quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Dona Jandira e Túlio Mourão – Afinidades (2017)

Dona Jandira, 79, ouvia sua mãe cantar em casa versões para músicas vindas da Espanha, França, Itália, México e Estados Unidos. Todas no idioma português, pois era assim que elas chegavam através do rádio. E foi assim que ela as apresentou para Túlio Mourão, 65. “Cantarolei músicas que eu sabia de cor e o Túlio se surpreendeu. Porque ele só conhecia no original em francês, inglês, italiano, e eu em português”, conta Jandira.

Munidos desse repertório que abarca clássicos como “Além do Arco-Íris”, “Hino ao Amor”, “Jalousie”, “Luzes da Ribalta” e “Sorri”, todos vertidos para a nossa língua pátria por nomes como Braguinha, e ainda “Com que Roupa?” e “Último Desejo”, de Noel Rosa, a dupla concebeu o álbum “Afinidades”.

“O crédito desse encontro deve ser dado ao projeto ‘Caixa Acústica’, que propõe reunir duplas inéditas no palco. Foi uma experiência baseada em admiração mútua. Jandira sempre me chamou atenção pela singularidade de seu perfil artístico e pelo que sua figura representa” enaltece Mourão, ao se referir à cantora alagoana que atualmente vive em Itatiaia, no interior de Minas. “Quando imaginamos um trabalho juntos, com piano e voz, muita gente achou essa união improvável, mas nós passamos longe dessa reflexão, porque o que acontece é que temos uma longa faixa de convergência”, assegura o músico.


Set list. Na hora de pinçar apenas uma canção desse repertório, Mourão é enfático. “Sem dúvidas a mais emblemática é ‘Hino ao Amor’, lançada pela Edith Piaf. Escutei todas as versões para esse trabalho. De Maysa, Dalva de Oliveira, todas cantaram com intensidade”, afiança.

Para manter a fuga da obviedade, Jandira escolhe outra. “Eu era meninoca, garota, e minha mãe cantava ‘Rosas Vermelhas para uma Dama Triste’. Me faz lembrar muita coisa do passado”, declara a entrevistada. Apesar da diversidade, Mourão é capaz de enxergar um discurso que une as músicas alinhavadas.

“Creio que esse álbum pode nos levar a vivenciar uma dimensão poética e romântica dentro da gente que se faz mais do que necessária como antídoto contra a enorme indiferença que nos cerca e a perplexidade que nos assalta”, convoca o pianista. “Esse é meu preceito mais insistente, a afinidade desse repertório iguala a todos em um profundo humanismo, são sentimentos que atingem a todos”, avalia.

E é voltando às suas raízes que o instrumentista e arranjador de Divinópolis aponta uma solução para a encruzilhada. “O mineiro tem essa capacidade de se voltar para dentro, vasculhar e descobrir preciosidades, seja ouro ou minério. Está no nosso perfil psicológico”, constata.

por RAPHAEL VIDIGAL

Preço – R$28,00

Faixas:
01 - Além do Arco Íris - Harold Arlen, E. Harburg e Eliseu Miranda
02 - Hino Ao Amor - Margueritte Monnot, Edith Piaf e Odayr Marsano
03 - Jalousie - jacob Gade e Oswaldo Santiago
04 - Cantei Um Blues - Altay Veloso e Paulo Cesar Feital
05 - Perfídia - Alberto Dominguez
06 - Com Que Roupa - Noel Rosa
07 - Rosas Vermelhas Para Uma Dama Triste - Roy Brodsky, Sid Tepper e Romeo Santos
08 - Último Desejo - Noel Rosa
09 - nenhum Verão - Túlio Mourão
10 - Luzes da Ribalta - Charles Chaplin, Braguinha e Antonio Almeida
11 - Minha Oração - James Kennedy, Georges Boulanger e Cauby de Brito
12 - Sorri - Charles Chaplin, Geofrey Parsons, John Turner e Braguinha

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Aparecida Reinos Negros (2017)

O disco “Aparecida, Reinos Negros” reúne três reinados, popularmente conhecidos como congados, do bairro Aparecida em BH. O álbum tem participação de Chico César, Fabiana Cozza, Mauricio Tizumba, Pereira da Viola e Sérgio Pererê.

Reinados:
Guarda de Moçambique do Divino Espírito Santo do Reino de São Benedito
Guarda de Moçambique e Congo de Nossa Senhora do Rosário e Sagrado Coração de Jesus - Irmandade Os Carolinos
Guarda de Congo Feminina de Nossa Senhora do Rosário

Preço – R$40,00

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Grupo Mambembe - Pequena História que virou Canção (2016)

CD "Grupo Mambembe - pequena história que virou canção", produção de 2016 independente, com gravações originais restauradas do Grupo Mambembe, de Belo Horizonte, MG.

Compõem o CD 15 faixas, gravações restauradas do Grupo Mambembe, com momentos distintos, retiradas do show “Divisor de Águas” – Grupo Mambembe (1978); do LP Mambembe – Grupo Mambembe (1981); do LP “Música de Minas” – Coletânea Fundação de Educação Artística (1981); do LP “Travessia – o canto dos mineiros” – Coletânea Fundação Clóvis Salgado (1982); do show “Memória”, de Toninho Camargos (1983). Faixa com gravação inédita de Tempo Mambembe (de Cadinho Faria e Toninho Camargos). Junto ao CD, um encarte, com textos explicativos sobre a produção.

Preço – R$28,00

Faixas:
01 - Rio Araguaia - LP Música de Minas;
02 - Falando da vida - ao vivo show “Divisor de Águas”;
03 - Raiz - ao vivo show “Divisor de Águas” - música incidental “Brejeiro” de E. Nazareth
04 - Camará - ao vivo show “Divisor de Águas”;
05 - A princesa e o cavaleiro - ao vivo show “Divisor de Águas”;
06 - Bilhete mofado - LP Mambembe;
07 - Melhor de três - LP Mambembe;
08 - Natureza morta - LP Mambembe;
09 - Nobre Almirante - LP Mambembe;
10 - Primavera - LP Travessia - o canto dos mineiros;
11 - Caco Cachaça - ao vivo show “Memória”;
12 - Decotado - ao vivo show “Memória”;
13 - Nas cordas do meu violão/Eu sou poeta - ao vivo show “Memória”;
14 - Semente de canção - C2 Semente de canção;
15 - Tempo Mambembe - inédita.

Affonsinho – Certeza? (2017)

Se antes de pensar em ser músico profissional o belo-horizontino Affonsinho, 56, recebeu do pai um violão dado de presente por John Lennon, pode-se afirmar que há um fecho perfeito nesta história quando, no novo disco, intitulado “Certeza?”, o presente veio por parte do filho de Affonsinho.

“Ele quis produzir o disco para dar uma espécie de virada na minha carreira e jogar o meu trabalho para um lado muito diferente daquilo que eu fiz até agora”, revela o músico, em referência ao filho Frederico Heliodoro, que também participou dos arranjos e como multi-instrumentista.

Já a outra história é uma fábula que permanece no dia a dia de Affonsinho. “John Lennon foi meu primeiro herói. Quando morava no Rio com a minha família, meu pai inventou essa história que encontrou o Lennon em Copacabana e ganhou dele um violão que era para mim, e eu, muito criança, acreditei”, recorda.

