sexta-feira, 30 de março de 2012

Eneias Xavier – Novo Tempo (2011)

ENÉIAS XAVIER nasceu em Belo Horizonte no dia primeiro de março de 1973.

Representa a nata dos instrumentistas mineiros que estão despontando para o cenário nacional e internacional. Contrabaixista, pianista, violonista, guitarrista, compositor e arranjador, em seus quase 20 anos de carreira, já dividiu o palco e gravou com grandes nomes da música nacional, entre eles: Chico Amaral, Toninho Horta, Nelson Ângelo, Maria Schneider, Milton Nascimento, Flávio Venturini, João Alexandre, Samuel Rosa, Cliff Korman, Nenê, Vinícius Dorin, Paulinho Trompete, Márcio Montarroyos, Leo Gandelman, Hélio Delmiro, Robertinho Silva, Lincoln Cheib, Idriss Boudrioua, Alexandre Carvalho, Beto Lopes, Harvey Wainapel, Eileina Willians, Mark Lambert, Vana Gierig, Rogério Boccato, Proveta, Túlio Mourão, Sandro Haick, Paulo Russo, Juarez Moreira e Fredera.

Seu mais novo trabalho, Novo tempo, passeia pelo jazz e a música mineira, e tem participação de Nivaldo Ornelas, Toninho Horta, além de Vana Gierig e Marcello Palliteri, de Nova York.

Preço – R$25,00

Faixas:
01 – Blues do Tex – Eneias Xavier
02 – Nos Tempos do Paulinho – Toninho Horta
03 – Pilgrim (Intro) – Eneias Xavier
04 – Pilgrim – Eneias Xavier
05 – Meu Querido – Eneias Xavier
06 – Elzimar e Seus 4 Filhos - Eneias Xavier
07 – Orleans – Eneias Xavier e Chico Amaral
08 – O Princípio e O Fim – Eneias Xavier
09 – Mensageiros – Beto Lopes
10 – Choro do Gordo – Eneias Xavier
11 – Sambadorin – Eneias Xavier

quinta-feira, 29 de março de 2012

Carlos Henrique Pereira – Minas, Gerais (2011)

O álbum consiste de onze composições do instrumentista mineiro, ao violão e piano acústico, acompanhado por proeminentes músicos de sua cidade natal, Juiz de Fora.

Esse disco é uma passagem não somente pelo estado de Minas, mas principalmente pelo “jeito mineiro” de tocar....

Minas Gerais é reconhecidamente um local de muita inovação na música brasileira. Carlos faz parte de uma geração de instrumentistas que abraça as tradições do passado e apresenta novas direções, novas sonoridades.

Como poucos músicos, Carlos se sobressai igualmente no piano e no violão de cordas de nylon.

Em seu trabalho composicional, o liricismo da música mineira se funde com a qualidade cerebral do jazz. Da mesma forma, a riqueza rítmica da música brasileira não se perde ao encontrar a liberdade do improviso jazzístico.

Preço – R$25,00

Faixas
01 – Leituras do Norte
02 – Ponte de Pedra
03 – Ascendente
04 – Frevo Maior
05 – Minas, Gerais
06 – Pro João
07 – Corporal
08 – O Vôo do Uraçu
09 – Catherine
10 – It Should Always Be Like This
11 – Uma Distância Imensurável

Todas as composições de Carlos Henrique Pereira   

Carlos Henrique Pereira – Água e Terra (2003)

Carlos Henrique Pereira é natural de Juiz de Fora, MG. Ainda que tenha estudado música clássica e jazz, Carlos é um músico primariamente autodidata. Em1983 foi o mais jovem compositor, na época, a ter uma obra selecionada para apresentação em uma Bienal de Música Contemporânea Brasileira.

Somente em 2003, nos EUA, vem a lançar seu segundo CD solo, “Água e Terra”, ainda que tenha escrito e gravado muita música na década de 90.
A música de Carlos está presente na TV americana e brasileira, cinema, rádio e frequentemente é usada por companhias de dança.

