quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Mara do Nascimento – Maroca (2000)

Preço - R$20,00

Faixas:
01 – Bonito – Mara do Nascimento
02 – Retrato Urbano – Mara do Nascimento
03 – Lamentos – Pixinguinha
04 – Aqui Horta – Mara do Nascimento
05 – Samba de Nariz – Mara do Nascimento
06 – Dinguedongue – Mara do Nascimento
07 – Duas Histórias – Mara do Nascimento
08 – Alguma Coisa Blues – Mara do Nascimento
09 – Réquiem – Mara do Nascimento
10 – O Trenzinho do Caipira – Villa Lobos
11 – Assim Me Despeço – Mara do Nascimento
12 – Tudo Bem – Mara do Nascimento
13 – Sai Que é Rabo – Mara do Nascimento          

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Márcio Nagô – A Caminho do Mar (2013)

Márcio Nagô é cantor e compositor, natural de Brumadinho/MG. Ainda garoto tomou gosto pela musica brasileira ouvindo discos de vinil de seu pai, gosto este que mais tarde converteu-se em rica e vasta produção como compositor popular. A obra de Márcio Nagô trata dos quilombos e tambores mineiros, herança dos ancestrais do atlântico negro que trouxeram ao Brasil tanta ressonância e pluralidade. É dessa raiz negra, do som das caixas, que provêm sua expressão poético-musical, configurando um cântico, um brado de liberdade, tratando de amores vividos no universo cultural brasileiro ao longo dos tempos.

Esses condimentos históricos, amores, mulher, avenida, morro, carnaval, malandragem e poesia, também já foram cantados por grandes mestres do nosso samba como Adoniran Barbosa, Ney Lopes, Beth Carvalho, Martinho da Vila, Dona Ivone Lara, Jorge Aragão, Moacir Luz, Leci Brandão e tantos outros. Assim Márcio Nagô pede licença pra cantar seus sambas e seguir sua jornada poética, apresentando seu novo trabalho, o CD intitulado “À Caminho do Mar” que tem sido muito bem recebido e pela crítica e pela mídia mineira e de outros estados, já configurando parte da programação musical de rádios como Inconfidência FM, FÃ FM e Itatiaia.

Através de um show muito bem preparado juntamente com sua banda, que leva o mesmo nome do novo disco, Márcio Nagô espera proporcionar ao público uma experiência sonora de alto nível, além de muita diversão e descontração, num encontro prazeroso entre público e artista, que configura o objetivo último de todo seu trabalho.

Preço – R$15,00

Faixas:
01 – Nego de Angola – Márcio Nagô
02 – A Caminho do Mar – Márcio Nagô
03 – Doce Feitiço – Márcio Nagô
04 – Sincero e Puro – Márcio Nagô e Mandruvá
05 – Zumbi Nagô – Márcio Nagô
06 – Menino Traquina – Márcio Nagô
07 – De Ponta a Cabeça – Márcio Nagô e Serginho Beagá
08 – Leila – Fabinho do Terreiro, Ricardo Barrão e Geraldinho de Souza
09 – Faze O Quê – Márcio Nagô
10 – Está Escrito – Márcio Nagô
11 – Samba Nas Veias – Márcio Nagô e Sanrah
12 – Cantar Cantei – Márcio Nagô
13 – Força da Fé – Márcio Nagô, Black Pio e Mandruvá
14 – Pra Quê – Márcio Nagô
15 – Minha Diretriz – Márcio Nagô

César Lacerda – Porquê da Voz (2013)

Nascido em Diamantina, há 26 anos, César Lacerda pertence a uma geração brasileira de infância marcada pelo pop e adolescência alumbrada pelo fenômeno híbrido Los Hermanos. Por outro lado, se a canção límpida de Caetano Veloso é seu norte, a Música como musa maiúscula é DNA e bolsa-família do filho da pianista Maria Eunice Ribeiro, ex-diretora do conservatório de sua cidade natal. “Quando nasci, ela se aposentou e abriu uma escola de música. Não tive babá, ficava lá dentro direto”, lembra o cantor, compositor e multi-instrumentista.

