fazia um Guevara-Style de charuto cubano”
Mas, o primeiro disco, apesar de bem feito, é apenas um ensaio para o que estava por vir. Under Pop Pulp Fiction saiu exatamente um ano depois e surpreendeu. O disco tinha muito mais qualidade sonora e apresentava um Paralaxe mais experimental e ousado.

Não havia, de forma alguma, a sensação de que o trio estava se procurando, tateando terrenos na tentativa de achar um norte definitivo, como aconteceu no primeiro trabalho.
por Roger Deff

Preço – R$20,00

Faixas
01 - li No Linux O Celton ( Fred HC )
02 - Bin Laden E O Bruce Wayne ( Fred HC )
03 - Lanterna Verde No Sea – Lord ( Fred HC )
04 - Raul da Bicicleta ( Fred HC )
05 - O Homem- Pássaro (Fred HC )
06 - Catch A Rising Star ( Fred HC )
07 - A Hora E A Vez De Augusto Matraga ( Fred HC )
08 - Juliano Doido ( Fred HC )
09 - A Loura Do Bonfim ( Fred HC )
10 - Um Silêncio E Um Cigarro ( Fred HC )
11 - O Homem-Azul De Ao ( Fred HC )
12 - Dr. Gori vs. Spectreman ( Fred HC )
13 - Misantropp ( Trance Remix ) ( Fred HC )

Panacea Trio - Instrumental Acústico (2005)

Preço – R$20,00

Faixas
01 - Panacea – Gilberto Mauro
02 - Castelo Branco – Marlon Trindade e Saulo Fergo
03 - O Barbeiro da Cádiz – Marlon Trindade
04 - Livre – Saulo Fergo e Olívio de Souza Araújo
05 - Viola Viperina – Gilberto Mauro, Marlon Trindade e Saulo Fergo
06 - Salamalanca Groove – Gilberto Mauro
07 - “Mal do Século” – Gilberto Mauro, Marlon Trindade e Saulo Fergo

Padre José Maria Xavier - Ofício de Trevas Vol. II (2006)

Este é o segundo e último volume da série Ofício de Trevas do compositor mineiro Padre José Maria Xavier (1819-1880).

Foi gravado pela Orquestra e Coro dos Inconfidentes, grupo criado pelo maestro Marcelo Ramos para se dedicar ao barroco mineiro.

Neste CD, constam as "Matinas de Sábado Santo" e as "Matinas da Ressurreição". Texto em inglês incluso. Estas obras são executadas até hoje na Semana Santa em São João Del-Rei.

Preço – R$25,00

Faixas
Matinas de sábado santo

Antiphona – in pace in idipsum
responsorium I – sicut ovis
Resp. II – jerusalem surge
Resp. III – plange quase virgo
Resp. IV – recessit pastor noster
Resp. V – o vos omnes
Resp. VI – ecce quomodo
Resp. VII – astiterunt reges terrae
Resp. VIII - aestimatus sum
Resp. IX – sepulto domino

Matinas da ressurreição

Invitatório
Resp. I – angelus domini
Resp. II – cum transisset sabbatum
Laudes do tempo pascal – haec dies
Antiphona final – regina coeli

Bonus track

8ª leitura de sábado santo

Pablo Bertola - O Menino e o Poeta (2005)

O Menino e o Poeta registra vinte músicas inéditas, em que todas as melodias são assinadas por um compositor de vinte anos e seus também jovens parceiros músicos e letristas. O que chama atenção é como gente tão jovem passeia com segurança e talento por essa variedade de ritmo, gênero e temas compondo um trabalho tanto de diversidade musical como poética.

Nesse mosaico musical você pode conferir os sambas, dos mais diversos estilos como “Pra Manoel”, “Primeiro Samba”, “Promessa é Dívida” até o lindo samba canção, “Amor de Carnaval” o reggae “O Amor Ruiu”, as canções de humor como “A Feira” ou “O Índio” (uma bossa nova). Das canções mais introspectivas como “Clareira”, “O menino e o Poeta”, “Talvez eu não seja poeta” (que tem a participação de Milton Nascimento), às que são uma verdadeira festa como o frevo “Guarda Chuva” ou “Maria da Graça”, um xote dos mais dançantes. Canções de amor, brejeiras como “Casamento de São João” ou “A Menina e o Curió” ou emocionadas como “Despedida” e “O que era doce”.

E pode até surpreender-se com a sonoridade rascante de “Oração ao Senhor do Mar”. Enfim, O Menino e o Poeta é o fruto suculento do trabalho de quem bebe nas origens, empresta o olhar curioso para tudo, aprende com a arte e a beleza e, correndo todos os riscos, costura com harmonia as palavras do seu canto.

Os arranjos de Gilvan de Oliveira desnudam ainda mais a diversidade brasileira das canções e realçam o novo, protegido por heranças ancestrais.

O Cd tem participação especialíssima de Milton Nascimento que, cantando com Pablo “Talvez eu não seja poeta”, constrói um dos momentos mais comoventes do disco. Também tocam, como convidados, em uma música, Ivan Corrêa (baixo), Cléber Alves (sax), Gilvan de Oliveira (violão), que também assina a direção. Serginho Silva (percussão) empresta seu toque especial a todas as faixas. Todos eles mestres na Bituca: Universidade de Música Popular.

O Menino e o Poeta foi gravado, ao vivo, em Barbacena, pela unidade móvel ARP Studio, de São Paulo.