Com 11 faixas autorais, três em parceria com o filho, o álbum de Affonsinho passeia, assim, entre as primeiras lembranças que se mantém em seu coração e o desejo pelo novo instigado por sua cria. “Todas as músicas têm história. A que dá título ao trabalho é sobre essa mania das redes sociais onde as pessoas querem ter certeza e dar opinião sobre tudo, futebol, política, filosofia”, elabora o músico, aberto às incertezas desse mundo.
por RAPHAEL VIDIGAL

Preço – R$28,00

Faixas:
01 - Certeza? - Affonsinho Heliodoro
02 - Papo Cabeça - Affonsinho Heliodoro
03 - Encontrar Quem Te Entenda - Affonsinho Heliodoro e Frederico Heliodoro
04 - Saber Gostar - Affonsinho Heliodoro
05 - Bailarininha - Affonsinho Heliodoro e Frederico Heliodoro
06 - O Meu Pai Tava triste - Affonsinho Heliodoro
07 - Perdoar Meus Heróis - Affonsinho Heliodoro e Frederico Heliodoro
08 - O Amor Me Prendeu NO Seu Vôo - Affonsinho Heliodoro
09 - Quero da Gente Um Poema - Affonsinho Heliodoro
10 - Ah, Se Pudesse Com Você - Affonsinho Heliodoro
11 - Como Se Fosse Eu - Affonsinho Heliodoro

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Luiz Gabriel Lopes – Mana (2017)

Cultivar as utopias. Não perder de vista a luz no fim do túnel. Como professar o otimismo em uma era carregada de más notícias? “Transformando a fé numa oração pra se cantar”, responde Luiz Gabriel Lopes já na primeira canção de “MANA”, seu terceiro disco. A produção é de Lenis Rino e todas as músicas foram gravadas por Téo Nicácio (baixo), Luiz Gabriel Lopes (voz e guitarra), Mateus Bahiense (bateria e percussão) e Daniel Pantoja (flauta).
“Na minha visão, o álbum se divide em dois lados, um mais solar e outro mais noturno”, afirma LG, lembrando que a música que divide as duas partes, “Quiléia”, tem participação de Ceumar. A outra participação é a do paulista Maurício Pereira, que divide os vocais com Luiz Gabriel em “Apologia”.“Em termos de sonoridade, o disco mostra a busca por um som mais enxuto, depois do ‘Fazedor de Rios’, que é muito arranjado. Queria um álbum com menos elementos e mais destaque para letra, melodia e voz”, explica. “Representa uma vibração que eu acredito e fico feliz em ser veículo. A coisa de ter esperança, de ser otimista neste momento que vivemos, de ver que a gente pode vencer obstáculos com a força da intenção”, finaliza.
Preço – R$28,00
Faixas:
01 – 1986 – Luiz Gabriel Lopes
02 – Apologia – Luiz Gabriel Lopes
03 – Matança – Augusto Jatobá
04 – Música da Vila – Luiz Gabriel Lopes e Téo Inácio
05 – O Cangaço Lírico – Luiz Gabriel Lopes, Téo Inácio Mateus Bahiense e Daniel Pantoja
06 – Quiléia – Luiz Gabriel Lopes e paulo Cesar Anjinho
07 – 381 Blues – Luiz Gabriel Lopes e Téo Inácio
08 – Caboclin – Gustavito e Thiago Braz
09 – Yoko – Luiz Gabriel Lopes e Téo Inácio
10 – Um Índio - Luiz Gabriel Lopes e Téo Inácio

Graveola – Camaleão Borboleta (2016)

Nessa última década, a Austrália firmou-se como lar da Psicodelia de nossos dias. Há, porém, uma raiz sua bastante brasileira, da tradição de Os Mutantes até o reconhecimento recente de Boogarins no além-mar, uma familiaridade que esse estilo parece encontrar organicamente no país, talvez pelas cores naturais de nossos ritmos, talvez pela desinibição de sobrepor timbres e efeitos, principalmente na guitarra, que por aqui habita.
Camaleão Borboleta tem a ver com isso. Ao longo de suas dez faixas, a banda mineira Graveoladeixa seu "lixo polifônico" nas entrelinhas para criar um disco dinâmico e destemido, uma reunião de influências e afluências no protagonismo no timbre da guitarra elétrica e nas vozes que argumenta em favor da "metamorfose ambulante" tão característica da música popular do Brasil - como o título da obra denuncia.
Essa mutação vem em ritmos e escolhas de timbres, que evocam desde Novos Baianos até o axé "de raiz" dos anos 80 dentro do nosso imaginário do que é ou deveria ter sido "MPB" nos últimos 40 anos, com suas harmonias tão próprias e seu natural jeitinho de fazer qualquer cotidiano virar uma crônica poética, seja com um certo humor (Tempero Segredo) ou cheia de romantismo (Carta Convite).
Seu maior mérito acaba sendo - mesmo e apesar das excursões da banda por outros países - criar uma obra que dialoga com os conceitos e preconceitos de seus conterrâneos, mais do que um disco "pra gringo ver". Aqui em sua casa, Camaleão Borboleta não é cool nem tenta ser, é uma grande obra que nos relembra a fluência que Graveola tem em criar belas canções em par com a safra do melhor que a terra dá - no caso, a tal da Psicodelia.
Por André Felipe de Medeiros
Preço – R$28,00
Faixas:
01 – Maquinário – LG Lopes
02 – Índio Maracanã – José Luis Braga
03 – Aurora – Luiza Brina e Maria Raquel Dias
04 – Tempero Segredo – José Luis Braga
05 – Talismã – LG  Lopes Gustavita e Chicó do Céu
06 – Sem Sentido - José Luis Braga
07 – Costi – Luiza Brina
08 – Lembrete - LG  Lopes Gustavita e Chicó do Céu
09 – Back in Bahia – Luiza Brina e Gabo Gabo
10 – Carta Convite – LG Lopes

Gedeon Antunes – Bagatelas e Badulaques (2017)

Gedeon Antunes é músico, publicitário, designer e empresário. Com influências da música das décadas de 1960 e 1970, ele leva para o seu primeiro disco o frescor do novo e as referências dos clássicos. A sua trajetória na música começou na adolescência tocando em bandas couvers e autorais de clássicos do rock da década de 1970. Agora, o músico apresenta o disco “Bagatelas e Badulaques” com repertório autoral e influências do rock, do blues e do folk.

O disco “Bagatelas e Badulaques” conta com sete músicas, o álbum mescla referências do clássico como Bob Dylan e Janis Joplin e também traz uma identidade moderna e atual, é possível identificar no repertório o rock clássico e também uma nova linguagem, mais atual e brasileira”, explica.

Artistas como Raul Seixas, Rita Lee, Alceu Valença, Beatles, Bob Dylan e Janis Joplin estão entre as referências do artista. Gedeon Antunes também é idealizador do projeto “Folk and Blues”, que leva para espaços alternativos de Belo Horizonte shows autorais e releituras de clássicos do folk e do blues e do aplicativo para celulares “Cena Autoral”, que reúne o ecossistema musical em uma plataforma.

