segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Ezequiel Lima - Outra História (2001)

Quando tinha 18 anos e montou sua primeira banda, Os Intrépidos, Ezequiel Lima, mineiro de Belo Horizonte, precisou trocar o violão, pelo contrabaixo, instrumento que faltava para completar o grupo musical. Hoje, aos 55 anos, Lima é considerado um dos mais renomados baixistas mineiros, tendo participado de projetos fonográficos de nomes como Markú Ribas, Toninho Horta e Juarez Moreira.

Em 2001 lançou seu primeiro álbum solo, "Ezequiel Lima - Outra História", uma produção independente. Duas músicas de Lima, "Trapézio" e "Continental Dancing", foram premiadas na edição 2002 do prêmio BDMG-Instrumental, criado para prestigiar compositores e arranjadores de Minas Gerais

Preço – R$25,00

Faixas
01 - Andando sem Compromisso – Ezequiel Lima
02 - Peixe Frito – Ezequiel Lima
03 - utra História – Ezequiel Lima e Valéria Costa Val
04 - Ainda e Sempre – Beto Lopes e Chico Amaral
05 - Valéria – Ezequiel Lima
06 - Baião Oiá – Ezequiel Lima
07 - Ponta Cabeça – Marilton Borges e Murilo Antunes
08 - Sapatinho de Veludo – Ezequiel Lima e Valéria Costa Val
09 - Foot on the Road – Toninho Horta

Enéias Xavier - Jamba (2005)

Neste seu primeiro CD solo, Enéias Xavier se apresenta no formato instrumental de jazz contemporâneo no qual a improvização é privilegiada e levada ao limite sem medo e com exuberância.

Ao mesmo tempo não consegue disfarçar a influência e o sotaque da música mineira presente na forma de encadeamento harmônico em muitas de suas composições.

É impressionante a sua técnica e desenvoltura como instrumentista: resultado de muito talento, dedicaçâo e amor pela musica.

Preço – R$25,00

Faixas
01 - Nave Espacial (Enéias Xavier e Írio JR.)
02 - Inspiração Na Esquina (Enéias Xavier)
03 - Jamba (Enéias Xavier)
04 - Saudades De Recife (Enéias Xavier)
05 - Tex - O Jazz Esquisito (Enéias Xavier)
06 - Vida Eterna (Enéias Xavier e Írio JR.)
07 - Estrela Da Manhã (Enéias Xavier)
08 - Calango Venda Nova (Enéias Xavier)
09 - Baião Do Ju (Enéias Xavier)
10 - Cabeça De Mamão (Enéias Xavier)
11 - Pra God (Enéias Xavier)

Enéias Xavier – O Peregrino (2008)

Um dos mais requisitados contrabaixistas de Belo Horizonte, Enéias Xavier acaba de lançar seu segundo disco solo. Peregrino é resultado de gravações realizadas entre julho e dezembro do ano passado na capital mineira. O músico se cercou de figurinhas carimbadas da cena musical da cidade, como o baterista André “Limão” Queiroz, o guitarrista Beto Lopes, o tecladista Ricardo Fiúza e o saxofonista Chico Amaral, para registrar 11 novos temas, mais ligados ao jazz norte-americano – sua principal referência – do que antes.

Mesmo assim, é no melhor estilo jazz mineiro que Peregrino começa: Enéias, Limão, Beto e Ricardo recebem Toninho Horta em Boneca de pano. Música bela e suave, marcada pela emblemática harmonia mineira e pelos típicos vocalises do convidado veterano. “Toninho é um craque dá força para todo mundo. Gosta de ajudar o músico mineiro, principalmente. É um gênio, e sempre traz coisas novas. Quero sempre poder contar com ele”, elogia o baixista.