Preço – R$30,00

Faixas
01 - Pra anoel – Pablo Bertola, Leandro Aguiar e Lido Loschi
02 - Primeiro Samba – Pablo Bertola, Leandro Aguiar e Lido Loschi
03 - Acaso – Pablo Bertola e Felipe Saleme
04 - Casamento de São João – Pablo Bertola e Júlia Medeiros
05 - O Curió e a Moça – Pablo Bertola, Ronaldo Rousset e Júlia Medeiros
06 - Despedida – Pablo Bertola e Júlia Medeiros
07 - Clareira – Pablo Bertola, Felipe Saleme e Lido Loschi
08 - O Menino e o Poeta – Pablo Bertola e Lido Loschi
09 - A Feira – Pablo Bertola e Júlia Medeiros
10 - O Índio – Pablo Bertola e Lido Loschi
11 - Tem Dó – Pablo Bertola e Felipe Saleme
12 - O Amor Ruiu – Pablo Bertola, Ronaldo Rousset e Lido Loschi
13 - Umas e Outras – Pablo Bertola, Ronaldo Rousset, Felipe Saleme e Lido Loschi
14 - Guarda-Chuva – Pablo Bertola, Leandro Aguiar, Júlia Medeiros e Lido Loschi
15 - Maria da Graça – Pablo Bertola e Lido Loschi
16 - Amor de Carnaval – Pablo Bertola e Júlia Medeiros
17 - O que era Doce – Pablo Bertola e Lido Loschi
18 - Oração ao Senhor do Mar – Pablo Bertola, Leandro Aguiar e Cíntia Duarte
19 - Talvez eu não Seja Poeta – Pablo Bertola, Ronaldo Rousset e Lido Loschi
20 - Promessa é Dívida – Pablo Bertola e Lido Loschi

Oscar Neves - Caminhos Abertos (2006)

Oscar Neves nasceu em Belo Horizonte, e teve muito cedo seus primeiros contatos com a música no próprio ambiente familiar. O irmão mais velho, Osias, hoje um de seus principais parceiros, reunia em casa a turma da faculdade para, além de estudar e discutir política, fazer música. Oscar, então, ainda criança, começou a se interessar pela música, e, principalmente, pelo violão.

Na adolescência, já participava de festivais, com suas primeiras composições, e ficava sempre entre os primeiros colocados. Isso o estimulou ainda mais a prosseguir e a continuar se aperfeiçoando, aprendendo novas técnicas de tocar, até que pôde se dedicar ao estudo propriamente, ingressando numa escola de música

Seu terceiro disco, o CD “Caminhos Abertos”, evidencia todo o crescimento e o amadurecimento do Oscar cantor, compositor e instrumentista. Neste novo trabalho, ele imprime também seu talento como letrista, arranjador e produtor fonográfico.

Preço – R$20,00

Faixas
01 - Paradoxo (Oscar Neves)
02 - Profissional liberado (Oscar Neves e Danilo Pereira)
03 - Pescador (Oscar Neves)
04 - Parangolé, parangolá (Oscar Neves e Danilo Pereira)
05 - Gerais de Minas (Oscar Neves e Danilo Pereira)
06 - Fotograma (Oscar Neves e Danilo Pereira)
07 - Coração Incapaz (Oscar Neves)
08 - Caminhos abertos (Oscar Neves)
09 - Até quando? (Oscar Neves, Danilo Pereira e Mariagê Neves)
10 - Por esses mares (Oscar Neves e Osias Neves)

Os Negros do Rosário – Congado (1987)

"Um registro da sonoridade do congado mineiro: Moçambiques, catupés, violões, flagrados em plena Festa do Congo. Um disco-documentário com fotos e falas de congadeiros.

Mais que uma gravação de músicas de congado, o disco é um registro dos sons tal qual produzido por seu grupos rituais, na cidade mineira de Oliveira."

Preço – R$25,00

Faixas
01 - Abá Cuna Zambi Pala Oso(Pedrinha de Lourdes Santos)
02 - Nêgo véio / Ela que mandou (Hélio Evangelista do Carmo)
03 - 1888 (Domínio Público)
04 - Beija-fulô/ ai, pavão...Quando Deus andou pro mundo (Domínio público)
05 - Ô, minha mãe / Meu coração está doendo(José Manoel)/ ( Maria das Graças de Morais, Celso Dimas Pinto,Francisco Machado da Silva)
06 - Tamborim / Balaim de fulo/ Vamos coroar (Domínio Público)
07 - Toque de Catupé (Lázaro da Silva)
08 - Vilão de Nossa Senhora do Rosário
09 - Vilão de Santa Efigênia
10 - A volta do mundo/ Dói coração / Chorei chorar (Domínio Público)
11 - Mariazinha (domínio público adp. Pedro Aponízio dos Santos)
12 - Ê, princesa/ Beira –mar-ô  ( Valdemir  de Souza)Ê, minha mãe / Virgem mãe das Mercês / Eu sou de voto / Venha ver(Antônio Eustaquio dos Santos)
13 - Engoma / Olé-Oleleô/ TaquaiaNa (Sebastião Pinto de Souza ,d.p. adapt)

Orquestra Experimental UFOP - Ouro Preto – Latinidade (2007)

A Orquestra Experimental Ufop/Ouro Preto foi criada em maio de 2000 pelo compositor e bandoneonista argentino Rufo Herrera, radicado no Brasil desde 1963, e Ronaldo Toffolo, ambos professores da Universidade Federal de Ouro Preto.

A Orquestra é base operacional de um núcleo de atividades formativas extra-curriculares, onde jovens estudantes de música, de nível avançado, e músicos profissionais põem em prática seus conhecimentos adquiridos. Tem como propostas o desenvolvimento de repertório diversificado em gênero e épocas e a oferta à comunidade universitária, local e itinerante, de uma programação periódico-permanente de concertos.

Célula de criação de repertório contemporâneo, propõe-se à sua difusão e registro, bem como de difusão da música dos “compositores da escola mineira”, com ênfase àqueles que atuaram em Vila Rica e Mariana nos séculos XVIII e XIX . Dentre outras, citam-se a apresentação integral, em tempos modernos, das Matinas de Natal e Matinas de São Vicente, do Reverendo Padre Mestre João de Deus de Castro Lobo (1794: Vila Rica – 1832 :Mariana) e a participação, como convidada, no DVD “Música dos compositores do passado e do presente”, dirigido por Luc Riolon, e difundido na Europa em 2005 pela televisão francesa TV 5. Dentre as cidades nas quais vem realizando concertos, além de Ouro Preto e Mariana, figuram Belo Horizonte, Juiz de Fora, Ipatinga, Itabira, Angra dos Reis, Rio de janeiro e São Paulo.