Enquanto viveu em Nova York apresentou-se solo e acompanhado por grupo em diversas ocasiões em teatros como o Kniting Factory, Merkin Hall, Satalla, Carnegie Hall e vários outros. Neste mesmo ano retornou ao Brasil para sua cidade natal, Juiz de Fora, MG.

Preço – R$25,00

Faixas
01 – Now (Where Would We Be)
02 – Uraçu
03 – Água e Terra
04 – Três Arcos
05 – Paz
06 – Why Not?
07 – Cores de Um Olhar
08 – Up
09 – All The Lights
10 – As Far As We May Go

Todas as composições de Carlos Henrique Pereira

Dona Jandira ao Vivo (2011)

Nascida em Maceió, Alagoas, no ano de 1938. Iniciou seus estudos musicais ainda criança, com a mãe, que era professora de piano e acordeom. Devido aos preconceitos da época, não recebeu incentivo para seguir a carreira musical.

Dona Jandira se formou em Pedagogia e optou pela profissão de educadora, na qual trabalhou por longo tempo. Depois dedicou-se ao artesanato, motivo pelo qual participou de um evento em Recife, onde surgiu o convite para trabalhar em Minas Gerais. Chegando em MG se instalou na cidade de Ouro Branco, e algum tempo depois foi morar no pequeno distrito de Itatiaia, onde reside até hoje.

Sua carreira musical começou no final de 2004, aos 66 anos, quando necessitou de uma carteira profissional de músico, pelas atividades desenvolvidas com o coral infantil que criou na cidade onde mora. Quando procurou a Ordem dos Músicos do Brasil, encontrou o músico e produtor José Dias, que ficou encantado com a força e o talento desta excepcional cantora. Começou então, uma parceria que obteve os melhores resultados possíveis e em pouco mais de quatro anos de carreira, obteve total aceitação de público e crítica.

Depois de gravar um CD agora ela chega ao tão esperado DVD, com voz madura e timbre forte, Dona Jandira emociona o público mineiro cantando ao lado de convidados especiais. Os shows contarão com as participações de Marco Lobo, Luiz Melodia, Sérgio Moreira, Paulinho Pedra Azul e Clever Bambu.

No palco, Dona Jandira interpreta composições dos músicos mineiros Murilo Antunes/José Dias, Chico Amaral, Clever Bambu, Renato Guima, Sérgio Moreira, Helvécio Viana/Ramon Maia, feitas especialmente para ela. Já as canções de Lupicínio Rodrigues, Ary Barroso, Noel Rosa, Mário Lago, Ataulfo Alves, Jacob do Bandolim e Vinícius de Morais, ganham um brilho especial na voz da cantora.

Preço – R$30,00

Faixas
01 – Que Será – Marino Pinto e Mário Rossi
02 – Feitiço da Vila – Noel Rosa e Vadico
03 – Nada Além – Mário Lago e Custódio Mesquita
04 – Amor-Vulgar – Renato Guima
05 – Mulato dos Olhos Verdes – Sérgio Moreira
06 – Noites Cariocas – Jacob do Bandolim e Hermínio Bello de Carvalho
07 – Na Cadência do Samba – Ataulfo Alves, Paulo Gesta e Matilde Alves
08 – Na Baixa do Sapateiro – Ary Barroso
09 – Dança das Constelações – José Dias e Murilo Antunes
10 – Boletim de Artista – Clever Bambu
11 – O Calor do Samba – Chico Amaral
12 – Nunca – Lupicínio Rodrigues
13 – Samba de Eva – Helvécio Viana e Ramon Maia
14 – Onde Anda Você – Vinícius de Moraes e Hermano Silva
15 – Estácio, Holly Estácio – Luiz Melodia
16 – leva Meu Samba – Ataulfo Alves
17 – Folhas Secas – Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito
18 – Mulata Assanhada – Ataulfo Alves         

terça-feira, 20 de março de 2012

Valéria Val – De Nossas Histórias (2011)