Ele estudou piano, violão, bateria, violino e aprofundou-se no bacharelado em flauta transversal, mas faz questão de observar: “o primeiro instrumento é a voz mesmo”.  Entre o Débussy e o Chopin tocados pela mãe e as modas de viola escutadas pelo pai na vitrola, o menino se mudou com a família para Belo Horizonte aos 11 anos, onde rolou a contaminação pela indústria fonográfica. “Lembro dos primeiros CDs que tivemos: Mamonas Assassinas, o Samba Poconé (Skank), o primeiro das Spice Girls e o primeiro do Gerasamba (logo transformado em É o Tchan).”

Na adolescência, a influência clássica continuou, também a partir do irmão mais velho - Sergio Rodrigo Lacerda, que se tornou compositor de música erudita contemporânea -, junto com o rock progressivo de Genesis e Yes. E também a gregariedade tipicamente mineira, exercida no grupo (cLAP!) - em que tocava bateria, piano e flauta, além de cantar – e em trabalhos associados a Luiza Brina, Luiz Gabriel Lopes (da banda-coletivo Graveola e o Lixo Polifônico), Gustavito e Flavio Henrique, entre outros nomes da cena de BH.

Um pouco de tudo isso pode ser ouvido neste álbum de estreia saudavelmente ambicioso e múltiplo, sem medo de abraçar caminhos raros para a canção popular brasileira. Há seis anos e meio morando no Rio de Janeiro, o jovem mineiro montou uma belíssima banda com o fluminense Elísio Freitas (guitarra e produção musical, fã transparente de John Zorn), o pernambucano Marcelo Conti (baixo) e o baiano Cláudio Lima (bateria), todos contribuindo nos arranjos. A eles se somam dois grandes nomes: Lenine, que ouviu o trabalho de César a partir do filho Bruno Giorgi (produtor auxiliar do disco) e se animou a dividir os vocais da bela “A Dois”, e Marcos Suzano, que empresta sua fina arte percussiva a nada menos que dez das doze faixas (em “A Dois”, com pandeiro e talking drums).

O título Porquê da Voz, mais que uma canção de delicada construção – o arranjo de cordas de Sérgio Rodrigo Lacerda faz toda a diferença -, apresenta a carta de intenções de César. Afinadíssimo e dono de belo timbre, ele reivindica para si sem medo coisas que, infelizmente, tem se tornado pouco frequentes na MPB deste milênio: “por ser cantor, trago todo o desejo na voz”, “por ser cantor/ meu desejo é estar por aí (...) sou a geração, o complexo, o coração”. O vibrafone de Milena Lacerda acentua o lirismo da segunda faixa, “Qualquer Pensamento Específico”, e “Manawê” avança na diversidade rítmica com guitarra africana e um rap/repente do pernambucano Carlos Posada.

O romantismo com alto potencial radiofônico  – ou de “música de novela”, como brinca o próprio César, observando a viola caipira afeita a tramas rurais – marca “Bem Mais”,  e, em outro viés, mais sofisticado, “Parece”, que conta com dois talentos convidados, também cantautores: Alexandre Andrés na flauta e Juliana Perdigão em clarone e clarineta, no arranjo de Leonardo Perantoni.  A complexidade estrutural  também não torna menos atraente uma canção épica como “Herói”, com César aos violões (o de cordas de aço e o de náilon) e a parceira Luiza Brina tocando patangome, instrumento percussivo de congada, em rico diálogo com a bateria de Cláudio Lima e as intervenções de Suzano em caxixi, moringa e triângulo.

“Jonas”, com leve sabor prog anos 70, feita em homenagem ao mestre “sambeiro” do Reciclo Geral, de Belo Horizonte, é outro exercício de rigor, com arranjo de sopros de Elísio Freitas. Em “Simone de Santarém”, com letra de Luiz Gabriel Lopes sobre uma prostituta paranaense radicada em Portugal, César singra melodias difíceis com trechos explicitamente mouriscos.  Já em “Tudo Incerto”, composta por ele após audição do primeiro disco de Reginaldo Rossi, da fase Jovem Guarda, a viagem de simplicidade harmônica deixa espaço para Elísio soltar os bichos à guitarra.