Preço – R$15,00

Faixas:
01 – Blues do Fusquinha – Gedeon Antunes
02 – More Horse - Gedeon Antunes
03 – Rodo Novo - Gedeon Antunes
04 – Free Way - Gedeon Antunes
05 – Daquele Tempo - Gedeon Antunes
06 – O Que você Quer - Gedeon Antunes
07 – Montanha de Pedra - Gedeon Antunes




sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Dudu Lima – Som de Minas (2017)

Composto por 10 canções autorais do compositor e instrumentista mineiro Dudu Lima, gravadas nas montanhas de Minas Gerais, no Estúdio Versão Acústica, com a sonoridade inovadora do Dudu Lima Trio, composto por Dudu Lima (Contrabaixos), Ricardo Itaborahy (Teclados e Vocais) e Leandro Scio (Bateria e Percussão)

Este trabalho traz composições inspiradas pela música mineira com concepção jazzística universal, onde a improvisação é ingrediente fundamental. O trio dialoga em construções harmônicas, rítmicas e melódicas onde a dinâmica tem lugar de destaque.

Preço – R$30,00

Faixas:
01 – Filho Amado/ Nascimento
02 – San Juan
03 – Alegria de Viver
04 – Suite do Anjo Negro Parte I – Mistério
05 - Suite do Anjo Negro Parte II – O Vôo do Anjo
06 – manhã de Som
07 – All Sky
08 – Cabo Frio
09 – Canção de Vera Lucia
10 – Uirapuru

Todas composições autorais de Dudu Lima


Guilherme Ventura – Dois Lados (2017)

Guilherme Ventura é um compositor e multi-instrumentista. Inicialmente se aprofundou na música como autodidata e só aos 24 anos estudou música na Fundação de Educação Artística e mais tarde na Bituca - Universidade de Música Popular, tendo como mestres o violonista Gilvan de Oliveira e o maestro Ian Guest. Em sua discografia possui o disco “Bucadim de Samba” (2007) gravado com a Banda Cirandeiros. Em 2017 lança “Dois Lados”, seu primeiro álbum.

O álbum:
Gravado no Confraria Home Studio, o álbum de estreia de Guilherme Ventura está disponível em todas as plataformas. Intitulado “Dois Lados”, o primeiro álbum de Guilherme Ventura é a síntese da essência da busca do artista pelo equilibro das ideias.

A obra autoral traz em si uma divisão nítida em diversos aspectos: de um lado um disco que se apresenta solar, místico, que finca os pés nas terras ancestrais e carrega o afeto das relações do artista. Do outro lado um disco crente nas ações e relações humanas que geram forças que constroem a história, uma faceta noturna, urbana, de ruas carregadas de outdoor e luzes, grafites e coletividade.

“Dois Lados” é um disco permissivo, que dialoga com o experimentalismo e o pop, tendo como instrumento em uma das faixas um chinelo de dedo que conduz uma das músicas mais regionais do disco.

Guilherme Ventura não estaciona em lugar nenhum, é um nômade da estética musical que se permite ser aquilo que pulsa em sua verve. O disco conta com várias participações, Pedro Morais, Daniel Guedes,  Johnny Herno, Maíra Baldaia, Nath Rodrigues, Xicas da Silva, Rafael Eloi,  a Chilena Claudia Manzo e o Congolano Yannik Delass.

Preço – R$25,00

Faixas:
01 – Reza - Guilherme Ventura
02 – No Inércia - Guilherme Ventura
03 – Procissão - Guilherme Ventura e Daniel do Carmo
04 – Rodas dos Orixás - Guilherme Ventura
05 – Sem pressa - Guilherme Ventura
06 – Miragem de um Outro - Guilherme Ventura
07 – Nefasta Praga - Guilherme Ventura
08 – Obirim - Guilherme Ventura e Nath Rodrigues
09 – Utópica - Guilherme Ventura
10 – Criola - Guilherme Ventura


quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Maíra Baldaia - Poente e Outras Paisagens (2016)

Maíra Baldaia é uma cantora, compositora e atriz mineira. A artista leva para o seu trabalho influências da afro-mineiridade e da cultura brasileira. Formada em música (Bituca – Universidade de Música Popular) e em teatro (Universidade Federal de Minas Gerais), Maíra apresenta versatilidade e identidade no palco.

Em 2016, a artista lançou em Belo Horizonte o seu primeiro álbum. Denominado “POENTE e outras paisagens”, o disco traz 12 faixas autorais compostas pela cantora e também parcerias com outras compositoras mineiras. Suas composições falam sobre a mulher negra, espiritualidade, liberdade e amor ao ritmo da nova MPB.

Em 2017, a cantautora lançou com grande repercussão seu primeiro vídeo clipe da música "Insubmissa" e depois seguiu em Turnê, passando por cidades de Portugal, São Paulo e Minas Gerais.

Em seu trabalho autoral, a artista destaca a enunciação da mulher, sobretudo a mulher negra, e leva poesia, versatilidade, identidade e teatralidade para o palco. Com uma sonoridade que mescla a nova MPB e as influências do tambor afro mineiro, Maíra segue sem estar engessada a um gênero apenas e brinca com a poesia, o blues, o jazz e o samba com um estilo singular, leve e marcante. Maíra Baldaia, que tem se destacado com seu trabalho na cena musical, é considerada uma das representantes da nova safra de bons cantores e compositores mineiros.

Preço – R$25,00

Faixas:
01 – De Chegada em Canto – Poema de Maíra Baldaia + Saudação Banto Angola
02 – Ensaio Sobre o Amanhecer - Maíra Baldaia
03 – Pra Ieiê - Maíra Baldaia e Verônica Zanella
04 – Espelho D´água - Maíra Baldaia
05 – Valsa para Maria - Maíra Baldaia e Verônica Zanella
06 – Pororoca - Maíra Baldaia
07 – Insubmissa - Maíra Baldaia e Talita Barreto
08 – Poente - Maíra Baldaia e Verônica Zanella
09 – Só por Um Instante - Maíra Baldaia
10 – Lua Azul - Maíra Baldaia
11 – Negra Rima - Maíra Baldaia e Elisa de Sena
12 – Axé – Maíra Baldaia, Nath Rodrigues e Eneida Baraúna





quinta-feira, 29 de junho de 2017

Grupo EMCANTAR - DUM DUM (2016)

Depois do sucesso do Kit Parangolé com canções e brincadeiras para crianças e educadores, chegou a vez da primeira infância ser presenteada com um mimo musical capaz de envolver todas as idades, por meio da batida da percussão, da melodia tocante de um instrumento de sopro, da firmeza e leveza do violão e das vozes inocentes das crianças que participam dessa gostosa brincadeira musical.
Segundo Maíra de Ávila, artista e coordenadora de comunicação do EMCANTAR, “DUM DUM é batida forte do coração. É arrepio! Uma mistura de sons que parecem imagens, desenhos, sonhos de criança”.
Com 14 trilhas instrumentais, entre as quais: músicas inéditas, como Prega-Peça; grandes clássicos do repertório do Grupo em novos arranjos, como ‘Cadê?’, ‘Dentro’ e ‘Parangolé’; e trilhas instrumentais dos espetáculos ‘Festejo da Brincadeira’ e ‘Escutatória’, DUM DUM é resultado de muita pesquisa e inovação do Grupo que, mesmo sem a canção, está ainda mais musical.
“A sonoridade e a poesia presentes nas músicas do grupo UAKTI foram fontes de inspiração. Havia um repertório inédito em construção, e um desejo de inovação em produzir música instrumental pensada para a criança, isto é, que pudesse explorar sensações e sentimentos a partir do som”, conta Carlim Ribeiro, um dos idealizadores e produtor musical do CD.
Preço – R$30,00
Faixas:
01 – O Inventor de Brinquedos
02 – A Lâmpada e o Balão
03 – Dum Dum
04 – Parangolé
05 – Cadê?
06 – Dentro
07 – Estrela Cambalhota
08 – Prega-Peça
09 – Acorda, Brinquedo de Corda
10 – Cabeça de Vento
11 – Sonho sem Hora
12 – Eu vou Pegar o Trem
13 – A Dança do Bicho Curioso
14 – Quem tem Medo do Dum Dum Sererê?