“De nossas histórias” foi gravado em Belo Horizonte, em 2011, reunindo alguns dos mais conceituados músicos da cidade. Tocaram no CD os pianistas André Dequech e Christiano Caldas, no violão e guitarra Juarez Moreira, Toninho Horta e Fabinho Gonçalves, no baixo acústico e elétrico Ezequiel Lima e Kiko Mitre, no acordeon Célio Balona, nas flautas Lena Horta, na percussão Ricardo Cheib e, Esdra Ferreira, o Neném, na bateria.

Em canções de Toninho Horta, Juarez Moreira e Ezequiel Lima, Valeria Val celebra a amizade e a interação de afinidades que vem colorindo seus 47 anos de história pelos caminhos da música. Nas letras que escreveu para as canções de Ezequiel Lima, consolida uma parceria e amplia as maneiras de se expressar.

Preço – R$25,00

Faixas:
01 – Você Não Sabe o Que Diz – Ezequiel Lima e Valéria Val
02 – Meu Canário Vizinho Azul – Toninho Horta
03 – E Agora – Juarez Moreira e Chico Amaral
04 – Light And Bluelero – Ezequiel Lima e Valéria Val
05 – Esquecendo Alguém – Ezequiel Lima e Valéria Val
06 – Valsa Pra Maria – Juarez Moreira
07 – Sapatinho de Veludo – Ezequiel Lima e Valéria Val
08 – Marítima – Juarez Moreira e Chico Amaral
09 – Minha Casa – Toninho Horta
10 – Feliz Agora – Valéria Val e Ezequiel Lima   

segunda-feira, 19 de março de 2012

Camila de Ávila – B (2011)

CD de estréia da cantora traz releituras de canções pouco conhecidas de importantes compositores da música popular brasileira

Antigamente, quando as músicas eram gravadas em tabletes de plástico denominados Long Plays (LPs), havia os lados A e B. As músicas do A ficavam sempre mais famosas e eram tocadas nas rádios. As do lado B, que tinham qualidades idênticas às do A, na sua maioria, nem se tornavam conhecidas ou eram rapidamente esquecidas. Partiu daí a ideia do cd B, primeiro da carreira da cantora Camila de Ávila.

O CD apresenta as músicas do lado B de importantes compositores do gênero MPB, tais como Vinícius de Moraes, Dorival Caymmi, Caetano Veloso e Chico Buarque de Hollanda, em releituras atuais e arranjos mais dançantes. Neste trabalho, há ainda duas faixas inéditas do jovem compositor mineiro Rodrigo Salvador, que também apresenta grande qualidade e sensibilidade poética e sonora.

A escolha do repertório teve como critério o reconhecimento subjetivo da beleza e representatividade dessas canções, que agradam de forma bem particular à cantora. A direção musical ficou a cargo do produtor e arranjador Jairo de Lara, conhecido por já ter trabalhado com Zizi Possi, Nara Leão, Geraldo Azevedo, Oswaldo Montenegro, Raul Seixas, entre outros.  Juntos, Camila e Jairo, deram nova roupagem às músicas, implicando arranjos mais vibrantes e dançantes a elas. “Quando vi o material, chamou-me a atenção o timbre e o suingue no jeito de cantar dela. Houve uma empatia grande entre nós e sugeri elaborarmos o projeto chamado “Lado B”, com músicas que ela gostava, de compositores famosos, mas que não eram muito conhecidas do grande público”, conta Jairo.