Um dos destaques do repertório é a superacessível e pop “Namorin”, parceria com Luiza Brina e Brisa Marques que se aproxima de um abolerado hermânico, mas com um viés ultrairônico no ponto de vista feminino antiternurinha. “Eu prefiro um canalha assumido a um meio marido”, profere a letra, de extração aldirblanquiana, diante de um amante cheio de “carin’” e “beijin’”. O fecho brilhante, caetaneado em sua apropriação do axé e do samba-reggae - com entrada triunfal do berimbau de Marcos Suzano -, é fruto de colaboração com a artista performática paraibana Numa Ciro. “Talvez/ o amor encontre  o seu lugar/ E a solidão/ simples delícia esperta/ Enquanto for contraponto/ Tom sobre meu cantar/ inevitável João”, canta a voz de César, manhosamente justificada, por um lado, pela tal linha evolutiva, e do outro, pela vocação popular.
Pedro Só / Agosto 2013

Preço – R$25,00

Faixas:
01 – Porquê da Voz – César Lacerda
02 – Qualquer Pensamento Específico – César Lacerda e Brisa Marques
03 – Manawê – César Lacerda
04 – A Dois – César Lacerda
05 – Bem Mais – César Lacerda
06 – Namorin’ – César Lacerda, Luiza Brina e Brisa Marques
07 – Herói – César Lacerda
08 – Parece – César Lacerda
09 – Jonas – César Lacerda e Brisa Marques
10 – Simone de Santarém – César Lacerda e Luiz Gabriel Lopes
11 – Tudo Incerto – César Lacerda
12 – Favos de Solidão – César Lacerda e Numa Ciro


Tom Nascimento - ...Funk-se, Rock-se... (2012)

“Legião Urbana, Titãs, Jimi Hendrix, Led Zeppelin, Tim Maia, Nito Landau, Johnny Herno, Jorge Benjor, James Brown, Gonzaguinha, Djavan, Cazuza, Rock, Reggae, Blues, Funk, música nordestina e tudo aquilo que ouço a todo o momento.”

Sabemos que a trajetória de um músico é marcada por diversas experiências e situações de suma importância em sua carreira. Na vida de Tom Nascimento, também existiram esses momentos. E que momentos!

“Cantar o Hino Nacional com Milton Nascimento, Gilberto Gil e a Orquestra da Polícia Militar no Mineirão lotado, na abertura do jogo Brasil X Argentina. Foi uma emoção inexplicável! E o placar foi 2X1 pro Brasil. (risos)

A outra foi minha primeira turnê solo na Itália em 2008. Também muito marcante. Gravei um clipe de uma música minha chamada – La formica Tereza, em que misturo italiano com português e salsa com rap, ragga. Compus, dentre outras canções durante essa temporada, a “Funk-se, Rock-se”, que é um dos carros chefes do meu novo show.”

Preço – R$20,00

Faixas:
01 – Pros Que Vem de Fora – Tom Nascimento
02 – Nuca Preta II – Tom Nascimento e Johnny Herno
03 – Funk-se Rock-se – Tom Nascimento, Dokttor Bhu e Shabê
04 – Além do Mar – Tom Nascimento
05 – Unauaiaí – Tom Nascimento
06 – Menina Bela – Tom Nascimento
07 – Assim Não – Tom Nascimento e Tatá Spalla
08 – Cadê Você? – Odair José
09 – La Formica Tereza – Tom Nascimento e Silvano Manco
10 – Você Pode – Tom Nascimento e Nito Landau
11 – Mama África – Chico César
12 – Poema Menina Bela – Tom Nascimento

Daniel Gama – Manifesto (Dis)Sonante (2013)

Poesias carregadas, num tom de critica social, jogos psicológicos reflexivos que nos remetem a um manifesto; dissonante no sentido em que tange um som ácido, compreendendo estilos diversos. Brincando entre harmonias de folk à MPB com melodias que perpassam do rock n’ roll a violas caipiras.

O disco Manifesto Dissonante é o primeiro volume da compilação de canções escritas por Daniel Gama e amigos, (em especial Gustavo Ramos) entre 2003 e 2013 e conta com a participação dos músicos Daniel Gama, Gustavo Ramos, Fred Chamone, Henrique Morais, Roberto Diamantino e Elton Raville.