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Claudya e Tiago Mineiro - Para Sempre Amanhecer (2017)

Considerada uma das maiores cantoras do Brasil, Claudya convida o jovem pianista e compositor Tiago Mineiro em um duo piano e voz. O disco apresenta composições ricas em poesia e harmonia, levando o público a se emocionar com a interpretação e a voz única de Claudya e os arranjos criativos de Tiago, que também assina a direção musical do trabalho.

O duo da consagrada cantora e o jovem pianista torna o disco um encontro de gerações, proporcionando ao ouvinte uma viagem a diferentes universos, mas sempre convergindo na chamada boa música.

Preço – R$25,00

Faixas:
01 - Para Sempre Amanhecer - Claudya e Tiago Mineiro
02 - Sempre Minha - Claudya e Tiago Mineiro
03 - Jóia de Prata - Claudya e Tiago Mineiro
04 - A Bailarina - Claudya e Tiago Mineiro
05 - Cafezim - Claudya e Tiago Mineiro
06 - Quero Só Você - Claudya e Tiago Mineiro
07 - Amor Primeiro - Claudya e Tiago Mineiro
08 - Gamboa - Cyro Pereira e Mario Albanese

Eazy CDA - Gol de Honra (2017)

Detentor de um estilo único, Eazy-CDA é um legitimo representante da Cultura Hip Hop Belo-Horizontina, da qual faz parte desde 1992. Como Mc e Produtor Eazy vêm deixando uma serie ilimitada de contribuições para a cena cultural da cidade, e em 2011 dá talvez o seu maior presente àqueles que há anos acompanham essa longa estrada, o lançamento do CD “Estamos Envolvidos (o gol de honra)”, que será lançado pela produtora idealizada e gerida pelo próprio, a Xeque Mate Produções.

Resultado de anos investidos no desenvolvimento de algo original e próprio, o Mc e Produtor Eazy CDA apresenta ao público a sua primeira compilação de trabalhos autorais, que notoriamente reflete a maturidade adquirida pelo artista no processo de produção daquele que é um dos CD’s mais esperados pelo público local, mas não só por esse, afinal após anos no Hip Hop Eazy CDA conquistou a simpatia e admiração de pessoas Brasil afora.

Preço – R$15,00

Faixas:
01 - Gol de Honra - Eazy CDA
02 - Eazy CDA - Eazy CDA
03 - 1 Pelo Outro - Eazy CDA e Marcelo LA
04 - Estrada da Vida - Eazy CDA
05 - Pra Colar Com Noiz - Eazy CDA e Pdrão
06 - Meu Hip Hop - Eazy CDA
07 - Life Street - Eazy CDA e Monge MC
08 - Comparar Nem Dá - Eazy CDA
09 - O Alvo - Eazy CDA, Ru e Thl (SMV)
10 - Rumo Ao Paraíso - Eazy CDA, Gordão e Brunão (UAISS)
11 - Meu Rap É Assim - Eazy CDA
12 - Livramente - Eazy CDA, Neghaum, Radu e Lord Pow Mx
13 - Tá Difícil Tá - Eazy CDA
14 - Necessidade Pura - Eazy CDA e Rodrigo da Silva Martins

terça-feira, 16 de maio de 2017

Matéria Prima - 2 Atos (2014)

O rapper se junta ao paulistano Gui Amabis e lança álbum para sair da zona de conforto.
O Matéria Prima está na música há miliduca, seja integrando o lendário grupo Quinto Andar, o Subsolo, a banda Zimun, ou em carreira solo. No ano passado, ele se aventurou em uma outra praia, um lance mais tranquilo, com bases diferentes, explorando outros ares com o lançamento do single "Feito de Barro/Porque", com produção do Gui Amabis.

Os dois sons na verdade fazem parte de um show/performance chamado 2 Atos,  dirigido por Gracê Passô e com direção artística do Rui Moreira. 2 Atos também é o nome do disco que conta com 10 faixas, que além de Matéria Prima e Gui Amabis, tem Edgard Dedig (guitarra), Ravel Veiga (baixo), Lenis Rino (bateria) e Barulhista (eletrônicos).

Preço – R$10,00

Faixas:
01 - Visita Onírica
02 - Sorriso Nu
03 - Festa de Barro
04 - A Dor do Outro
05 - Waiting For The Bus
06 - Sufoco (Interlúdio)
07 - Porque
08 - Mutação Fonética
09 - Sai Na Marra
10 - Quente

Todas as composições de Matéria Prima

Flávio Renegado - Outono Selvagem (2016)


Natural de Alto Vera Cruz (Belo Horizonte), Flávio Renegado apresenta um rap que bebe de diversas fontes para se engajar em um discurso ativamente social. Lançou em 2015 seu primeiro projeto pela Som Livre, o EP “Relatos de um Conflito Particular”. Disponibiliza agora, em formato de CD e Digital, o álbum “Outono Selvagem”.

O projeto revive canções antigas como “Rotina” (part. Especial Samuel Rosa) e “Só Mais Um Dia” (cujo clipe desfruta da tecnologia de 360º). Apresenta também as participações especiais de Diogo Nogueira e Alexandre Carlo (vocalista do Natiruts) em canções inéditas. Flávio Renegado justifica em “Outono Selvagem” o respeito que conquistou enquanto um transformador social, além do renome que carrega como a nova geração do rap nacional.

Preço – R$20,00

Faixas:
01 - Blackstar - Flávio Renegado
02 - Outono Selvagem - Flávio Renegado
03 - Rotina - Flávio renegado e Gabriel Moura
04 - Corda Bamba - Flávio Renegado
05 - Pra Quê? - Flávio Renegado e Gustavo Maguá
06 - Luxo Só - Flávio Renegado, Marco Mattoli e Roberta Gomes
07 - Sobre Peixes, Flores e Você - Flávio Renegado e Chico Amaral
08 - Particulares - Flávio Renegado e Chico Amaral
09 - Além do Mal - Flávio Renegado e Alexandre Carlos
10 - Pão e Circo - Flávio Renegado
11 - Além do Mal - Flávio Renegado e Alexandre Carlos
12 - Colibri, O Pássaro do Tempo - Flávio Renegado
13 - Só Mais Um Dia - Flávio renegado e Makely Ka
14 - Redenção - Flávio Renegado

Renegado - Do Oiapoque a Nova York (2008)

Nascido e criado na comunidade do Alto Vera Cruz, em Belo Horizonte, Flávio Renegado enxergou na música um caminho que o faria voar alto. Ainda adolescente, fez as primeiras rimas influenciado por Racionais MC’s e outros nomes do rap. Aos poucos, desenvolveu uma carreira com personalidade, na qual mistura as rimas a outras referências musicais.