Preço – R$25,00

Faixas
01 - Boneca de Pano – Enéias Xavier
02 - Brecker – Enéias Xavier
03 - Fender – Enéias Xavier
04 - Samba do Bebê – Enéias Xavier
05 - Jamaica – Enéias Xavier
06 - Mariana – Enéias Xavier
07 - Olho pra Ti – Enéias Xavier e Ana Paula
08 - Pastorius – Enéias Xavier
09 - Mario Bros – Enéias Xavier e Ricardo Fiúza
10 - Dean BR – Enéias Xavier
11 - Reunião – Enéias Xavier
12 - Esperança da Glória – Enéias Xavier e Ana Paula

Eminência Parda – Impressões de Viagem – DVD (2010)

No repertório podem ser conferidas novas versões para músicas que se tornaram clássicos "underground" entre o público "eminente" como "Tardes de Verão", "Frio e Febre" e "Conheça o Brasil antes que ele acabe" (gravadas originalmente no primeiro CD homônimo - apelidado como "O disco da cadeira", por sua capa). Também ganharam um registro ao vivo, pérolas do segundo CD "Cidade sob a Chuva", como "Até o Fim", "Me Livra", "Tonto" e "Hoje pode ser".

Predominam tanto na sonoridade, quanto no cenário e no figurino (elaborados pela artista plástica Valéria Faria) as influências do rock setentista, da psicodelia e do pós-tropicalismo. Essas referências são reforçadas por algumas das releituras que já haviam feito parte do CD "Impressões de Viagem - Brasil 70", um tributo a um dos períodos que mais influenciou o som da banda e que reuniu versões feitas em diferentes momentos da estrada do Eminência.

A partir daí seu rock reflexivo e poético com influências da MPB setentista, passou a ampliar suas fronteiras, percorrendo palcos do circuito universitário mineiro - passando por cidades como Belo Horizonte, Ouro Preto, Mariana, Viçosa, Caxambu - e de outros estados como Rio de Janeiro e Bahia.
Nos shows, além da forte musicalidade do grupo, somavam-se elementos teatrais, além de originais releituras para clássicos de bandas como Mutantes, Secos e Molhados e compositores da MPB pós-tropicalista.

Preço – R$30,00

Faixas
01 – Conheça o Brasil antes que ele acabe – Edson Leão
02 – Panis ET Circenses – Caetano Veloso e Gilberto Gil
03 – Tropicália Caetano Veloso
04 – Parei as Engrenagens – Edson Leão e Wesley Carvalho
05 – Hoje pode ser – Edson Leão
06 – Roda Viva – Chico Buarque
07 – Frio e Febre – Valéria LeÃo e Edson Leão
08 – Até o Fim ‘Edson Leão
09 – Tonto – Marcelo Panisset e Wesley Carvalho
10 – Avohai – Zé Ramalho
11 – Me Livra – Edson Leão
12 – Back in Bahia – Gilberto Gil
13 – Vigarista do Bem – Danniel Goulart e Edson Leão
14 – O Amor – João Ricardo e João Apolinário
15 – Tardes de Verão - Danniel Goulart
16 – Eu quero é botar  o meu bloco na rua – Sérgio Sampaio

Elder Costa - Lindas e Benditas (2002)

Em 2002, Elder Costa lançou seu primeiro trabalho solo, o CD "Lindas e Benditas" com participações de Milton Nascimento e Ana Carolina. Este trabalho alcançou a marca de 12.000 cópias vendidas no mercado independente, trazendo uma atraente fusão de pop e MPB.

Ainda em 2002, Elder participou da turnê de Milton Nascimento pelo circuito Telemig Celular de Cultura, ao lado de Maria Rita, Lô Borges e Marina Machado. No mesmo ano, participou do projeto Novas Caras da Música Brasileira, junto com Ivan Lins, Marina Lima, Zeca Baleiro, Chico César e Rita Ribeiro, lançado pela Abril Music. Ainda neste período, Elder também teve a oportunidade de atuar ao lado dos artistas: Toninho Horta, Beto Guedes, Samuel Rosa, Maria Bethânia e Marina Lima.

Em 2003, a canção "Outro Lugar", de sua autoria, foi gravada por Milton Nascimento no álbum "Pietá" e fez parte da trilha sonora da novela "Cabocla" da Rede Globo.