Quem também deu importante contribuição para o primeiro trabalho de Camila foi o maestro do Coral Lírico de Minas Gerais, Marcio Miranda Pontes, com quem teve aulas de canto. “Conheci Camila nos seus tempos de faculdade, quando cantou no coral sob minha regência. Sua musicalidade e animada presença marcaram o grupo. O CD "B" apresenta o primeiro passo solo de uma cantora bem preparada, acompanhada por um grupo fantástico de músicos e dirigida com maestria”, relata o maestro. Para ele, sensibilidade, intuição e fé são as palavras que definem a cantora.

As únicas canções inéditas do CD “B” são de composição do músico mineiro Rodrigo Salvador, que tem formação sólida de música pelo CEFAR e UEMG. Sobre o trabalho de Camila ele diz: “Conheci Camila de Ávila nos passos da dança e neste passado cultivamos uma amizade perene. Participar agora do CD de lançamento dela, foi para mim, um presente gozo de alegria, uma sinfonia de gratidão. Vejo nascer a flor de uma artista com timbre suave, mas que tem a força e a leveza de uma bailarina. Camila de Ávila é uma cantora da "Alma" e tudo o que dela brota é uma verdade a ser ouvida”.

A capa do cd, bem original e inusitada é assinada pela dupla Ângelo Carvalho, responsável pela ilustração e Tiago Azevedo pela diagramação do CD.

Os músicos que participam do álbum são eles: Renato Saldanha (violão nylon, violão aço, bandolin, violão sete cordas, guitarra); Christiano Caldas (teclados); Vagner Faria (baixo elétrico); Edvaldo Ilzo (bateria); Bill Lucas (percussão).

Preço – R$20,00

Faixas
01 – Padroeiro do Brasil – Ary Monteiro e Irany de Oliveira
02 – Eu e Tu – Rodrigo Salvador
03 – Flor da Idade – Chico Buarque
04 – Foguete – Roque Ferreira e J. Velloso
05 – Guararapes – Dorival Caymmi e Paulo César Pinheiro
06 – Marcha da Quarta-Feira de Cinzas – Carlos Lyra e Vinícius de Moraes
07 – Jardineiro D’Alma – Rodrigo Salvador
08 – Lola – Chico Buarque
10 – Napoleão – Luli e Lucina
11 – Noite Severina – Lula Queiroga e Pedro Luís
12 – Os Passistas – Caetano Veloso
13 – Um Dia – Caetano Veloso

domingo, 18 de março de 2012

Paulo Bellinati e Weber Lopes – Virado (2010)

O CD Pode parecer apenas mais um disco de violões, mas VIRADO ultrapassa todas as expectativas do que seria mais um trabalho de música instrumental. Resultado da parceria que Paulo Bellinati e Weber Lopes iniciaram em 2007, quando os dois músicos se reuniram pela primeira vez para uma série de apresentações em Minas Gerais, esse novo CD nos brinda agora com a essência desse encontro.

De lá para cá, entre muitas idas e vindas de Congonhas a Confins, os amigos foram construindo a identidade do duo, afinando seus violões, encontrando caminhos, seguindo suas intuições... Paulo e Weber unem histórias e estilos diferentes para criar uma nova sonoridade. Transitam entre a tradição e a modernidade misturando cores variadas para formar um novo matiz. É o que demonstra o CD VIRADO, esculpido através de composições próprias e parcerias inéditas.

Paulo contribui com sua linguagem urbana, cosmopolita, limpa e provocativa. Weber traz a tradição de Minas tratada e refinada por uma moderna visão harmônico-melódica. O encontro inspirou belas interpretações e novas composições. Prova disso foi a interação dos músicos que gravaram ao vivo todas as faixas, compartilharam arranjos e estrearam a primeira parceira, “Violão Virado”.

Indo além, é só se deixar levar e se emocionar com músicas como A Rede e o Mar, Dança e Coda, Reinado, Carlo's Dance, Flor do Tempo e Bom Partido, entre outras. Natural de São Paulo, Paulo Bellinatti é um dos mais respeitados violonistas brasileiros em todo mundo. Além de uma sólida carreira em palcos internacionais, possui composições executadas e gravadas por violonistas como John Williams, Carlos Barbosa Lima e Duo Assad. Sua peça Jongo, ganhou o 1º prêmio no Festival Internacional de Composição para Violão da Martinica e já conta com mais de 50 gravações.