Em São Paulo, realizou concertos no Teatro Itaú Cultural e SESC Belenzinho. No Rio de Janeiro, na Sala Cecília Meireles e no Theatro Municipal, tendo como solistas Rufo Herrera (bandoneon), Ricardo Amado (violino) e Hugo Pilger (violoncelo). Como formadora de público, a Orquestra oferece ,ainda, além de seus periódicos concertos nas salas, teatros e igrejas da sede do município onde atua, agenda mensal de concertos de música de câmara, com participação de seus músicos ou de grupos conexos à Orquestra.

Democratizando o acesso à música, promove, em parceria com a Prefeitura de Ouro Preto, apresentações musicais camerísticas em todos os distritos do município. Tem como regente titular o maestro Sílvio Viegas. Realizou concertos também com regentes convidados, tais como os maestros Arnon Sávio Reis de Oliveira (MG), Ernani Aguiar (RJ) e Júlio Moretzsohn (RJ).

Preço – R$25,00

Faixas
01 – Suite Buenos Aires – Século XX – Rufo Herrera
02 – Adiós Nonino – Astor Piazolla

Sonata para Cordas – Carlos Gomes
03 – I – Allegro animado
04 – II – Allegro Scherzoso
05 – III – Largo
06 – IV – O Burrico de Pau

Concerto para Violino e Orquestra – Guerra Peixe
07 – I – Allegro Cômodo
08 – II – Andantino
09 – III – Allegro um poço vivo

10 – Graciela Y Buenos Aires – José Bragato
11 – Beco do Pilão – Chiquinho de Assis

Orquestra de Câmara Musicoop - Alma Brasileira (2005)

O interesse do público por uma coletânea de canções brasileiras orquestradas, somado ao desejo da Orquestra de ter um registro de sua trajetória de valorização da música popular fez nascer o projeto que contemplasse a música popular brasileira em todo o seu ecletismo e beleza.

O CD mescla canções já consagradas a sucessos atuais e peças pouco conhecidas; todas especialmente arranjadas e adaptadas para a peculiar sonoridade de uma orquestra de cordas.

Preço – R$25,00

Faixas
01 - Baião Barroco (Juarez Moreira)
02 - Carinhoso  (Pixinguinha)
03 - Moreninha Se Eu Te Pedisse (Anônimo)
04 - Casinha Pequenina  (Folclore)
05 - Mourão  (Guerra-Peixe)
06 - Odeon  (Ernesto Nazareth)
07 - Lua Branca (Chiquinha Gonzaga)
08 - Corta-Jaca (Chiquinha Gonzaga)
09 - Quem Sabe  (Carlos Gomes)
10 - Brejeiro (Ernesto Nazareth)
11 - Raio E Trovão  (Marcus Viana)
12 - Ave Maria  (Marcus Viana)

Omeriah - Da Cabeça aos Pés (2004)

Nos 10 anos da banda, Da Cabeça aos Pés, marca o retorno do grupo mineiro ao disco, após seis anos de shows por todo o Brasil.

Com Alexandre Boi Mourão e Fernando Dellaretti, os fundadores Juliano e Dinho Mourão, retomam o percurso do começo dos anos 90 recolocando o Omeriah na linha de frente do reggae nacional.

Preço – R$20,00

Faixas
01 - Monte dos Cristais (Juliano Mourão e Sapukaia)
02 - Da Cabeça aos Pés (Alexandre Mourão)
03 - Luz de Jah ( Lucas de Felipo , Breno Gontijo e Alexandre Mourão)
04 - Amor de Índio (Beto Guedes e Ronaldo Bastos)
05 - Zé do Fusca (Parado no Trânsito) ( Orlando Caribe e Wilson Sideral)
06 - Jambreiro (Dinho Mourão)
07 - Mary (Dinho Mourão)
08 - Mendigo (Dinho Mourão,Juliano Mourão e Kiko Klauss)
09 - Skareggae (Juliano Mourão)
10 - Meu Costume (Alexandre Mourão e Jairo Mitre)
11 - Justiça Divina (Juliano Mourão)
12 - Faixa bônus: Maré Alta (Juliano Mourão)

O Último Número - Museu do Mundo (2001)

Nascido em 1985, em Belo Horizonte, e batizado com o título do último poema de Augusto dos Anjos, o grupo O Último Número foi inicialmente formado por Gato Jair (letras e voz), John Daniel (guitarra e violão), Paulo Horta (baixo) e Clôde Franco (bateria), que gravaram seu primeiro LP independente, "O strip-tease da alma", em 1986, disco lançado pelo selo Câmbio Negro, de BH.

O segundo LP da banda, "Filme", de 1988, também independente e lançado pela Câmbio Negro, foi gravado por Gato Jair, Paulo Horta e Otávio Martins (guitarras e violões), Bob Faria (baixo) e Clôde.Os discos tiveram ótima recepção crítica e ótima acolhida do público, o que garantiu a realização de vários shows do grupo em BH, no interior de Minas, no Rio e em São Paulo. O grupo apresentou-se em locais como: Aeroanta, Circo voador, Garota de lpanema, Madame Satã, Sesc Pompéia, entre outros.

Museu do Mundo é o nome do terceiro CD da banda, que tem doze músicas, das quais três são regravações de canções registradas no segundo LP da banda, "Filme", lançado em 1988. As nove restantes são inéditas.

Além desses discos próprios, o O Último Número participou de duas coletâneas: "Rock forte", de 1987, com vários grupos mineiros, lançado pelo selo Plug da BMG-Ariola; e "Sanguinho Novo", de 1989, uma homenagem a Arnaldo Batista, dos Mutantes, gravado com vários grupos do país, e lançado pela Eldorado.

Uma das características mais marcantes de O ÚLTIMO NÚMERO são as letras compostas pelo vocalista Jair. Elas são ricas em lirismo e dialogam com a tradição poética universal, mas mantêm-se sempre atuais e refletem críticas à nossa sociedade e ao tempo em que vivemos. Por esse fato, Jair foi considerado, no final da década de oitenta, um dos melhores letristas do país pela revista Bizz.