Preço – R$20,00

Faixas
01 - Outro Lugar (Elder Costa)
02 - Tua Cidade (Marcelo Pompeu)
03 - Naná (Elder Costa)
04 - Promessa (Marcelo Pompeu)
05 - Ilhas do Farol (Pedro Casadalma)
06 - Outono (Elder Costa)
07 - Lições de Amor(Elder Costa)
08 - Te Espero ( Marcelo Pompeu)
09 - Direção (Elder Costa e Wolf Borges)
10 - Lindas e Benditas (Pedro Casadalma)
11 - Se Outra Paixão (Pedro Casadalma)
12 - Florir (Pedro Casadalma)

Elder Costa - Só pra cantar prá você (2005)

Em 2005, lançou o CD "Só pra cantar pra você", em turnê patrocinada pela Telemig Celular com shows nas principais cidades do Estado de Minas Gerais. No Rio de Janeiro, lançou o novo trabalho em shows na Modern Sound, Mistura Fina e outros, tendo sua música, como uma das mais executadas na MPB FM além de participar do projeto "No Clima da MPB", patrocinado pela Farmoquímica.

De 2005 até 2007, passou por 15 países europeus participando como violonista das turnês internacionais do lendário Trio Mocotó. Também gravou o tema "Dona Benta" para o Sítio do Pica-Pau Amarelo da Rede Globo, composição de Elder em parceria com Madhav Bechara.

Elder transita com liberdade em diversos estilos, desde a sua origem brejeira ao universo pop, onde possui grande bagagem, fazendo ainda uma MPB com sotaques regionais e visão na música do mundo.

Para 2011, prepara o lançamento do seu novo álbum onde resgata a veia composicional intimista com sonoridade mais acústica e elementos como o violão.

Preço – R$20,00

Faixas
01 - Fotografia (Elder Costa e Ana Carolina)
02 - Duduia (Elder Costa)
03 - Saudade de Nada (Elder Costa e Ana Carolina)
04 - Invernada (Elder Costa e Pedro Casadalma)
05 - Na França o Mar é Mulher (Elder Costa e Pedro Casadalma)
06 - Ainda é Manhã (Elder Costa e Márcio da Déa)
07 - Água e Flor (Elder Costa e Wolf Borges)
08 - Escolher (Ana Carolina)
09 - Todo Mundo (Elder Costa e Wolf Borges)
10 - Quadrilha (Elder Costa e Pedro Casadalma)
11 - Só Pra Cantar Pra Você (Elder Costa e Pedro Casadalma)
12 - Coração De Estudante (Wagner Tiso E Milton Nascimento)
13 - Sinal(Elder Costa)

Eduardo Toledo – Baladas (2003)

Fundador da banda Agência Tass, com a qual gravou o LP "Vida clip", lançado pela RGE em 1988.

Em 1994 lançou o CD "Eduardo Toledo", do qual se destacou-se a faixa "Apenas diga não", executada em várias emissoras do país, obtendo o primeiro lugar na Rádio Globo FM, do Rio de Janeiro.

No ano de 1996 lançou pela BMG/Ariola o CD "Navegador". Deste disco destacou-se a faixa "Tudo por amor", produzida por Mú (ex- 'A Cor do Som'). O CD contou com a participação de Artur Maia, Jorge Gomes, Marcos Suzano, Ezequiel Neves e ainda de Herbert Viana na guitarra na faixa "Mulher sem nome", de autoria do próprio Herbert Vianna. Foi incluído a inédita "Onde todos estão", de autoria de Mú Carvalho e Cazuza, com acompanhamento da orquestra de cordas regida por Luiz Brasil.

Em 1997 fundou o grupo Nepal, com o qual gravou o CD "A filosofia do Nepal", lançado pela EMI, do qual se destacaram as composições "E eu", "Aos meninos do Brasil", "Zé" e "Perguntas" e "Imagens", todas de sua autoria. O CD contou com a participação de Fábio Fonseca nos teclados e Dominguinhos no acordeon. Afastou-se da banda em 1998 e dois anos depois a banda encerrou as atividades.