Em 2008, lançou o disco de estreia Do Oiapoque a Nova York, trabalho que o levou para shows na Europa, Oceania e todas as Américas.

A conclusão deste ciclo foi em um show memorável no Central Park, em Nova York.

Preço – R$20,00

Faixas:
01 - Do Oiapoque A Nova York - Renegado
02 - Renegado - Renegado e Daniel Ganjaman
03 - Meu Canto - Renegado
04 - A Coisa É Séria - Renegado
05 - Mil Grau - Renegado
06 - Por Amor - Renegado e Daniel Ganjaman
07 - Sei Quem Tá Comigo - Renegado e Funk Buia
08 - Benção - Renegado
09 - Conexão Alto Vera Cruz/Havana - Renegado e Gil Amâncio
10 - Rebelde Soul - Renegado e Max Bo
11 - Santo Errado - Renegado
12 - Rola O Beat - Renegado
13 - Vera – Renegado

Dogtown - Mind Tricks (2017)

Com nove faixas, duas já lançadas e sete inéditas, chega às ruas o álbum “MIND TRICKS”, do grupo de Belo Horizonte, DOGTOWN – MC Mini, DJ Fernal e Cadu Andrade. O trampo começou a ser produzido em abril de 2016, após a volta do grupo de sua turnê em Portugal, e conta com participações de peso, como Djonga (DV Tribo), Menestrel e Chris.

A tradução do título do disco é “truques da mente”, mostrando que a mente é um filtro que utiliza das emoções para moldar nossa visão da vida. Assim, os artistas exploraram os próprios sentimentos como raiva, alívio, euforia, cobiça, desejo, entre outros, para criar o álbum, desde o projeto gráfico até as letras e instrumentais, inteiramente feitos pelos integrantes.

Preço – R$5,00

Faixas:
01 - O Preço
02 - Zica Sai Pra Lá
03 - Jeffrey
04 - O Preço (Pt. 2)
05 - Roshue Runs
06 - Dasfô
07 - Lasciva
08 - Tipo Zombie
09 - Agridoce

Todas as músicas de Mind Tricks

terça-feira, 11 de abril de 2017

Luizinho Lopes – Falas Perdidas (2016)

Vibrante e poético, "Falas Perdidas" faz alusão às "balas perdidas" e aos efeitos irreversíveis causados após seu disparo. Destaque para a participação de Toninho Ferragutti (acordeon) e Quarteto Bessler (quarteto de cordas).

No quinto disco da carreira, o músico mineiro reflete acerca da criação poética, a crise cultural vivida no país, e ao lirismo, quando tangencia paixões e desilusões amorosas.

Em 2015, realizou turnê em Portugal (Lisboa, Porto e Amarante) e Espanha (Santiago de Compostela). Em abril de 2016, apresentou-se no 2º FIP LIMA (Festival Internacional de Poesia de Lima) no Peru.

Preço – R$25,00

Faixas:
01 – Infinito Em Pé
02 – Falas Perdidas
03 – Céu de Lisboa
04 – O Sol Não Arreda do Sertão
05 – Na Palma da Minha Mãe
06 – Poesia Vaza
07 – A Cantora Sumiu
08 – Pontualmente Às 3
09 – Profetaria
10 – Meu Amor Quando Chegou
11 – Contando Estrelas
12 – Degelo
13 – Tudo Parte
14 – Lume

Todas as composições são de autoria de Luizinho Lopes

Para Márcio & Lô Borges – Túlio Mourão, Marcos Danilo, Pablo Barata e Gladson Braga (2016)

Este trabalho brinda a poesia e a música dos irmãos Borges, estrelas de todas as esquinas de Santa Tereza, de Minas e do Brasil, que brilham mais com o piano elegante e competente de Túlio Mourão.

Generosamente, ele apresenta à cena musical de Minas os talentos de Marcos Danilo (violão e voz), Gladson Braga (percussão) e Pablo Barata (contrabaixo), três jovens destacados na musicalidade incomum dos filhos de Montes Claros.

Preço – R$32,00

Faixas:
01 – Tudo O Que Você Podia Ser
02 – O Caçador
03 – Não Se Apague Essa Noite
04 – Ruas da Cidade
05 – Faça Seu Jogo
06 – Trem de Doido
07 – Carnaval de Cor
08 – Ela
09 – Quem Sabe Isso Quer Dizer Amor
10 – Um Girassol da Cor do Seu Cabelo

Todas as composições de Lô Borges e Márcio Borges

Helton Silva & Dudu Lima - Um Trem Pra Minas (2016)

O disco foi gravado em um só encontro, em que a motivação real para tal proposta está na projeção de um material que possa ser ouvido e sentido como numa experiência ao vivo.

Um discurso musical das curvas íngremes das montanhas mineiras, dentro de um enfoque jazzístico acentuado, inevitável e especialmente dedicado ao encontro entre músicos, está agora em interface com o público que poderá se apropriar do resultado do trabalho.

Participações: Marcio Bahia (percussão), Marcelo Martins (sax tenor), Fernando Rast (bateria), André Bolela (voz).

Preço – R$25,00

Faixas:
01 – Um Trem Pra Minas – Helton Silva
02 – Valsa Para Putson – Dudu Lima
03 – Anywhere – Helton Silva
04 – All Sky/Benito – Dudu Lima
05 – Entrelinhas – Helton Silva
06 – Belafonte – Dudu Lima
07 – Jeremi – Helton Silva
08 – Regina – Dudu Lima
09 – Carinhoso – Pixinguinha e João de Barro


Serginho Beagá – Meu Canto (2016)

Em 2016, Serginho Beagá presenteia o público com o álbum Meu Canto. Neste trabalho o sambista reúne sambas autorais; nove releituras e três sambas inéditos.

”Meu Canto” contempla sambas já conhecidos do grande público como; Me Leva (Serginho Beagá/Toninho Geraes) e Virou Mania (Serginho Beagá/Toninho Geraes) que foi gravado por Agepê. Não Sou Aprendiz(Serginho Beagá/Toninho Geraes/Acyr Marques) que foi gravado por Marquinhos Sathan, Reconquista (Serginho Beagá), Samba Guerreiro (Serginho Beagá/Toninho Geraes) que foi gravado por Jovelina Pérola Negra, Legítima Defesa (Serginho Beagá), Brilha Por Si (Serginho Beagá), Feito Anjo (Serginho Beagá) e O Dom que Deus deu (Serginho Beagá) que foi a primeira música do Serginho gravada nacionalmente por Neguinho da Beija Flor.

Além das releituras no “Meu Canto” Serginho Beagá gravou três sambas autorais inéditos: Bambuzal de Iansã (Serginho Beagá), Agridoce (Serginho Beagá) e Meu Canto(Marquinhos Ramos/Serginho Beagá).

A produção musical e os arranjos do Cd Meu Canto são assinados por Sergio Danilo e o coro de vozes Marquinhos Ramos, Cinara Ribeiro, Giselle Couto, Marina Gomes e Luiz Paulo Ramos. Em dois sambas, Agridoce e Reconquista, Serginho Beagá foi agraciado com a participação das cantoras Marina Gomes e Cinara Ribeiro, respectivamente. Já a saudação à Iansã foi feita por Giselle Couto no samba Bambuzal de Iansã. E, no samba Meu Canto Serginho teve a participação do irmão e parceiro da composição – Marquinhos Ramos.