Preço – R$20,00

Faixas
01 - A bíblia, o bêbado e as mulheres belas-lupicínica nº 5 (Jair e Otávio)
02 - Mesa posta (Jair e Otávio)
03 - Roendo as unhas (Paulinho da Viola)
04 - É que eu não sei o que eu não sou (Jair e Otávio)
05 - Os fogos dos jogos (Jair e Otávio)
06 - I fell in love one day (Arnaldo Baptista)
07 - Vermelho vivo (Jair e Paulo)
08 - Miracle (Jair e Otávio)
09 - Oração que o senhor nos ensinou (Jair e Otávio)
10 - Limbo (Jair e Paulo)
11 - Filme (Jair e Paulo)
12 - Museu do Mundo (Jair e Paulo)

O Canto das Montanhas - Festival Indígena (1998)

Esse disco registrou o I Festival de Dança e Cultura Indígena da Serra do Cipó, realizado em setembro de 1998.

Ailton Krenak, o coordenador do Festival, apresenta o disco assim:
"O Festival de Dança e Cultura Indígena da Serra do Cipó é um encontro de tribos. Nosso culto aos ancestrais, a todos os seres da Criação.

É nossa maneira de abraçar também os outros povos e culturas que vieram para cá um dia. Assim, estamos chegando das aldeias com os donos da festa para alegrar a montanha e seus espíritos ancestrais, guardadores das águas claras, no alto da Serra do Cipó."

Preço – R$20,00

Faixas
Krenak
01-Theon hô
02-Yrnõn dhiuk yndhiak
03-Hô nym paren
04-Kicrok tondon nukuin
05-Nak inhauit borum rerré
06-Po hamék
07-Taru rundhium
08-Thi ruhá nim nengãm
09-Kicrok tondon nukuin

Maxakali
10-Kuayakivi
11-Kumãtxu preto

12- Yãmiy
13- Kumãtxu vermelho

Pataxó
14-Mucará
15-Mirapé
16-Tapunahã
17-Dauê maiõ inhé
18-Penaô Baixu
19-Hô maracá txê
20-Éké ia dipê

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Nivaldo Ornelas - Fogo e Ouro (2009)

O CD “Fogo e Ouro”, lançado em 2009 pelo selo “SESC - Amigos do Tom”, retrata a alquimia, a mágica de transformar metal simples em ouro. Representar esse tema num painel sonoro foi o grande desafio do saxofonista, flautista, compositor e arranjador Nivaldo Ornelas.

Além da faixa que dá nome ao CD, a música “Nova Lima Inglesa” traça o perfil sonoro da cidade de Nova Lima, em Minas Gerias, sede da mina Morro Velho (Anglo Gold), que foi colonizada pelos ingleses. Lá, Ornelas encontrou toda a atmosfera para este trabalho.

O CD conta com as participações de Helvius Vilela(piano), Cid Ornellas(vocal), André Dequech(teclados), Juarez Moreira(violão e guitarra), Neném(bateria), Cláudio Infante(bateria), Kiko Mitre(baixo elétrico), Delia Fischer(piano), Carla Villar, Ricardo Leão(piano acústico, teclados), Paulinho Soledade, Luis Brasil(violão acústico), Marcelo Camargo Mariano(baixo),Cleber Alves e Sérgio Silva(percussão), entre outros.

Nos últimos anos, Nivaldo atuou como solista com a Rio Jazz Orchestra, a Orquestra de Jazz de Curitiba, e atuou e gravou com a UFRJazz Ensemble. Foi convidado do Projeto Circular Brasil, da Série MPB & Jazz, e coordenou o Rio Jazz Instrumental no Teatro da Caixa Econômica. Em 2009, as atenções estarão voltadas para o lançamento do Cd "Fogo e Ouro".

Preço – R$25,00

Faixas
01 - Nova Lima Inglesa – Nivaldo Ornelas
02 - Rua Java – Helvius Vilela
03 - Maracajú – Nivaldo Ornelas
04 - Dáreia – Nivaldo Ornelas
05 - Rua Genebra – Nivaldo Ornelas
06 - Rua Zurique – Nivaldo Ornelas
07 - Fogo e Ouro – Nivaldo Ornelas
08 - Preludir – nivaldo Ornelas
09 - Diminuto – Helvius Vilela
10 - Invenção No 1 – J.S.Bach
11 - Barra-Ponto – Nivaldo Ornelas

Nivaldo Ornelas - À Tarde (2007)

Em 1982, Nivaldo lançou na França seu segundo LP, “À TARDE”. Este trabalho permaneceu inédito no Brasil, mas no ano seguinte ele aproveitou algumas faixas deste álbum, gravou material novo e lançou o LP “Viagem Através de um Sonho”, sucesso de crítica e vencedor do Troféu Chiquinha Gonzaga.

Esta edição especial em CD reúne a íntegra de ambos os LPs, mais duas faixas bônus.

Preço – R$25,00

Faixas
01 - Nova Suissa, Sábado a Noite – Nivaldo Ornelas
02 - Cactus – Nivaldo Ornelas
03 - Viagem Através de um Sonho I – Nivaldo Ornelas
04 - Amanhecendo – Nivaldo Ornelas e Marcos Resende
05 - Lascívia – Nivaldo Ornelas
06 - Los Angeles – Nivaldo Ornelas
07 - Viagem Através de um Sonho II – Nivaldo Ornelas
08 - Entardecer – Joseph Engel
09 - Variações Sobre Sorriso de uma Criança – Nivaldo Ornelas
10 - João Rosa – Nivaldo Ornelas e Murilo Antunes
11 - Antílope – Nivaldo Ornelas
12 - Trem Carioca – Nivaldo Ornelas
13 - Oh Vó! – Nivaldo Ornelas
14 - Dois Mosteiros – Oswaldo Corrêa
15 - Dois Engenhos – Nivaldo Ornelas e Oswaldo Corrêa
16 - Da Minha Janela – Marcos Resende
17 - Viagem Através de um Sonho II ( intro original) – Nivaldo Ornelas

Nivaldo Ornelas - Viagem em Direção ao Oco do Toco (2005)

Viagem em direção ao oco do toco é o resultado de um trabalho que começou há muito tempo, no início da minha carreira. Muito mais que musical, é um trabalho conceitual. É como um pintor, que não pinta paisagens, mas o seu próprio interior, o momento em que está vivendo.