Em 2002 atuou como produtor musical de artistas como III Ato, Nepal, Sônia Andrade, Renato Guima (CD 'Lombinho com cachaça'), Kadu Viana, Magno Mello, Sulyen, Lilian Nunes, Rachel Viana, Léo Spin, Pedro Morais, Ângelo Rafael, Lino Lana, banda Zapata e compositor espanhol Leo Minax em Madrid.

Em 2003 fundou o selo Navegador Música, pelo qual lançou o CD "Baladas", contando com a participação de Adriano Campagnani, Mário Castelo, Serginho Silva, Fabiano Martins, André Campagnani e Rafael Domingues entre outros. Neste disco, além de várias composições de sua autoria: "A forma não se explica" e "E eu", entre outras, interpretou "Maria do futuro", de autoria de Taiguara

Preço – R$20,00

Faixas
01 - A Forma Não Se Explica ( Eduardo Toledo)
02 - Desapareceu Sem Dizer Adeus ( Eduardo Toledo)
03 - Pago Pra Ver ( Eduardo Toledo)
04 - Muros Entre Nosso Olhar ( Eduardo Toledo)
05 - Amor Muito Mais ( Eduardo Toledo)
06 - Estranho ( Eduardo Toledo)
07 - Se Eu Te Amar ( Eduardo Toledo)
08 - A Respeito De Você ( Eduardo Toledo)
09 - Dois Ou Mais ( Eduardo Toledo)
10 - Encantado ( Eduardo Toledo)
11 - Quando O Assunto É Você E Eu ( Eduardo Toledo)
12 - Maria Do Futuro ( Eduardo Toledo)
13 - Chão ( Eduardo Toledo)
14 - E Eu ( Eduardo Toledo)

Edson Scheid - Paganini – 24 Caprichos para Violino Solo (2003)

Paganini – 24 Caprichos para Violino Solo é o primeiro disco de Edson Scheid. Nele, o jovem violinista mineiro toca, na íntegra a mais ousada obra do italiano Noccólo Paganini, os 24 Caprichos para Violino Solo, escritos entre 1801 e 1807.

São poucos os violinistas que têm a ousadia de se aventurar na execução desta complexa obra. O jovem músico Edson Scheid é um deles.

Aos 18 anos, ele realizou a proeza de ser o primeiro brasileiro a gravar a obra na íntegra. Ao ouvir o CD, é difícil acreditar que se trata de apenas um instrumento, devido a pluralidade de cordas simultâneas e ao refinamento técnico de Scheid. É ouvir para se surpreender.

Preço – R$25,00

Faixas
24 Caprichos para Violino solo Opus I

Edição Brasileira – Lua

Este é um lançamento em CD de uma reunião de grandes músicos de Minas Gerais: Bento Menezes e Wilson Lopes (guitarra e violão), Mauro Rodrigues (flauta e teclados), Lincoln Cheib (bateria) e Ivan Corrêa (baixo).

O trabalho revela a maneira peculiar de fazer música dos mineiros, com belas melodias e encadeamento harmônicos, complexos e instigantes. A maiorias das faixas foi composta por Mauro Rodrigues. No repertório, a misteriosa Cânone, a suave e triste Lua, Amor Amigo, do mestre Milton Nascimento, entre outras.

Preço – R$20,00

Faixas
01 - Amarelinha (Mauro Rodrigues)
02 - Diversão infantil (Mauro Rodrigues)
03 - Cânone (Mauro Rodrigues)
04 - Lua (Mauro Rodrigues)
05 - Prelúdio (Mauro Rodrigues)
06 - Bemol (Nivaldo Ornelas)
07 - Baião de doido (Mauro Rodrigues)
08 - Duda do frevo (Senô)
09 - Abertura ( Lincoln Cleib)
10 - São Francisco (Wilson Lopes)
11 - Amor amigo (Milton Nascimento e Fernando Brant)
12 - Plutão (Mauro Rodrigues)

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Dudu Braga (2006)

Dudu Braga, mineiro de Betim, é cavaquinista e músico profissional há 9 anos.Músico auto-didata posteriormente tendo estudado teoria musical e harmonia com o professor Alexandre Pilo, e, leciona desde 2002 na Fundação Artístico Cultural de Betim(Funarbe).Dudu também é componente dos grupos Copo Lagoinha, Flor de Abacate,Choro de Minas e Clube do Choro de Betim.Além de tocar com Rodrigo Torino Quinteto, Gabriel Guedes e o grupo Sarau Brasileiro.