Daniel Gama é mineiro, natural de Belo Horizonte, nascido em 21 de dezembro de 1981, músico autodidata, independente, compositor, cantor e multi instrumentista. Já participou das bandas “A Fábrica”, “Movimento Chanfrer”,“Aliens” e “Reloads”

Gustavo Ramos é mineiro, natural de Belo Horizonte, nascido em 14 de outubro de 1982, guitarrista e violonista autodidadta, compositor. Já participou das bandas “Balla Blues”, “A Fábrica” e“Aliens”, atualmente participa também das bandas covers“Creedence Collection” e “Bonzo – Led Zeppelin”.

Preço – R$15,00

Faixas:
01 – Esse Mundo Mudará
02 – Miragem
03 – Mais
04 – Miami
05 – Poeira de Estrelas
06 – Lenda
07 – É!
08 – Pessoa
09 – Bandeiras
10 – Moura Torta

Composições de Daniel Gama e Gustavo Ramos

Djun (2012)

O oeste africano é o berço de muitas matrizes musicais contemporâneas como o Jazz, Funk, Soul, Afro Beat, Samba, Gafieira, Rumba, Mambo, Reggae. E é desta fonte que o grupo se alimenta para criar novas referências sonoras, abertas a experimentações e mesclas de linguagens.

Coordenado por Mateus Bahiense, o grupo DJUN existe desde 2009, e realiza encontros semanais no Centro Cultural Casinha. Sua trajetória de pesquisa data de 2003 com a Roda de Djembês, que estuda a cultura musical do oeste africano, especificamente as regiões de Guinea, Mali, Burkina Faso e Senegal.

A formação instrumental é composta por nove percussionistas divididos entre dunduns, djembês, eletrônicos, congas e balafons. A principal proposta é mesclar princípios circulares de movimentação e articulação musical com melodias incisivas e diretas do djembê. Há um constante diálogo entre os instrumentos que possuem relações extensas de dinâmica, timbre e afinação.

As principais referências musicais são os trabalhos de Mamady Keita, Famadou Konate, os irmãos Koulibali e Doudou Rose. E o repertório atual inclui os ritmos, dununbé, djansa, balakulanjan, koukou, fankani, Soli, N’Goron...entre outros.

Preço - R$20,00

Faixas:
01 - Djansa
02 - Desmanian
03 - Redemoinho
04 - Soli
05 - Djun
06 - Dunungbé
07 - Kora
08 - Fankani

"Todas as músicas pertencem a Humanidade"

Felipe José - Circular Música (2013)

Felipe José é multinstrumentista, músico desde os 11 anos de idade. Membro da Orquestra Ribeiro Bastos de São João del Rei, onde estudou e posteriormente foi professor do Conservatório local. Graduado em Composição Musical pela UFMG, integrou o Grupo RAMO e a Itiberê Orquestra Família, dedicando-se à práticas musicais diversas, como música antiga e de concerto, música popular brasileira e música espontânea.

Já se apresentou em diversos países, na Europa, América e Ásia; compôs trilha para teatro, dança e cinema, além de música orquestral e canção. Já realizou residências artísticas em Canudos, Bahia (Interações Estéticas FUNARTE), Belo Horizonte (Centro Cultural UFMG) e no Monastério Karma Drubey, em Trongsa, Bhutan.

Atualmente desenvolve sua pesquisa em práticas improvisatórias coletivas, realizando pela primeira vez no Brasil a montagem do jogo COBRA de John Zorn, com isto fundando o Coletivo D’Istante, grupo dedicado à prática de música espontânea; e está lançando seu primeiro disco autoral, CIRCVLAR MVSICA, produzindo de forma independente.

Preço – R$15,00

Faixas:
01 - Valsa Campeã - Felipe José
02 - C I D A D E - Felipe José
03 - NoiteDia - Felipe José
04 - Jabuti - Felipe José
05 - Lídia - Elísio Pascoal
06 - MARCO - Felipe José
07 - Julho/ Circulatio - Felipe José
08 - Chuvento - Felipe José

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Dj Tudo e sua Gente de Todo Lugar – “Pancada Motor – Manifesto da Festa” (2013)

O novo disco do músico, produtor, DJ e pesquisador Alfredo Bello celebra o universo multicultural de tradições brasileiras.