No nosso caso, eu e André fizemos música como se estivéssemos conversando - nada prévio, nada ensaiado, improviso puro. Eu, particularmente, acredito que os músicos em geral, num futuro muito próximo, vão retomar este caminho. Como disse, no início da carreira eu e meus amigos já tentávamos fazer este tipo de som. É claro que tecnicamente não era muito bom, mas o conceito era! O Quarteto Contemporâneo não gravou nenhum disco, mas lançou sementes que deram muitos frutos.

No meu caso específico, ele me levou direto ao grupo do Hermeto Pascoal (Montreux/1979) e, em seguida, à Academia de Danças de Egberto Gismonti. Ambos procuravam esta forma de tocar e acabaram encontrando com muito sucesso.

André Dequech é descendente direto de uma linha de pianistas mineiros com uma harmonia muito sofisticada. Esta geração começou com o Jairo Moura, pianista do Quarteto Contemporâneo, e influenciou a todos nós. André tem o toque refinado, a concepção e a audácia dos artistas inovadores. André não quer ser, ele é! Nosso trabalho começou nos anos 80 e se solidificou nos tempos em que abríamos os concertos do Toninho Horta, onde, aliás, ele é o pianista titular.
Bom, é isso aí! Espero que gostem do nosso trabalho.
*Nivaldo Ornelas

Preço – R$25,00

Faixas
01 - Conversa Inicial – Nivaldo Ornelas e André Dequech
02 - Uma Opinião – Nivaldo Ornelas
03 - Contando uma História – Nivaldo Ornelas e André Dequech
04 - Viagem em Direção ao Oco do Toco – Nivaldo Ornelas e André Dequech
05 - Barra-Ponto – Nivaldo Ornelas e André Dequech
06 - Uma Ponderação – Nivaldo Ornelas
07 - Viagem em Direção ao Sol – Nivaldo Ornelas e André Dequech
08 - Variações sobre Yankee Doodle Dandy – adaptação e arranjos Nivaldo Ornelas
09 - Uma outra Opinião – Nivaldo Ornelas
10 - Suíte Brasília – Renato Vasconcelos
11 - Outra Consideração a Respeito – Nivaldo Ornelas
12 - Para Fechar o Assunto – Nivaldo Ornelas e André Dequech

Neno Grande - Segredo Maior (2007)

Neno Grande, compositor e intérprete de Belo Horizonte, nascido no tradicional bairro boêmio de Santa Tereza, traz seu mais recente trabalho, o CD "Segredo Maior", que conta com quatorze faixas do mais puro samba de raiz.

Chorinho, maxixe, samba enredo, partido alto e dolente, compõe o repertório do sambista, que conta com participações de peso de Eliane Jansen e Zé do Monte.
O músico divide parcerias com Jorge Fernando dos Santos, Mandruvá, Geraldo Magnata, Netinho, Igor, João Cláudio Tenório, Gil Carioca, Admilson Campos e de quebra, Serginho Beagá e Rogério Pagé, que assina a maioria dos arranjos e produção do disco.

Participam ainda músicos como Alceu Maia, Produto Brasileiro (grupo responsável pela maioria das gravações), Tião do Bandolim, Bobô da Cuica (Clã do Jabuti), Kaká (Chapéu Panamá) na flauta, Sidney no violão de sete cordas, Dino Magnata seis e sete cordas, Cícero Neto no trombone, Zeuler Miquelina, Altair Barbosa, Ricardo Barrão, Brum, Aleixo, Fernando do Cavaco, Carlão e vários outros do cenário do samba mineiro.

Neno Grande, que além de já ter feito parte dos Corais do SESC, TJMG e Santa Tereza, integrou os Blocos Caricatos: Inocentes e Coloreds além das Escolas de Samba: Cidade Jardim, Bem-te-vi, Canto da Alvorada e há três anos passou a integrar a agremiação Império da Nova Era.

Preço – R$20,00

Faixas
01 - De Passe Trocado – Netinho, Neno Grande e Igor
02 - Acalanto – Neno Grande
03 - Segredo Maior – Neno Grande
04 - Presente Divino – Serginho Beagá
05 - Fera Ferida – Geraldo Magnata e Neno Grande
06 - Brilho de Luz – Neno Grande
07 - Tábua da Beirada – Jorge Fernando dos Santos e Neno Grande
08 - Sai Quebrando – Neno Grande, Netinho e Igor
09 - Medida de Precaução – Netinho, Neno Grande e Igor
10 - Arco-Íris – Neno Grande e Mandruvá
11 - Simplismente Samba – Neno Grande, Gil Carioca e Admilson Santos
12 - Recomeço – Rogério Silvestre
13 - Pra Todos os Cantos – Neno Grande e José Cláudio Tenório
14 - Pra Cima do Meio – Neno Grande

Naldo Luiz - Interpreta: “Vida e Obra do Prof. Pereirinha” (2004)

As melodias das músicas de Pereirinha exerciam um certo encantamento sobre acordeonista Naldo Luiz, que foi atraído pelo elevado nível de elaboração das melodias que caminhavam igualmente entre o teclado e os baixos do instrumento. A técnica de fole desenvolvida por Pereirinha trata o mesmo como sendo o coração do acordeon, exigindo do instrumentista uma sólida base musical.

Não há nada melhor que uma conversa com o compositor para acertar detalhes e discutir a melhor forma de execução, e foi em uma destas conversas que aflorou o desejo de gravar as composições do Prof. Pereirinha. Este projeto foi idealizado e amadurecido para que no momento certo fosse realizado.

As músicas a serem gravadas foram minuciosamente escolhidas e os arranjos detalhadamente elaborados pelo executante (Naldo Luiz), que também possui algumas de suas composições apresentadas neste Cd.