Vários de seus CDs são referência de qualidade no Brasil e no mundo, entre eles, “The Guitar Works Of Garoto”, sobre a obra de Garoto e "Afro-Sambas", em duo com a cantora Mônica Salmaso. Weber Lopes, nascido em Guanhães - Minas Gerais - é um dos grandes violonistas brasileiros da nova geração. Já trabalhou com músicos como Toninho Horta, Yamandú Costa, Hamilton de Holanda e Nivaldo Ornelas. Já recebeu os prêmios BDMG Instrumental e Pro-música. Seu 1º, Flor do Tempo (1999) foi considerado um dos mais importantes lançamentos do ano. O 2º, MAPA (2005), tem tido uma trajetória de sucesso em palcos nacionais. Weber tem se apresentado em países como Itália, Alemanha, Suíça, Lituânia, Nova Zelândia, França e Finlândia.

O show No show a dupla desfila o repertório do CD através de uma atmosfera de muita cumplicidade. A intimidade com que os dois tratam as belas composições permite que a cada momento elas sejam transformadas e renovadas. A improvisação e o diálogo levam os artistas a leituras novas e surpreendentes. Por fim, Paulo e Weber trazem sabores e aromas variados para temperar um mesmo prato: um “Virado Paulista alla Mineira”, quem sabe. Estão servidos?

Preço – R$30,00

Faixas
01 - Violão Virado – Weber Lopes e Paulo Bellinati
02 - Bom Partido – Paulo Bellinati
03 - Flor do Tempo – Weber Lopes
04 - A Rede e o Mar – Weber Lopes
05 - Carlo´s Dance – Paulo Bellinati
06 - Andaluzia – Weber Lopes
07 - Dança e Coda – Paulo Bellinati
08 - Caminho do Sol – Weber Lopes
09 - Reinado – Weber Lopes
10 - Samba à Trois – Paulo Bellinati

sábado, 17 de março de 2012

Pedro Mestre & Chico Lobo - Encontro de Violas

O CD “Encontro de Violas” mostra como é possível, os homens entenderem-se e de que modo a Cultura serve para o desenvolvimento dos povos.

Basta que haja vontade e dos instrumentos brotará, não apenas beleza e talento, mas também conhecimento e paz.

“Encontro de Violas” não é a soma da viola caipira de Chico Lobo com a viola campaniça de Pedro Mestre, é a união entre dois povos.

Preço – R$20,00

Faixas
01 - O MEU RANCHO
02 - BARRANQUINHO
03 - JURITI
04 - PELO TOQUE DA VIOLA
05 - LUAR DA NAMOROSA
06 - TRIGUEIRA
07 - DESPIQUE
08 - MORENA DO ALANTEJO
09 - MODA CAIPIRA
10 - LUISINHA
11 - AGRESTE - INSTRUMENTAL
12 - CENTRO AO CENTRO
13 - JANEIRAS / FOLIA CONSAGRADA

Patrícia Ahmaral – AH! (1999)

Nascida e criada em Belo Horizonte (MG), tendo bebido das fontes do Clube da Esquina, da genial MPB produzida nos anos 70, que escutou na infância, e também de algumas vozes internacionais daquela época, que lhes chegavam através dos irmãos mais velhos, a cantora tem nesse caldeirão sonoro suas principais referências, além, claro, do que escuta no presente.

Patrícia também cresceu ouvindo sua própria mãe cantando serestas e canções "italianadas", o que também foi uma importante referência. Une canções conhecidas da MPB e representantes da nova geração, dentro de fusões interessantes de pop, rock, pitadas de percussões e timbres brasileiros de elementos eletrônicos e até mesmo música lírica, oferecendo aos ouvintes surpresas saborosas, situando-se no que se chama hoje de “nova MPB”. Capaz de reler clássicos com personalidade e arranjos instigantes, a cantora também pinça canções, inéditas ou não, de compositores menos conhecidos, “dando a elas o status de clássicos instantâneos”.

