quinta-feira, 16 de abril de 2015

Corporações Musicais de Belo Horizonte – Registro Fonográfico (2014)

Sobre a Corporação Musical Cosme Ramos (1984)
A corporação nasceu por iniciativa de José Antônio Campos, presidente da Associação do Bairro de Campo Alegre, região norte de Belo Horizonte. Em uma das reuniões, os associados apoiaram a criação da banda juntamente com sua escola de música. A formação de novos músicos é primordial para a existência de uma banda. Ali, jovens e adultos aprendem a escrita musical, se afeiçoam a um instrumento e se dedicam a tocá-lo bem. Depois vem a noção de conjunto, onde a participação de cada um contribui para a harmonia da banda.

A criação e manutenção de uma banda na capital do Estado, na década de 1980, reflete o firme desejo dos moradores desse bairro em colocar a serviço da comunidade local essa forma tão estimada de arte, que lembra os domingos tranquilos de cidades pequenas, dentro de uma capital ruidosa e inundada com sons eletrônicos vindos de toda parte.

O nome da banda homenageia Dilson Cosme Ramos, figura atuante que levantou verbas junto ao poder público para equipar a banda com instrumentos de boa qualidade. Dessa maneira, a Cosme Ramos segue confiante e decidida, tal qual a união dos moradores do bairro de Campo Alegre.

Sociedade Musical Carlos Gomes (1896)
Nascida numa modesta casa ao lado da Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem, em Belo Horizonte, a Sociedade Musical recebeu o nome do compositor Carlos Gomes, falecido naquele ano - 1896. A primeira aparição em público se deu após uma missa, encomendada pelos próprios músicos, para honrar o grande compositor de óperas.  A cidade, nascida para ser a nova capital administrativa da Província de Minas Gerais, recebeu um êxodo de operários e funcionários públicos com suas famílias. Dentre eles, encontravam-se músicos oriundos de várias localidades mineiras com forte tradição musical e, naturalmente, foram chamados para formar a banda. À frente estava o maestro e também arquiteto, Alfredo Camarate.

A Carlos Gomes carrega a marca da construção e fundação de Belo Horizonte, em 1897. Mesmo recém-formada, a banda logo foi convidada para inauguração de vários equipamentos e serviços urbanos, como o Parque Municipal e a luz elétrica, além da inauguração da própria capital. Desde então, ela é presença constante nas festividades cívicas e religiosas, além dos carnavais e retretas pelas praças da cidade. A história da banda do Calafate, assim chamada por ter sua sede instalada neste bairro, está intimamente ligada à Capital de Minas.

Preço – R$20,00

Faixas:
Sociedade Musical Carlos Gomes
01 – Aleluia (Marcha) - Mozart
02 – Capitão Abner (Dobrado) – Vanildo Antonio de Albuquerque
03 – Dobrado – Dr. Raimundo Nonato Filho – Francisco Belmiro da Silva
04 – Nossa Senhora do Carmo (Marcha Festiva) – Ulisses de Souza Lima
05 – Maria José (Valsa) - Ulisses de Souza Lima
06 – Rumba (Rumbeira) - Francisco Belmiro da Silva

Corporação Musical Cosme Ramos
07 – Expedito de Bessa – Moacir da Cruz
08 – Sargento Caveira – Autor Desconhecido
09 – Passeio em Liberdade - Moacir da Cruz
10 – Santa Cruzense - Moacir da Cruz
11 – Nossa Senhora do Rosário - Moacir da Cruz
12 – Morais – Sarmento – Antonio do espirito Santo

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