Hoje o sonho foi concretizado e, podemos afirmar que estamos muito agradecidos por fazermos parte deste sonho e por compartilhar com outras pessoas a grandeza deste mestre.                                                   

Preço – R$20,00

Faixas
01 - Gostosinho (Prof. Pereirinha)
02 - Pertinho do Céu (Prof. Pereirinha)
03 - Luar de Cuiabá (Prof. Pereirinha)
04 - Pretinha (Naldo Luiz e Ivy Anne)
05 - Mogiana da Estação Uru – Portador José Xavier Rosa (Naldo Luiz)
06 - Acordeon no Choro (Prof. Pereirinha)
07 - Lamentando (Prof. Pereirinha)
08 - Ivy Anne (Naldo Luiz)
09 - Mentir Pra Que (Prof. Prereirinha)
10 - Los Pueblos Blancos (Maurício Orosco e Naldo Luiz)

domingo, 27 de novembro de 2011

Monno – Agora (2008)

Para evitar a inércia, nada melhor do que uma balançada, um bom safanão que espante o tédio. É esse o efeito das músicas da banda mineira monno (assim mesmo, com letra minúscula) em ouvidos atentos à nova safra do rock brasileiro. Bruno Miari (voz e guitarra), Coelho (guitarra), Euler (baixo) e Koala (bateria) têm uma característica preciosa: senso de URGÊNCIA (assim mesmo, com letra maiúscula), tanto para as melodias quanto para a nascente carreira do monno.

Mas a urgência aqui é muito mais uma necessidade do corpo do que um objetivo de mercado. Até porque, “o que é real além da impressão do que se sente?”, pergunta Bruno em “Silêncio”.

Mais divertido do que rotular é ouvir canções como “A falta” ou “Lugar algum”. As ocasionais dissonâncias nos acordes e quebrada nas batidas provocam uma inquietude, uma vontade de fazer alguma coisa a respeito. Talvez isso seja uma impressão boba, algum transtorno obsessivo despertado pelas guitarras altas. Mas de alguma forma a impressão pode fazer sentido: o monno esta aí e você precisa fazer alguma coisa a respeito.
* Rodrigo Ortega é editor da revista eletrônica Pílula Pop (www.pilulapop.com.br)

Preço – R$10,00

Faixas
01 - Enquanto o Mundo Dorme
02 - Carta Pra Depois
03 - O Pouco que Eu Quis
04 - As pequenas coisas
05 - Acontece
06 - 21 Dias

Miguel dos Anjos - Esse Samba todo é Nosso (2007)

Corpulento, voz potente, Miguel dos Anjos já surpreende pela suavidade com que se comporta e canta. A suavidade de ser e cantar é, como se vê logo, uma opção existencial e musical.

Não é por acaso que neste seu primeiro disco, “Esse samba todo é nosso” (Fina Flor), Miguel, de forma até inconsciente, empresta sua suavidade a algumas músicas criadas pelos mestres da suavidade musical. De Mário Reis, o primeiro cantor moderno (porque desprovido de efeitos, com o canto o mais próximo possível da fala cotidiana) do Brasil, quiçá do mundo, Miguel pinçou “Quando o samba acabou”, um Noel Rosa menos festejado do que merecia, samba narrativo, melancólico, belo de doer. De Paulinho da Viola, enfrenta a obra-prima “Coisas do mundo, minha nega”, numa versão originalíssima, guiada por uma batucada delicada conduzida por atabaque e trombone. Curioso que ambas as canções, de Noel e Paulinho, são sambas leves e sincopados que contam histórias secas, pungentes, de se chorar mais para dentro do que com lágrimas. E que, numa outra composição, “Eu canto samba”, Paulinho cita “Quando o samba acabou”, mostrando sua filiação a esse tipo de estética, digamos, suave. Da qual Miguel é seguidor.

Em seu primeiro disco, ao recriar Mário Reis / Noel e Paulinho da Viola, Miguel dos Anjos diz portanto de onde veio, algo muito importante para um artista. Mas além de cantor, compositor, ele também diz de onde veio de forma confessional no samba de feitio clássico que dá nome ao disco, “Esse samba todo é nosso”: “Assim como a água não pertence ao rio / Que leva a chuva para o mar / Quando eu canto sou somente leito pro samba passar”, diz Miguel num verso que Paulinho da Viola seguramente assinaria não apenas pelo que diz mas pelas insuspeitadas metáforas com água.

Continua dizendo de onde vem no samba também próprio que abre o CD, “Bênção em vida”: “Não foi de lá foi daqui / A fonte do raio de luz que iluminou sua canção / Foi por gratidão / Que o velho anjo, tomado de fé, seu samba abençoou”. Que “anjo” é esse? O “Anjo da Velha Guarda”, o clássico contemporâneo de Moacyr Luz e Aldir Blanc recriado por Miguel, verdadeiro hino dos sambistas de hoje, protegidos e inspirados pela Velha Guarda mas com a criatividade apontada para o futuro.

Miguel dos Anjos é mineiro e, desculpem o clichê, discreto. Figura importantíssima na noite de Belo Horizonte, ele criou eventos que entraram para a história da música local, como o “Samba do compositor”, dedicado a autores como Nei Lopes, Hermínio Bello de Carvalho e Walter Alfaiate. Ou o “Samba da madrugada”, roda que acontece aos sábados no bairro Caiçara, tradicional reduto do samba e do choro de BH, que começa às 2h e só termina quando raia o dia. Coisa de malandro que gosta de samba e gosta da noite.

Preço – R$20,00

Faixas
01 - Benção em Vida – Miguel dos Anjos e Mestre Jonas
02 - Anjo da Velha Guarda – Moacyr Luz e Aldir Blanc
03 - Barravento – Ruy Quaresma e Nei Lopes
04 - Esse Samba todo é Nosso – Miguel dos Anjos, Mestre Jonas e Mário Roberto Ferreira
05 - Quando o Samba Acabou – Noel Rosa
06 - A Nível de...- joão Bosco e Aldir blanc
07 - coisa do Mundo, minha Nega – Paulinho da Viola
08 - Canção do Sal – Milton Nascimento
09 - Bem-Vinda Presença – Miguel dos Anjos
10 - Ela Desatinou – Chico Buarque
11 - Olhos Verdes – Vicente Paiva
12 - Samba da madrugada – Ruy Quaresma e Nei Lopes

Mente Fria - Castelo de Bandido (2007)

Grupo fundado em 99, da zona sul, morro do papagaio em belo horizonte, integrantes: nem favela, mano gu, dj liu.

