Oscar Wilde, Fiodor Dostoievsk, Murilo Mendes, a trindade – Sarah, Billie e Ella, Waly Salomão, Luis Capucho, Marina Lima e Bia Grabois são fontes de inspiração para o cantor Eduardo Garcia, o Garbo, que estreia em disco cem por cento autoral.
O repertório do disco traz composições influenciadas pela época em que Garbo viveu no Rio, trabalhando com Ronaldo Bastos, artista de estética refinada ao compor, e sob a inspiração da liberdade maldita do poeta Waly Salomão. O período era de fertilidade para Garbo criar suas canções. “Era uma catarse, um instinto de sobrevivência e uma necessidade de expelir sentimentos e os olhares sobre a vida”, dispara.
Do celeiro de grandes amigos, o cantor formou o time para a gravação. Assina a produção musical Chico Neves, responsável, dentre outros trabalhos, por CDs de artistas como Los Hermanos, O Rappa e Lenine. Para a empreitada dos arranjos das dez canções, o convite foi feito ao músico e artista plástico Julio Curi. A mixagem e masterização ficou por conta de Ben Findlay, que trabalha com Jeff Beck, Paul McCartney e Peter Gabriel. Segundo Garbo, esse time estava sintonizado com a leveza que pretendia para o disco, com músicas bem descontraídas e outras mais delicadas.
Para a atmosfera malandra dos sopros, o cantor chamou para os metais os amigos que conhece das noites musicais em BH: Leonardo Brasilino (trombone), Juventino Dias (trompete e flugelhorn), Sérgio Danilo (sax, clarinete e flauta transversal) e Isaque Macedo (tuba). Na bateria, Lincoln Cheib que será substituído no show de lançamento pelo baterista Luiz Paulo
Preço – R$20,00
Faixas
01 – Babilônia 336
02 – Perdão
03 – Bovary
04 – O Elegante
05 – H.E.V.U.A.
06 – Vem Brincar
07 – Dois
08 – Quem Vem Lá
09 – Scliar
10 – Pandemia
Todas as Composições são de autoria de Garbo
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