Os músicos: Adrianinho da Cuíca (Efeitos de percussão e Cuíca) Fábio Martins (Congas), Samy Erick (Violão 6), Gustavo Monteiro (Violão 7), Luiz Paulo Ramos (Batera), Dudu Braga (Cavaco), Bruno Vellozo (Baixo), Leonardo Brasilino (Trambone), Christiano Caldas (Piano), Serginho Beagá (Afuché), Sergio Danilo (Sopro e percussão), Pedro Trigo Santana (Baixo Acústico) e Jayaram Márcio (Violoncelo).

Preço – R$25,00

Faixas:
01 – Me Leva – Serginho Beagá e Toninho Geraes
02 – Bambuzal de Iansã – Serginho Beagá
03 – Não Sou Aprendiz – Serginho Beagá e Toninho Geraes
04 – Samba Guerreiro – Serginho Beagá e Toninho Geraes
05 – Virou Mania – Serginho Beagá e Toninho Geraes
06 – O Dom Que Deus Deu – Serginho Beagá
07 – Reconquista – Serginho Beagá
08 – Agridoce – Serginho Beagá
09 – Brilha Por Si – Serginho Beagá
10 – Feito Anjo – Serginho Beagá
11 – Legítima Defesa – Serginho Beagá
12 – Meu Canto – Serginho Beagá

Zebeto Corrêa - Sotaque Brasileiro - 25 Anos de Festivais – (2015)

Com canções de Zebeto Corrêa e parceiros diversos, o álbum celebra a presença do artista em festivais brasileiros nos últimos 25 anos é um convite à sensibilidade para mergulhar no universo cultural brasileiro, com canções que venceram festivais de música de Norte a Sul do país.

O disco nasceu do desejo do artista de reunir em um só álbum, suas canções mais premiadas nos últimos 25 anos, tempo em que ele pode viajar pelo país e conhecer um pouco dessa nossa vasta cultura. Pode também constatar que a velha e boa MPB ainda tem muitos admiradores seja no Maranhão ou no Rio Grande do Sul.

Em SOTAQUE BRASILEIRO, temos a chance de contato com Zebeto Corrêa e sua incrível capacidade poética que traduz aspectos do cotidiano universal brasileiro, com notabilidade ímpar. Mergulhamos em melodias e letras que nos remetem a lugares, momentos e histórias, tonalizadas com sentimento de amor e delicadezas de alma, expressadas na suavidade de sua voz, cujo timbre vibra além da técnica, transbordando em emoção. Ouvir Zebeto Corrêa é sentir o Brasil pulsar, múltiplo, em seus sotaques.

Preço – R$25,00

Faixas:
01 – Amores, A Canção – Zebeto Corrêa e Paulinho Andrade
02 – terra Santa – Zebeto Corrêa e Vânia Morais
03 – Sotaque Brasileiro – Zebeto Corrêa e Cláudia Chaves
04 – Dançando Com Os Leões – Zebeto Corrêa
05 – Junho de Todos Os Santos – Zebeto Corrêa
06 – Um Rio No Tempo – Zebeto Corrêa e Paulinho Andrade
07 – Marcha dos Esquecidos – Zebeto Corrêa
08 – Quase Feliz – Zebeto Corrêa e Paulinho Andrade
09 – Caminhos – Zebeto Corrêa e Manoel Gandra
10 – Morena de Granada – Zebeto Corrêa e Jorge Ferreira
11 – Soneto Em Meia Sola – Zebeto Corrêa e Caio Junqueira Maciel
12 – Banquete de Alegria – Zebeto Corrêa e Bartholomeu Mendonça
13 – Oriente Amazônico – Zebeto Corrêa e Caio Junqueira Maciel
14 – Outro Lado da Noite – Zebeto Corrêa    

Maria Bragança & Maria Teresa Madeira – Duas Marias (2016)

"Duas Marias" é o título do CD que Maria Bragança (saxofones) e Maria Teresa Madeira (piano) lançam em BH, no próximo fim de semana, em concertos promovidos na Fundação de Educação Artística.

Técnica e emoção a serviço da música, “Duas Marias” cria pontes entre a linguagem do erudito e do popular, interpretando compositores brasileiros, como Radamés Gnatalli, Ernesto Nazareth, Pixinguinha, importantes compositores como Darius Milhauld e Astor Piazzolla e composições próprias.

Constroem, assim, vários planos sonoros, variações timbrísticas, uma rítmica surpreendente e um resultado camerístico de extrema originalidade.

Preço – R$25,00

Faixas:
01 – Valsa da Dor – Heitor Villa Lobos
02 – Bach Te Vi – Jovino Santos Neto
03 – Oblivion – Astor Piazzolla
04 – Barro Oco – Maria Bragança e Caxi Rajão
05 – Mel – Maria Teresa Madeira e Márcio Dorneles
06 – Valsa Triste – Radamés Gnatalli
07 – Chorando de Alegria – Maria Teresa Madeira e Márcio Dorneles
08 – Rosa – Pixinguinha
09 – Suite Scaramouche – Darius Milhaud/Adaptação: Maria Bragança
10 – Odeon – Ernesto Nazareth


Leonardo Brant e Marcos Frederico - Mata Hari (2016)

Chamava-se Mata Hari a espiã holandesa que usava a música e a dança para seduzir os inimigos durante a 1ª Guerra Mundial. Essa mítica personagem inspirou o disco do cantor e letrista Leonardo Brant e do bandolinista Marcos Frederico.

A parceria deles, que completou um ano, é curiosa. No início da década de 1980, Leonardo Brant era vocalista da banda Tridente. “Sou do início do rock brasileiro. Contribuí modestamente”, conta. O grupo chegou a se apresentar ao lado da Sexo Explícito e da Pouso Alto – bandas que deram origem às aclamadas Pato Fu e Skank, respectivamente. Porém, o roqueiro abandonou a carreira para se dedicar ao direito. É professor da Universidade Federal de Minas Gerais e da PUC Minas. Marcos Frederico, por seu lado, abraçou a música profissionalmente. Bandolinista reconhecido, lançou três discos e foi premiado duas vezes no concurso BDMG Instrumental.

Há um ano, os dois se conheceram. “Foi um desses encontros maravilhosos que a vida reserva para a gente. Em janeiro de 2015, meu irmão me falou do concurso de marchinhas de carnaval Mestre Jonas. À noite, sonhei com uma música, ela veio inteiramente em sonho. Liguei para meu irmão, que me falou do Marcos. A partir daí, passei a compor e começamos a nos encontrar com frequência”, conta Brant.

A marchinha não ficou pronta dentro do prazo e não pôde ser inscrita no concurso. Quis o destino que ela virasse um choro, marcando o início da amizade. “Foi empatia mútua. O Leo era cantor nos anos 80 e estava afastado. Senti nele certa carência, a vontade de retomar, e o apoiei”, explica Marcos Frederico. A partir do primeiro encontro, Brant passou a gravar semanalmente. “Quando a gente viu, já tinha material, um disco. Fomos compondo sem muita pretensão, mas agora temos uma coletânea de canções nossas”, diz.

O disco, na verdade, é mais que simples coletânea. Há um quê de conceitual nas letras, que conversam entre si. “É uma história de amor, da perda de um amor. Por isso, há momentos de revolta, desejo e lembranças”, explica Leonardo Brant.