Ganhador do premio bambaataa de hip hop do de 2005, como revelação do ano, primeira apresentação foi no calabolço no clube da rima.

Preço – R$15,00

Faixas
01 - Introdução
02 - Castelo de Bandido
03 - O Por do Sol
04 - Só os Verdadeiros
05 - Refém do Medo
06 - Zona Sul
07 - Pra Viver no Gueto
08 - Favelado Rimador
09 - Destino
10 - Cada um por Si
11 - Adeus Vagabundo
12 - Numa Onda
13 - Role
14 - Boa Sorte
15 - Berel
16 - Infelizmente

Menina do Céu - O Dia em que o Sol declarou-se para a Lua (2007)

Menina do céu: uma garota, quatro caras e a vontade de fazer boa música. Sem se prender a rótulos, o grupo de Belo Horizonte busca nas raízes da música brasileira a inspiração para criar a sua própria história.

Com canções autorais e regravações ousadas, chega ao álbum de estréia, que consegue reunir simplicidade e sofisticação.
O contato com Henrique Portugal (Skank) e Ruben di Souza, que assumiram a produção do CD, levou o grupo a se aventurar por outros caminhos e o CD é um retrato bem acabado do que a banda faz no palco.

O passado lírico da cantora (antes de formar a banda, ela fez parte de vários corais, como o Ars Nova e o Coral Lírico de Minas Gerais ) vem logo à tona. Izabella brinca dizendo que o Menina do Céu criou o forrópera. Sem medo de ousar, o grupo regravou “Habanera”, a ária mais popular da ópera “Carmen”, de Georges Bizet. Estranho? Espere vê-la ao vivo. É, de longe, um dos momentos de maior calor do público.

Preço – R$20,00

Faixas
01 - Floresta – Theo Lustosa e Paulinho Motta
02 - Lança Perfume – Rita Lee e Roberto de Carvalho
03 - Lilith - Theo Lustosa e Paulinho Motta
04 - Amor – João Apolinário e João Ricardo
05 - Carmem/ Habanera – Georges Bizet
06 - Foi Deus quem fez Você – Zé Ramalho
07 - Menina do Céu - Theo Lustosa, Paulinho Motta, Izabella Brant e Gustavo Brant
08 - A Natureza das Coisas – Accioly Neto
09 - Menino Angola - Theo Lustosa e Paulinho Motta
10 - Dalila - Theo Lustosa, Izabella Brant e Túlio Lustosa
11 - Frevo Mulher – Zé Ramalho
12 - Bônus – Menina do Céu ao Vivo

Melão e Leri - Notas de Viagem (1980)

Notas de Viagem é resultado de um projeto realizado há 29 anos, depois de um ano de viagens e pesquisas na região do Vale do Jequitinhonha, tendo como convidados o Coral Trovadores do Vale e os Tamborzeiros da Festa do Rosário, ambos de Araçuaí.

Produção independente feita por dois grandes músicos da terra, Melão e Lery Faria Jr, o disco teve apoio financeiro da Coordenadoria de Cultura de MG e da Secretaria de Planejamento de MG.

O Álbum nasceu como fruto de uma pesquisa, uma grande jornada cultural chamada Projeto Jequitinhonha – Uma Expedição Cultural coordenado pelo artista plástico Paulo Laender e mais um grupo de artistas e intelectuais mineiros. A proposta do grupo era pesquisar a cultura local através de atividades como música, dança, teatro e artes-plásticas.

O disco foi um dos frutos desse trabalho, na área da música. Os músicos percorreram diversas cidades do norte de Minas como Berilo, Araçuaí, Itaobim e Chapada do Norte, procurando resgatar através de composições próprias e também de domínio popular, a essência da região.

Preço – 20,00

Faixas
01 - Jequitinhonha – Lery e Paulinho Assunção
02 -Folias – D.P. Adaptação Lery e Melão
03 - Comprador de Sonhos – Lery e Melão
04 - Carambola – Melão e Murilo Antunes
05 - Tambores do Rosário – D.P. Irmandade do Rosário/Araçuaí
06 - Mulher da Roça Grande – Melão
07 - Chapada do Norte – Melão
08 - Boi Janero - D.P. Adaptação Lery e Melão
09 - Águas do Araçuaí – Melão e Paulinho Assunção
10 - Papagaio Amoroso – D.P. Adaptação Melão
11 - Canoeiro/Beira Mar – D.P. Coral Trovadores do Vale/Araçuaí
12 - Notas de Viagem – Lery

Mauro Zockratto - Pelo Espaço de um Compasso (2007)

Pelo Espaço de Um Compasso é o primeiro trabalho produzido e dirigido por seu intérprete Mauro Zockratto. Embora com formato intimista: violão(Tabajara Belo) e violão 7 cordas(Adir Reis), o samba é destaque no repertório.

Um número extenso de canções foram pesquisadas pelo músico, que entre sambas do passado e de novos compositores, selecionou dez temas.

Noel Rosa, Ataulfo Alves e Elton Medeiros foram alguns dos mestres consagrados escolhidos pelo cantor que, com unidade, intercalou seus sambas às composições inéditas do jovem mineiro Marcelo Jiran Xavier, além do Matheus Brant e seu parceiro paraense Renato Rosa, ambos do grupo de samba Chapéu Panamá.

A participação do Renato Rosa destaca-se não somente pelo samba Pampulha Mar, que abre o CD, composto em parceria com Matheus, mas cantando em dueto com o cantor na faixa nº 2, cujo título dá nome ao álbum. Brilhantemente, Renato ainda, assina o projeto gráfico do trabalho, contendo fotos e ilustrações do cantor que é também formado em Artes Plásticas.