Trabalhou com grandes nomes da MPB como Monarco (Velha Guarda da Portela), Nelson Sargento(Mangueira), Délcio Carvalho, Ademilde Fonseca, Hermínio Bello de Carvalho, Cristina Buarque, Gabrielzinho do Irajá, Noca da Portela, Luís Carlos da Vila, Bateria da Mangueira, Mauro Diniz, Marku Ribas, Vander Lee entre outros. Em 2004, participou do 38º Montreux Jazz Festival realizado na Suíça, acompanhando o cantor Nil Luz, do Ipatinga Live Jazz em 2005 e do Tim Valadares Jazz Festival em 2007.

Preço – R$20,00

Faixas
01 - A MESMA ESTÓRIA – Cartola e Elton Medeiros
02 - SAMBA TEC – Fabinho Gonçalves
03 - O GUERREIRO DA LUZ – Nil Luz
04 - FORRÓ BRASIL – hermeto Pascoal
05 - CANTO NEGRO AMOR – Marku Ribas
06 - UM NAVIO NO FUNDO DO MAR – Aloizio Horta
07 - NESSE MATO TEM CACHORRO – Dudu Braga
08 - LÍNGUA DE PRETO / LÍNGUA DE BRANCO – Honorino Lopes e João Tomé
09 - UM GRANDE AMOR – Dudu Braga
10 - SAMBA DO PERNA DE PAU – André Café

DJ Merije – Peopleware (2007)

Original de Belo Horizonte/MG, Merije é um produtor, compositor, letrista, remixer e sound designer baseado em São Paulo. Sua mistura de Experimental Pop, Rock, Electro, Latin, Hip Hop e trilhas de cinema pode ser ouvida e vista em muitas produções, no Brasil e no exterior.

Sua música pode ser ouvida no documentário “Beyond Ipanema” (http://www.beyondipanema.com/), nas coletâneas internacionais “New Sounds from Brazil" (BM&A/2008), “Smoking Brasil Deluxe” (ST2/2007), “Delicadencia” (Sambafrique/2007), “Sim Coletânea” (SIM/2005), nos CDs de parceiros como Kiko Klaus (CD “O Vivido e o Inventado” – 2008), The Paula (CD “Ouça e Escute – 2001), Reco Bastos (CD “Antenado” – 1999), Roberta Fly, Jamphel, entre outros, bem como em trilhas de TV e dança.

Todo esse trabalho vem rendendo elogios da crítica e da imprensa e convites para apresentações no Brasil e no exterior. Depois de muitos bons serviços prestados à cena independente brasileira, Merije agora lança seu primeiro album solo.

Batizado de “Peopleware”, o disco contém 10 faixas autorais cheias de atitude e suingue, marcadas pela fusão de sonoridades eletrônicas e orgânicas a batidas sincopadas. Experimental e ousado, o repertório conta com músicas boas para o lounge e a pista, brinca com o design de som e com as trilhas de cinema e poderia muito bem ser ouvido como uma pós-ópera suprasensorial. O resultado é um álbum único, original, internacional, com a cara e o jeito de um jovem brasileiro urbano contemporâneo.

Logo na abertura, a faixa título vem com peso, força e referências revolucionários, ao mesmo tempo em que questiona o que é cidadania. Por esta e pelas outras faixas ecoam vozes de várias personagens vivas e imaginárias, as pleoplewares, as verdadeiras forças capazes de frear a destruição do planeta, que está virando um emaranhado de softwares e um depósito de lixo de hardwares.

Entre os títulos há homenagens à grande metrópole brasileira (“Sweet São Paulo”) e ao pintor Salvador Dalí (“Calor”) um hino para a balada consciente (“Cada um é parte do coletivo”), um eletro-tango (“Consuma-me ou te devoro”) e também um remix da música "Mil Maravilhas”, que faz parte da trilha do documentário “Beyond Ipanema". Uma das referências de mixagem do álbum é a trilha do documentário “Surplus”, o que agrega ainda mais simbolismo à “música suprasensorial” proposta pelo DJ, compositor, produtor, cantor e músico.
O lançamento do CD “Peopleware” reafirma a criatividade do artista Merije e o coloca na vanguarda de sua geração.