Preço - R$25,00

Faixas:
01 – Bem Bom – Leonardo Brant e Marcos Frederico
02 – Tous Les Matins – Leonardo Brant e Marcos Frederico
03 – Mata Hari – Leonardo Brant e Marcos Frederico
04 – Lamento Amargo – Leonardo Brant e Marcos Frederico
05 – Meu Corpo – Leonardo Brant e Marcos Frederico
06 – Nunca Bato A Porta – Leonardo Brant e Marcos Frederico
07 – A Letter To You – Leonardo Brant e Marcos Frederico
08 – Tempestade – Leonardo Brant e Marcos Frederico
09 – Manzana Del Amor – Leonardo Brant e Marcos Frederico
10 – Faça O Que Te Faz Feliz – Leonardo Brant e Marcos Frederico
11 – Choro dos Três Tios – Leonardo Brant

Fernando Kavera - Prelúdios, Sonatas e Serenatas Para Violão Solo (2016)

A obra é direcionada aos amantes da música instrumental, erudita e jazz, além de contar com músicos reconhecidos internacionalmente, como Juarez Moreira, Weber Lopes, Geraldo Vianna, Tabajara Belo e Gilvan de Oliveira.

“Prelúdios, Sonatas e Serenatas para Violão Solo”, foi concebido ao longo dos últimos 30 anos e apresenta harmonias sofisticadas, temas instigantes e variedade rítmica surpreendente, sempre com linguagem erudita. Questionado sobre a fonte de tanta inspiração, Kavera se mostra bem humorado. “Se soubesse iria lá o tempo todo! Mas tenho sempre um violão à mão, pois se ela surgir, eu já estarei pronto”, afirma.

A obra apresenta 16 faixas, peças instrumentais em forma de prelúdios, serenatas e sonatas, como em “Sonatina Villalobiana”, “Valsa do Lamento ao Luar”, “Serenata dos Insones ao Firmamento” e “Prelúdio Nº 2”.

Além de compositor, escritor e roteirista, é também multinstrumentista, arranjador e produtor de trilhas sonoras para filmes documentários. Ao todo, são 14 álbuns lançados no Brasil. Atualmente está roteirizando para cinema seu primeiro romance “Abaixo da Impiedosa Abóbada” para a Bananeira Filmes (Rio).

Fernando Kavera estudou no Conservatório de Música de Minas Gerais (UFMG), onde foi aluno do mestre de violão clássico José Lucena Vaz, a quem o CD é dedicado, e na Fundação de Educação Artística, de Marco Antônio Guimarães (Grupo Uakti). Em Londres, cursou Music dor Midia, na Stanton Music e Eletric Guitar na Denmark Street Music, além de trabalhar como busker, tocando composições próprias e de Villa Lobos nas estações de metrô. É formado em Engenharia Civil, com mestrado em Administração Financeira.

Preço – R$25,00

Faixas:
01 – Lágrimas – Weber Lopes
02 – Por Quê? – Weber Lopes
03 – Mais Do Que Posso Dizer – Weber Lopes
04 – Meu Grande Amor – Juarez Moreira
05 – Seu Toque – Juarez Moreira
06 – Coppola – Juarez Moreira
07 – Mônica – Tabajara Bello
08 – Prelúdio No. 1 – Tabajara Belo
09 – Prelúdio No. 2 – Tabajara Belo
10 – Sonatina Villalobiana – Geraldo Viana
11 – Valsa do Lamento Ao Luar – Geraldo Viana
12 – Ancião Perdido – Geraldo Viana
13 – Serenata dos Insones Ao Firmamento – Gilvan de Oliveira
14 – Mesmo Quando Vou – Gilvan de Oliveira
15 – Minha Pura Endorfina – Gilvan de Oliveira
16 – Fadar – Weber Lopes

sexta-feira, 10 de março de 2017

Saulo Laranjeira e Banda - Lua Clareou – CD/DVD (2016)

Saulo Laranjeira acompanhado por uma banda de musicalidade envolvente, apresenta suas influências musicais e poéticas no lançamento do seu CD e DVD. Em um show que encanta o público, os sons dos diversos Brasis, com um repertório peculiar de um artista múltiplo. Lua Clareou inspira o amor pela nossa identidade, uma brasilidade que anda esquecida e que é consistente rica e plural.

Preço – R$50,00

Faixas:
01 - O Violeiro - Elomar Figueira de Melo
02 - Lua Clareou - Saulo Laranjeira e Tuca Graça
03 - Desassombrado - Antônio Nóbrega
04 - Desenredo - Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro
05 - Lamento Sertanejo - Dominguinhos e Gilberto Gil
06 - Romaria - Renato Teixeira
07 - Nós Dois - Celso Adolfo
08 - Quem Sabe Isso Quer Dizer Amor - Lô Borges e Márcio Borges
09 - Tributo (Volta Em SI) - Claiton Negreiro
10 - Campo Branco - Elomar Figueira de Melo
11 - Arrumação - Elomar Figueira de Melo
12 - Das Terras de Benvirá - Geraldo Vandré
13 - Prosa Mineira -Miltinho Edilberto e Graco Lima Junior
14 - Beira Mar/Pisa Na Linha - Domínio Público-Adaptação de Frei Chico e Lira Marques/Adaptação de Saulo Laranjeira
15 - Gira O Coco - Saulo Laranjeira e Tuca Graça
16 - O Canto da Ema/Maracangalha - D. Ayres Viana, Alventinocavalcante e João do Vale/Dorival Caymmi
17 - Leão do Norte - Paulo C. Pinheiro e Lenine
Texto de Minas - Saulo Laranjeira

André Mehmari e Antônio Loureiro - Mehmari Loureiro Duo (2017)


André Mehmari e Antônio Loureiro se reúnem em um projeto autoral pela primeira vez. O repertório é composto essencialmente de criações próprias, na maioria inéditas e especialmente escritas para o projeto, em contraponto aos abstratos improvisos espontâneos.

A formação é um duo, porém com amplo e variado colorido sonoro: As Sonoridades do vibrafone, piano, flauta, voz, bateria e sintetizadores fazem o duo soar maior, como uma pequena orquestra a serviço da composição e da imaginação musical de André e Antônio.