Com carisma suficiente para conquistar platéias as mais diversas, os shows da artista, em festivais e mostras, geralmente são destacados como sendo dos grandes momentos do set de apresentações.
Em 1999, com produção musical de Zeca Baleiro, lançou o primeiro disco "Ah!", com apoio das Leis Municipal (BH) e Estadual (MG) de Incentivo à Cultura e com o patrocínio das empresas Telemig Celular, Sesiminas e Viação Boavista.

No disco contou com a participação especial de Zeca Baleiro e Maurício Pereira. Do CD destacou-se a faixa "Máquina de escrever" (Luís Capucho e Mathilda Kóvak), música muito executada em emissoras FMs de Belo Horizonte, Recife, Salvador, Maceió, Florianópolis, São Paulo, Brasília e na Rádio MPB FM, do Rio de Janeiro, entre as dez mais pedidas. Os shows de lançamento do disco foram no Teatro Sesiminas em Belo Horizonte e no Mistura Fina, no Rio de Janeiro.

Preço – R$20,00

Faixas
01 - Máquina de escrever (Luís Capucho e Mathilda Kóvak)
02 - Durango kid (Edvaldo Santana e Ademir Assunção)
03 - Voduzinho (Zeca Baleiro)
04 - Não creio em mais nada (Totó)
05 - Máquina do tempo (George Israel e Mathilda Kóvak)
06 - Locopoco (Zeca Baleiro)
07 - Cabras pastando (Sérgio Sampaio)
08 - Beijinho doce (Nhô pai)
09 - A volta do boêmio (Adelino Moreira)
10 - Perto demais de Deus (Chico César)
11 - Eu quero é botar meu bloco na rua (Sérgio Sampaio)
12 - Fala (João Ricardo e Luli)

Odette e Jaime Ernest Dias - Paisagens Noturnas (2001)

Paisagens Noturnas é uma síntese da intimidade e do entrosamento de dois músicos, Odette e Jaime Ernest Dias.

Num trabalho instrumental que revela a união perfeita entre flauta e violão, “Paisagens Noturnas” traz em seu repertório 14 faixas que vão do barroquismo de J.S. Bach a Paulinho da Viola; do mestre Villa Lobos a Pixinguinha, dando uma pincelada em preciosidades da música do século XIX e um destaque às modinhas mineiras.

Preço – R$25,00

Faixas
01 - Negro Manto (Anônimo)
02 - Modinha Encatadora (Anônimo)
03 - Valsinha Extremosa (João Baptista Macedo)
04 - Mazurka (Pedro José Palau)
05 - Pour Odette (Ruy Quaresma)
06 - Evocação de Jacob (Avena de Castro)
07 - Ária das Bachianas nº 5 (Heitor Villa-Lobos)
08 - Rosa (Pixinguinha)
09 - Lamento (Pixinguinha e Vinícius de Moraes)
10 - Sonata para cravo e flauta em dó maior - Andante / Presto – Allegro – Adágio – Minueto I – Minueto II (J. S. Bach – transcrição para violão: Konrad Ragossnig)
11 - Grande Sonata para flauta e violão em lá maior (Opus 85) Andante (Mauro Giuliani)
12 - Alegretto Expressivo (Mauro Giuliani)
13 - Oscarina (Pixinguinha e Benedito Lacerda)
14 - Choro Negro (Paulinho da Viola e Fernando Pereira)