Pelo Espaço de Um Compasso conta com uma faixa bônus intitulada "Macega". Um surpreendente Tango composto e executado ao piano pelo cantor/compositor e instrumentista Marcelo Jiran, contribuinte de mais três sambas no álbum, onde o cantor Mauro Zockratto fecha o trabalho exibindo uma outra faceta do seu maior prazer na vida: interpretar a diversidade da boa música.

Preço – R$20,00

Faixas
01 - Pampulha Mar – Renato Rosa e Matheus Brant
02 - Pelo Espaço de um Compasso – Matheus Brant
03 - O Samba é Assim – Marcelo Jiran Xavier
04 - Hora H – Elton Medeiros e Antonio Valente
05 - Planta Imortal – Serafim Adriano
06 - Samba Chorado – Marcelo Jiran Xavier
07 - Meu Barracão – Noel Rosa
08 - A Felicidade perdeu meu Endereço – Pedro Caetano e Claudionor Cruz
09 - Samba no Tom - Marcelo Jiran Xavier e Serginho Olly
10 - Solitário – Ataulpho Alves
11 - Faixa Bônus – Macega - Marcelo Jiran Xavier

Matheus Barbosa – Naturalmente (2007)

Habituado a tocar com feras como Chico Amaral, Nénem, Cléber Alves e Beto Lopes (para não citar os músicos que vão acompanhá-lo hoje), ele tem desenvolvido bastante suas habilidades na guitarra e espera em breve lançar o sucessor de Naturalmente, álbum de estréia que gravou em 2006 com músicas escritas quando tinha 12 anos.
Define seu estilo como “jazzístico, brasileiro, fusion e, mais profundamente, mineiro”.

Preço – R$20,00

Faixas
01 - Bem Maior – Matheus barbosa
02 - Tão Bosco – Enéias Xavier
03 - Matheando – Irio Jr.
04 - Bananau – Matheus Barbosa
05 - Goiânia – Enéias Xavier
06 - Naturalmente – Matheus Barbosa
07 - Viagem – Edvanilson Rodrigues
08 - Outono – Matheus Barbosa e Jonatas Venâncio
09 - Selene – Matheus Barbosa
10 - Velhos Tempos – Enéias Xavier
11 - Elevador – Matheus Barbosa e Isac Oliveira

Mario Gil – Contos do Mar (2004)

No CD Contos de Mar, Mario Gil apresenta um trabalho temático em parceria com o letrista Paulo César Pinheiro.

Este CD lhe rendeu o Prêmio Ary Barroso, na categoria Compositores. Destaque para as faixas Anabela, Rainha do mar, Nove luas e Rendas de prata

Preço – R$25,00

Faixas
01 - Cargueiro – Mario Gil e Paulo César Pinheiro
02 - Anabela – Mario Gil e Paulo César Pinheiro
03 - Lenda Praieira – Mario Gil e Paulo César Pinheiro
04 - Rainha do Mar – Mario Gil e Paulo César Pinheiro
05 - Essa Moça – Mario Gil e Paulo César Pinheiro
06 - Submerso – Mario Gil e Paulo César Pinheiro
07 - Outro Quilombo – Mario Gil e Paulo César Pinheiro
08 - Flor Ardente – Mario Gil e Paulo César Pinheiro
09 - Nove Luas – Mario Gil e Paulo César Pinheiro
10 - Lá – Mario Gil e Paulo César Pinheiro
11 - Rendas de Prata – Mario Gil e Paulo César Pinheiro
12 - Samba de Roda na Beira Mar – Mario Gil e Paulo César Pinheiro

Mario Gil – Comunhão (2007)

Produzido por Homero Ferreira, Comunhão é o 3º trabalho autoral do violonista e compositor Mario Gil.

Ao contrário do seu trabalho anterior "Contos do Mar" - trabalho temático em parceria com o poeta Paulo César Pinheiro - o CD Comunhão reuni 12 canções diversas, algumas com novos parceiros como Zeca Ferreira e Rodolfo Stroeter.

Comunhão, é a oportunidade de ouvir, na voz do compositor, 7 canções inéditas e 5 canções que já haviam sido gravadas por cantores da nova geração. Dançapé (Mônica Salmaso - Voadeira); Comunhão (Renato Braz - Quixote); Caruana (Carmina Juarez); De Flor em Flor (Consuelo de Paula) e Imperador da Ralé (Mateus Sartori).

Preço – R$25,00

Faixas
01 - Dançapé – Mario Gil e Rodolfo Stroeter
02 - De Flor em Flor – Mario Gil
03 - Olho-de-fogo – Mario Gil e Paulo César Pinheiro
04 - Acalanto – Mario Gil e Zeca Ferreira
05 - Mestre Capiba – Mario Gil e Paulo César Pinheiro
06 - Vaga-lume – Mario Gil e Renato Braz
07 - Caruana – Mario Gil e Paulo César Pinheiro
08 - Comunhão – Mario Gil
09 - Imperador de Ralé – Mario Gil e Zeca Ferreira
10 - Pajé – Mario Gil e Paulo César Pinheiro
11 - Minha Terra, meu Lugar – Mario Gil
12 - Despedida – Mario Gil

Maria Bragança – Alma Barroca (2000)

A instrumentista, compositora, musicista e saxofonista Maria Bragança está divulgando o CD duplo Alma Barroca. Gravado em estúdios da Alemanha e do Brasil há dez anos, o álbum foi lançado em vários países da Europa. Com inusitadas releituras de Villa-Lobos, Pixinguinha, Radamés Gnatalli, Piazolla, Bach e Milhaud, Alma Barroca permanecia inédito no Brasil.

Recentemente o CD foi lançado na cidade mineira de Araxá , onde a musicista se apresentou ao lado da pianista Maria Teresa Madeira. O álbum apresenta um diálogo entre o erudito, o jazz e o popular e as músicas não são genuinamente barrocas, mas sim possuem a alma do barroco por apresentarem influências culturais e musicais da África, Brasil e Europa.

Preço – R$35,00