Gravado em suas andanças pelo Brasil e mundo, entre 2003 e 2013, e quase todo mixado em Londres por um dos mais importantes produtores da atualidade, Mad Professor, “Pancada Motor – Manifesto da Festa” traz doze faixas que traduzem a força rítmica da cultura brasileira em diálogo com músicos brasileiros e de outras partes do mundo.

Da cultura brasileira, as tradições alagoanas: Baianá, Samba de Matuto e Caboclinha; somados a vários músicos do Brasil e do mundo. Entre eles, Dr. Das, fundador do Asian Dub Foundation, Murat Erthel do grupo Baba Zula da Turquia,  Steven de Bruyn gaitista belga, Stefane Goldman guitarrista de Paris,  Alan Bryden da Escócia,  a cantora Tulipa Ruiz de São Paulo, além dos membros da banda que toca ao  vivo com DJ Tudo, Sua Gente de todo lugar:  Estevan Sinkovitz,  Mestre Nico, Gustavo Souza,  Marcelo Monteiro,  Amílcar Rodrigues e Odirlei Machado, além de outros músicos envolvidos.

Pancada Motor é como os brincantes de algumas tradições alagoanas chamam o seu fazer cultural.  Este disco resulta da paixão de Alfredo Bello por essas culturas, que a partir da Pancada Motor se reconecta com o anarco punk, com a cena rave (jungle) do início dos anos 1990 e com o mundo espiritual,  pois esse é um disco de DANÇA, TRANSE e SONHO.

Preço – R$25,00

Faixas:
01 – É Hoje É Hoje...
02 – Traveler
03 – Minha Querida  Mãezinha
04 – Que Bela Macumba
05 – Meu Natural
06 – Sailor’s Love
07 – Nega Vem Dançar
08 – On The Bridge
09 – Nico’s Dream
10 – Terra, Céu e Sonho
11 – Jaco’s Comb (Saímos Lá de Belém)
12 – Party’s Jam

Composições de Domínio Público produzidas por Dj Tudo 

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Brother Soul - Irmãos de Alma (DVD - Livro - Documentário)

Símbolo do ativismo, o Brother Soul faz parte da história de Belo Horizonte e do movimento da black music brasileira. Completando 30 anos de existência e com formações variadas ao longo do tempo, o grupo tem uma persistência peculiar, mas uma história muito parecida com a da maior parte dos grupos artísticos, principalmente os da periferia.

Todos Gostariam de sobreviver da arte, situação que a realidade não permite. Por isso, além de artista, cada um tem uma segunda profissão: segurança, farmacêutico... Assim levam a vida, garantindo o sustento da família, nutridos do sonho de se manter no mercado artístico, conquistando espaços que, para muitos, parecem distantes, mas que o Brother Soul sempre perseguiu.

E foi assim que o grupo, depois de participar do Guia Cultural das Vilas e Favelas e ser visto pelo DJ Marlboro, conquistou o convite para participar da gravação de um DVD de Fernanda Abreu. E foi exatamente assim, na militância, que o brother Soul entrou para a família Favela é Isso Aí e para as vidas de cada um de nós.

Sendo presença constante nas atividades da ONG, carregando nosso nome e nossos objetivos no peito, na camisa que o grande Mestre Tito sempre vestiu, e chegando até aqui na casa de cada um, provando que vale a pena: não tem falta de dinheiro, não tem falta de acesso, não tem dificuldade que possa destruir o sonho de um artista.
Brother Soul: aqui estamos nós, sempre com vocês!

*por Edilene Lopes, jornalista  

Preço – R$30,00


quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Emcantar – Escutatória (2012)

Durante os meses de agosto e setembro, o grupo EMCANTAR estará em turnê para lançamento do DVD do espetáculo Escutatória. Serão 16 apresentações gratuitas e oficinas em 9 cidades: Araxá, Belo Horizonte, Divinópolis, Juiz de Fora, Uberaba e Uberlândia (Minas Gerais); Franca e Ribeirão Preto (São Paulo) e Goiânia (Goiás). A primeira apresentação será em Franca, nos dias 15 e 16 de agosto.