Nen Viana – Memórias do Tempo

Preço – R$20,00

Faixas
01 - Memórias do Tempo – Nen Viana e Nivar Viana
02 - canto Triste, Canto Forte – Nen Viana e Dilsinho
03 - Olhares Risonhos – Nen Viana e Dilsinho
04 - Ladeira de Ana Borges – Nen Viana e Nivar Viana
05 - Floral da Aurora – Gutemberg Vieira
06 - Cantiga de Saudade – Paulinho Andrade
07 - Curiango – Geovane Antunes Figueiredo
08 - Amor de Fantasia – Nen Viana e Dilsinho
09 - Viola e Violeiro – Nen Viana e Dilsinho
10 - Piatã – Nen Viana e Nivar Viana
11 - Cantiga Moderna – Nen Viana e Nivar Viana
12 - Porteira Velha – Geovane Antunes Figueiredo

Mila Conde - Labirinto em Linha Reta (2004)

Melodias agradáveis e letras cheias de lirismo e humor, fazem de Mila Conde, segundo a crítica mineira, uma das promessas da MPB.
Ela canta bossa nova, samba, baião, tango, balada, blues e outros estilos, utilizando recursos cênicos e corporais desenvolvidos no contato com o teatro e a dança.

Preço – R$20,00

Faixas
01 - Cadillac Bibi ( Mila Conde)
02 - Livre Arbítrio ( Mila Conde)
03 - Ikebana ( Mila Conde)
04 - Contenda ( Mila Conde)
05 - Última Valsa ( Mila Conde)
06 - Fartura ( Mila Conde)
07 - Minas Andaluza ( Mila Conde)
08 - Tempestade Te Amar ( Mila Conde)
09 - A Primeira Vista ( Mila Conde)
10 - A Vida e Siesta ( Mila Conde)

Makely Ka – Autófago (2007)

Um “pop” que suporta o peso da poesia crítica de Makely Ka. Autófago traz essa revelação. Makely na evolução de sua carreira solo, construída com base em experimentações e em produtivas parcerias. Pop que não é raso, não tem pressa. Expressa com letras e ritmos todo o anseio do lado de dentro, de quem segue o caminho desse amplo mundo vindo com o novo tempo que ele avista, compreende e critica.

Aposta no suporte simples que sustenta e valoriza sua rima. Música a favor da poesia, poesia a
serviço da música. Arte convidando a uma ‘Endoscopia’, a um posicionamento – aversão à mídia vazia, à apropriação ilimitada das informações.

Infinidade de possibilidades. A criação de Makely Ka se apropria bem disso e não é apenas isso. Na esteira dos artistas que vieram antes e registraram a emoção de uma época em princípio de transição – aí se encontra Torquato Neto, Jorge Mautner, Wally Salomão, Paulo Leminski e outras referências inerentes – “Autófago” vem dizer do seu tempo, do processo “auto-digestivo” de informações tantas e diversas existentes e presentes na obra musical de Makely Ka.

Prática de autofagia (ponte de) música de sentidos, trilha que leva o círculo ao espiral – caminho de ida às voltas. Poeta do dia-a-dia na realidade vazia. Diálogo na era da surdez coletiva, convite para explorar a diversidade brasileira nas letras e melodias, ambas de sua autoria. Recortes e fragmentos, retratos musicais deste nosso novo tempo velho em idade, zerado em referências, perdido entre as leis reguladoras e a liberdade esfuziante das novas tecnologias. Dinâmico e coeso, “Autófago” transita em conflito e harmonia com esse tempo.