Preço - R$33,00

Faixas:
01 - A Brisa - André Mehmari
02 - Laginha - Antônio Loureiro
03 - Ciranda da Serra - Antônio Loureiro
04 - Baião de Miguilim - André Mehmari
05 - Um Mapa de Três Pontas - André Mehmari
06 - Ná! - André Mehmari
07 - Lamento - Antônio Loureiro
08 - Valsa Nostálgica - André Mehmari
09 - Ninguém Compreende - André Mehmari e Simone Guimarães
10 - Festa Junina - André Mehmari
11 - Para Abrir O Apetite - André Mehmari e Antônio Loureiro
12 - Episódio Valseado - André Mehmari e Antônio Loureiro
13 - Episódio Inquieto - André Mehmari e Antônio Loureiro
14 - Episódio da Surpresa - André Mehmari e Antônio Loureiro
15 - Episódio das Quartas - André Mehmari e Antônio Loureiro
16 - Episódio das Sombras - André Mehmari e Antônio Loureiro
17 - Episódio Em Dó Maior - André Mehmari e Antônio Loureiro

Aloízio Horta (2016)




Preço – R$28,00

Faixas:
01 - Horizonte Aberto - Aloízio Horta, Raee Medrado e Marcelinho Guerra
02 - Canto Pra Yemanjá - Domínio Público
03 - Serafina - Aloízio Horta e Gustavo Maguá
04 - Khanimanbo - Aloízio Horta e Sérgio Pererê
05 - Pra Dançar Com Ela - Aloízio Horta e Gustavo Maguá
06 - Clube do Pagode da Esquina - Aloízio Horta e Thiago Delegado
07 - Com Os Pés Na Lua - Aloízio Horta
08 - Pangeia - Aloízio Horta e Flávio Renegado
09 - Cumpadiê - Aloízio Horta e Rodrigo Carioca
10 - Nina - Aloízio Horta e Thiago Delegado

terça-feira, 7 de março de 2017

André Limão Queiroz - 30 Anos de Carreira DVD (2017)

Preço R$50,00

Faixas:
01 – Missão
02 – Abril
03 – Dinamarca
04 – Reticências
05 – 45
06 – Ventos da Tarde No Bambuzal
07 – Piscina
08 – Valsa Florana
09 – Esperança
10 – Para Os Filhos
11 – Milton

Composições, arranjos e direção musical: André “Limão” Queiroz

Choro de Minas - DVD (2016)


Preço – R$35,00

Faixas:
01 – Carioquinha – Waldir Azevedo
02 – Tico-Tico No Fubá – Zequinha de Abreu
03 – Ária da 4ª. Corda – J. S. Bach
04 – Língua de Preto – Honorino Lopes
05 – Bebê – Hermeto Paschoal
06 – Espinha de Bacalhau – Severino Araújo
07 – Tantos Anos Sem Ele (Rafael) – Silvio Carlos
08 – Czardas – Vittorio Monti
09 – Trenzinho do Caipira – Villa Lobos
10 – Arrasta-Pé – Waldir Azevedo

César Costa - Ponto de Não Retorno (2015)

“As músicas autorais do CD foram feitas em épocas e momentos distintos. A mais recente foi “Siga-me”. Existem duas que foram compostas com letra: “Cavalo de Troia” e Desvio (a letra é de Claudia Abreu); na primeira eu suprimi a letra (gravei só  instrumental), mas na segunda mantive a letra (é a única cantada do disco);

Lua de Papel é da minha época de faculdade (tem mais de 30 anos) e possuía letra minha também;
Banana maçã, que abre o CD, é também uma composição antiga, e remete ao clima de “bossa nova com traje de gala”; pelo menos essa foi a ideia;

Estava escrito foi feita em parceria com o Eneias (ele me ajudou a terminar a segunda parte). Estávamos no estúdio e não tinha nome quando a terminamos, então aproveitando que eu e ele somos atleticanos, e como o Galo naquele ano tinha ganho a Libertadores, achamos que “Estava Escrito” caia bem.

Folhas Secas foi escolhida porque sempre considerei Nelson Cavaquinho um gênio, tenho um vinil do Rildo Hora com Romero Lubambo no qual eles tocam ela no arranjo original. Então pensei em fazer um, com uma levada mais groove, e acho que o resultado deu certo.
Querido Diário foi extraída de um disco antológico da nossa música, o “Comissão de Frente” de João Bosco e Aldir Blanc (1982) e arranjada por César Camargo Mariano; é muito boa de se tocar, com ótimos passagens para improviso.

Windows é simplesmente uma obra-prima e é do Chick Corea… precisa dizer mais alguma coisa? Então eu digo: Tinha que ter um “jazz” no CD, e aí eu e o Eneias não tivemos dúvida, era Windows!!”
pelo próprio autor

Preço – R$25,00

Faixas:
01 – Banana Maçã – César Costa
02 – Cavalo de Tróia – César Costa
03 – Desvio – César Costa e Cláudia de Abreu
04 – Estava Escrito – César Costa e Enéias Xavier
05 – Folhas Secas – Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito
06 – Lua de Papel – César Costa
07 – Querido Diário – João Bosco e Aldir Blanc
08 – Siga-me – César Costa
09 – Windows – Chick Corea

Titane e Túlio Mourão - Paixão e Fé (2016)

Intérpretes acurados de seu tempo, a cantora Titane e o compositor Túlio Mourão decidiram que é hora de falar sobre lama, poeira e minério, alguns dos elementos que turvam os horizontes de Minas e do Brasil desde o rompimento da barragem do Fundão, em Mariana, em 2015. Derramando, de quebra, um pouco de poesia sobre a discussão.

Gravado na cidade mineira em 5 e 6 de novembro do ano passado – quando a tragédia de Mariana completou um ano –, o disco se debruça sobre a catástrofe ambiental com complexidade e delicadeza. “Os discursos gerados por ocasião do desastre, somados à turbulência política e econômica que o país enfrenta atualmente, muitas vezes são rasos e contaminados de interesses e paixões de todos os lados. A gente achou então que era oportuno trazer uma dimensão poética para essa conversa, incluindo nela ingredientes como sensibilidade, profundidade e sutileza, de maneira a deslocá-la dessa perspectiva antagônica do ‘8 ou 80’. Adicionando, inclusive, mais vozes nela – sobretudo a humana, que é a mais frágil nessa história toda”, explica Túlio Mourão.

Donos de extensa bagagem de vivências junto a comunidades mineiras com suas dores e cores, Titane e Túlio Mourão são, por eles mesmos, bons tradutores de muitas dessas vozes. Paixão e fé, contudo, foi realizado sob um apurado exercício de imersão e escuta. A gravação do trabalho se deu em uma das salas da Romaria de Congonhas, espaço cultural que os artistas adaptaram como estúdio. “A ideia foi, em primeiro lugar, sentir a tensão que vive o povo daquela região, pois Congonhas está situada atrás de uma barragem de rejeitos muito maior que a de Bento Rodrigues. Quisemos também absorver a cultura popular do local. Botamos várias canções populares no disco”, conta Mourão.

O álbum tem ainda todos os seus registros em voz e piano, como se Túlio e Titane se despissem das próprias paixões, para viver a dos outros. Entre os destaques do repertório, Anoitecer, poema musicado de Carlos Drummond de Andrade, Promessas do sol, de Milton Nascimento, e 4 e 15 ou 15/3, de Chico César.
por Cecília Emiliana

Preço – R$28,00

Faixas:
01 – 4 e 15 ou 10 P/ 3 – Chico César
02 – Anjinho Na Janela – Domínio Público do Vale do Jequitinhonha recolhido por Frei Chico
03 – Paixão e Fé – Tavinho Moura e Fernando Brant
04 – Folia dos Pretos – Luiz Theodoro e Henrique Gomes
05 – Caicó – Cantigas – Milton Nascimento, Teca Calazans e Villa Lobos
06 – Ponta de Areia – Milton Nascimento e Fernando Brant
07 – Anoitecer – Texto: Carlos Drummond de Andrade/Melodia: Zé Miguel Wisnik
08 – Promessas do Sol – Milton Nascimento e Fernando Brant
09 – E Daí – Milton Nascimento e Ruy Guerra
10 – Senhor Menino – Dão Dão Duê – Domínio Público do Vale do Jequitinhonha recolhido por Frei Chico