Mariane de Ávila, artista e produtora executiva do EMCANTAR, explica que o DVD é resultado do espetáculo musical infanto-juvenil lançado em 2012, em Minas Gerais e São Paulo, que atingiu 10 mil espectadores diretos em 8 cidades. "O DVD é uma oportunidade de ter em casa uma produção artística do interior de Minas, com riqueza de imagens e muita alegria expressa nos artistas e no público. Adultos e crianças se encantam com o Escutatória", expõe Ávila.

Além dos artistas do EMCANTAR, a turnê terá participação da equipe técnica de audiovisual da Digiteca Filmes e Multimídia, composta por 3 integrantes, e também do fotógrafo Douglas Luzz. "Objetivo é registrar, em vídeo e fotografia, todos os momentos da turnê Escutatória para todos acompanharem o cotidiano do grupo, os bastidores de um trabalho artístico e ainda se divertir com a nova turnê Escutatória", apresenta Ávila.

ESCUTATÓRIA é o que há de novo, de sensível, de orginal, prenhe da esperança que só a arte pode transmitir e que cada brasileiro precisa ver. ESCUTATÓRIA não se descreve, não se reconta, não se reproduz. É preciso presenciar, é preciso viver essa experiência visionária”.
(Pedro Bandeira)  


Preço – R$35,00

Nádia Campos – Por Que Cantamos (2006)

Desde menina, Nádia Campos criou gosto pela música caipira e pela terra, como todo sertanejo. Sob influência de artistas como João Bá, os irmãos Doroty e Dércio Marques, Violeta Parra, Mercedes Sosa e tantos outros, aos nove anos começou a participar de festivais de música, gravou uma participação no disco de Rubinho do Vale e, mais tarde,foi aluna do paraguaio Eládio Pérez Gonzáles, na Fundação de Educação Artística de Belo Horizonte.

Investindo na carreira musical, a cantora e compositora fez diversas participações em gravações e shows de outros artistas do meio. Após uma experiência internacional, a cantora gravou este seu primeiro CD, “Por que Cantamos”. Participou de um festival no Chile, encontros de violeiros do Movimento dos Sem Terra,entre tantos outros, nos quais dividiu o palco com mestres da viola como Dércio Marques, João Bá e Pena Branca.

Neste CD tem participações especiais de Dércio Marques, Chico Moreira e Poli Brandani

Preço – R$20,00

Faixas:
01 – Folia de Peregrinação – Nádia Campos
02 – No Mês de Agosto, Lá No Cerrado – Nádia Campos e Carlos Rodrigues Brandão
03 – Ser Criança – Darlan Marques
04 – La Jardinera – Violeta Parra
05 – Dança do Cabôco/Dança de Engenho – Domínio Público, recolhido na Lapinha da Serra, MG
06 – Lua Flor – Nádia Campos e Carlos Rodrigues Brandão
07 – Muerte Sin Fin – Dércio Marques e Jose Gorostiza
08 – Santa Flor – Fernando Guimarães, Thanizia Colares e Carlos Assunção
09 – Por Que Cantamos – Nádia Campos, Felipe Arellano, Dércio Marques e Mário Benedetti

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Visco – Um (2012)

A Visco apresenta seu álbum de estréia "Visco Um", lançado em maio de 2012 e gravado com recursos da Lei Murilo Mendes de Incentivo à Cultura (edital 2010). O disco, que conta com 11 faixas autorais em português, traduz toda a essência estética da banda, mostrando o rock nas suas mais variadas vertentes.

Muito elogiado pela crítica da cidade (Juiz de Fora) e região, uma das faixas do disco ("Pra Variar") está presente na Coletânea Música Minas, e outras duas estão na programação de 3 rádios mineiras: Cidade FM (JF), Rádio Universitária (JF) e Vertentes FM (S. João Del Rei).

A banda também tem feito vários shows pela região e participado de importantes festivais, destaque para o "Circuito Música da Cidade" realizado em 2012, organizado pela COMUM (Cooperativa da Música de Minas Gerais.

Preço – R$20,00

Faixas:
01 - Não Faz Mal
02 - Pra Variar
03 - Sem Volta
04 - Não Dá Pra Ver
05 - Só Ela
06 - Desencontro
07 - Eu Vou
08 - Inverno
09 - Pedro Blues
10 - Comigo Não
11 - Fogo