Makely, aquele que canta, compõe, escreve, se auto-produz, multiplica ações, encara e confronta o contexto, se impõe na dureza, se faz entender pela clareza de sua expressão. Em versos e canções, experimentando formatos e planos de ação Makely evoluiu no seu discurso e finalizou um produto cultural irretocável. “Autófago” está na rua.
*por Ludmila Ribeiro

Preço – R$15,00

Faixas
01 - Desliguem os Aparelhos Celulares ( Makely Ka )
02 - Eu Não ( Makely Ka )
03 - Reator ( Makely Ka )
04 - Cérebro na Cuba ( Makely Ka )
05 - Autófago ( Makely Ka )
06 - Punk de Boutique ( Makely Ka )
07 - Não se Meta ( Makely Ka )
08 - Equinócio ( Makely Ka )
09 - Endoscopia ( Makely Ka )
10 - Sorôco ( Makely Ka )
11 - Famigerado ( Makely Ka )
12 - A Outra Cidade ( Makely Ka )
13 - Plutão ( Makely Ka )
14 - O Meteoro ( Makely Ka )

sexta-feira, 16 de março de 2012

Celso Moreira – Cenas Brasileiras (2012)

Músico da noite desde a década de 1980, Celso Moreira, de 60 anos, conseguiu levar para o disco a convivência harmoniosa que mantém com os clássicos brasileiros, paralelamente à criação autoral. “Quando damos ao povo o que ele quer, ele nos devolve o que quer. Se toco Conversa de botequim, de Noel Rosa, gostarão do Meu bolero (Guanhães Clube)”, diz o violonista.

Gravado ao vivo no Teatro Municipal de Sabará (detentor de uma das melhores acústicas do Brasil), com direito a posteriores ajustes de estúdio, o disco é o segundo da carreira do artista. Depois de Autoral (2007), registrou repertório mesclando standards da música brasileira à sua já reconhecida criação. Recorreu a velhos conhecidos como Noel Rosa, Pixinguinha e Tom Jobim, com os quais convive nos shows ou nas aulas de improvisação e harmonização, ministradas em estúdio próprio.

Irmão do também violonista Juarez Moreira, 57 anos, Celso lembra que o projeto original do disco previa gravação ao vivo no Teatro Municipal de São João del-Rei. “Por questões de logística, readequamos o projeto para Sabará, também ao vivo”, conta. Além do trio formado por André “Limão” Queiroz (bateria), Christiano Caldas (teclado) e Milton Ramos (baixo), ele recebeu convidados.

Com repertório autoral inédito, o violonista cria clima para a exibição da brasilidade de sua música, sem exageros, limitando-se a fazer de seu instrumento parte integrante de grupo cuja excelência é reconhecida na cena instrumental. Com direito aos devidos solos, visto que Celso não oculta desejo de dedicar o próximo projeto fonográfico ao formato em que o irmão Juarez é craque. “Temos convivência boa e saudável”, diz Celso sobre o irmão. Musicalmente, no entanto, não esconde que, nos últimos tempos, os dois têm se encontrado muito raramente.

“Até em função de nossas carreiras”, justifica. “Nos entendemos muito bem. Juarez gosta do que gosto”, afirma, admitindo que o irmão é seu ídolo. “Gosto muito do estilo e da estética musical dele”, justifica Celso, antecipando que eles pretendem fazer um encontro no palco para registro em disco. Amante dos standards brasileiros, o violonista afirma que está com eles bem na mão, com arranjos amadurecidos. “Escolhi o repertório exatamente por isso. Se já toco essas músicas há anos, para gravar é mais fácil ainda”, conclui Celso.
*por Ailton Magioli - EM Cultura

Preço – R$28,00

Faixas:
01 – O Nosso Amor – Antônio Carlos Jobim e Vinícius de Moraes
02 – Valsa Sem Nome – Celso Moreira
03 – Água de Beber – Antônio Carlos Jobim e Vinícius de Moraes
04 – meu Bolero (Guanhães Clube) – Celso Moreira
05 – Conversa de Botequim – Noel Rosa e Vadico
06 – Valsa Pra Fellini – Celso Moreira
07 – Um a Zero – Pixinguinha
08 – Copacabana – João de Barro e Alberto Ribeiro da Vinha
09 – Apressadinho – Celso Moreira
10 – Eu Vim da Bahia – Gilberto Gil
11 – Samba do Avião – Antônio Carlos Jobim e Vinícius de Moraes