quarta-feira, 7 de maio de 2014

Matheus Brant - A Música e O Vazio No Trabalho - CD/Livro (2014)

Matheus Brant lança obra inspirada em Hannah Arendt
Autor apresenta um olhar crítico sobre o trabalhador e a frieza da lei

Inspirado nas variadas dimensões do trabalho humano e nas lacunas presentes no Direito do Trabalho, o compositor e advogado Matheus Brant lança a obra “A música e o vazio no Trabalho: reflexões jurídicas a partir de Hannah Arendt” (editora Initiavia). Composta por um livro, um CD e pinturas assinadas pela artista plástica paulista Deborah Paiva, a criação multimídia apresenta uma linguagem acessível, direta e ao mesmo tempo, poética, reflexiva.

Para conceber a obra, Matheus trabalhou a interface entre a Filosofia, Arte e o Direito.  Após ter o primeiro contato com o livro “A condição humana” de Hannah Arendt na disciplina Fundamentos Filosóficos do Trabalho, no Mestrado da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o autor extrapolou o meio acadêmico, apresentando um diálogo harmonioso entre música, filosofia e direito do trabalho.

 Todas as cinco músicas que compõem o CD foram feitas juntamente com a escrita do texto. “Senti a necessidade de reunir elementos artísticos para dar extensão às minhas ideias e questionamentos. Elas manifestam o meu olhar sobre as múltiplas dimensões do trabalho humano”, explica.
 O resultado do trabalho, que teve sua origem na dissertação de mestrado do autor intitulada “As Dimensões Esquecidas pelo Direito do Trabalho: composições e reflexões a partir de Hannah Arendt”, foi uma crítica contundente à forma pela qual a lei compreende o trabalho humano, sob o fio condutor da obra da filósofa alemã. “Procurei apontar uma certa miopia que parece assolar o Direito do Trabalho, impedindo-o de proteger dimensões como a satisfação, o reconhecimento, a realização, a projeção, enfim, dimensões subjetivas do ser humano em seu trabalho”, diz Matheus.

Pensadores do direito elogiam a obra de Matheus Brant
 “Com originalidade singular, a obra, ao dedicar-se ao significado mais profundo do trabalho, apresenta grande contributo científico para o aperfeiçoamento do Direito do Trabalho, e o faz na perspectiva do saber da cultura em dimensão mais ampla”.
*Trecho da apresentação do livro, assinada por Daniela Muradas,
Professora de Direito do Trabalho da Faculdade de Direito da UFMG
Sobre Matheus Brant

Músico e compositor, Matheus Brant fundou em 2005 o grupo Chapéu Panamá com o qual, em 2009, lançou o disco “Ao vivo na Biblioteca”, com seis composições próprias. Teve diversas canções selecionadas para festivais como o Festival de Música de Belo Horizonte e a Mostra de Música Cidade Canção, em Maringá, no Paraná. Em 2012, Matheus lançou seu primeiro álbum “A Semana”, que traz 12 composições suas e conta com as participações especiais de Curumin, Marina Machado, José Luis Braga, Juliana Perdigão e Renato Rosa.O disco foi gravado e produzido por Lenis Rino, co-produzido por Flávio Medeiros, mixado por Gustavo Lenza e masterizado por Felipe Tichauer, e alcançou significativa expressão na internet.

Matheus é também advogado, sócio do escritório “Caldeira Brant Sociedade de Advogados” e mestre em Direito pela UFMG com a dissertação “Dimensões esquecidas pelo Direito do Trabalho: composições e reflexões a partir de Hannah Arendt”. Foi diretor da Cooperativa de Músicos de Minas Gerais-COMUM e é filiado à União Brasileira de Compositores.

Preço – R$50,00

Faixas:
01 - Duas
02 - Quintal
03 - Sustenta
04 - Artificial
05 - Uma

Todas as músicas são de Matheus Brant

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