Preço – R$15,00

Faixas
01 - People ware
02 - Calor (Três Chaud)
03 - Sweet São Paulo
04 - Consuma-me ou te Devoro
05 - Cada um é parte do Coletivo
06 - Coragem
07 - Deus criou o Beat
08 - Playground
09 - Mil Maravilhas
10 - Deixe seu Recado

Criado, produzido e dirigido por DJ Merije

Dimas Soares – Boas Horas (2005)

A 3º e 6º faixas são de Domínio Público adaptadas por Dimas Soares, as demais são de autoria própria.
Surgiu no meio da mata atlântica, numa relepa que sobrou no vale do Mucurí MG. Passou a infância ouvindo sons de tropas com seus sincerros na estradinha centenária, aboios, papagaios, araras, jandaias, assobios de coisas estranhas e perigosas deste e do outro mundo pelas altas horas, cancelas batendo sozinhas sem vento pelas horas mortas, causos como o da cobra que virou criança no colo da moça, violas e folias, rezas “brabas” e/ou mansas e outras coisas mais. Ieuein?! Pesquisa e aprende viola caipira ou viola de dez cordas desde a adolescência, tendo participado de trabalhos de musicos como Tavinho Moura, Chico Lobo e outros musicos.

Gravou cd instrumental de viola caipira, boas horas, participou do viola minha viola na tv cultura em 1998, viola Brasil na tv horizonte em 2004, 2008 e outros programas de rádio e tv, tendo tangido as cordas por diversos arrebaldes. Desde o início criando e aperfeiçoando técnicas de execução da viola caipira, formou-se em história e se mantém numa linha independente de pesquisa evitando quebrar o encanto das "coisas" (de certas coisas em determinados momentos), é que “cada santo tem o seu dia e cada coisa o seu lugar”.

O CD Boas Horas foi o pispêio e ja que que a latomia saiu no jeito, continua a chulata. Taí, 12 faixas de viola caipira instrumental, a maioria acompanhada ao violão, duas somente com viola caipira, uma tendendo para o barroco, com duas violas de dez cordas, violinos, viola de arco e violão. *BOAS HORAS é uma saudação cuja função é substituir o bom dia, boa tarde ou o boa noite, usada pelos antigos do interior norte e nordeste de Minas Gerais.

Preço – R$20,00

Faixas
01 - Viola de Brinquedo
02 - Saracurinha da Serra
03 - Toque do Rio Abaixo
04 - Roda D´água
05 - Serpente de Asas
06 - Sinhá Violeira
07 - A Cigana
08 - A Hora do Cramondongue
09 - Na Beira da Ribeira
10 - Valseando na Torda
11 - Caminho da Serra
12 - Adeus Viola

Denise Reis - Alfândega (2006)

A cantora e compositora mineira DENISE REIS está lançando seu segundo disco, "Alfândega", demonstrando maturidade e personalidade.
Classificada como "garganta mágica" pelo mestre Tito Madi e decretada como "fadada ao sucesso" por Jô Soares, Denise volta às lojas, oito anos depois do CD "Chá de Hortelã com Caviar"(1998), com um trabalho sofisticado e de sonoridade contemporânea.

Produzido pela própria Denise, ao lado do percussionista Marcos Suzano e do violonista Marcelo Nami, "Alfândega" começa a chamar a atenção pelo trabalho gráfico, a cargo do craque Guili Seara, com direção de arte de Mateus Valadares e arte final de Túlio Linhares, a partir de fotos de Miguel Aun.
Na seqüência, a toada funkeada "Berrante" traz um flerte com as raízes mineiras, com o acordeon de Chico Chagas dialogando com os violões de Denise e Nami e a percussão de Suzano, criando um clima envolvente para a voz da cantora ficar à vontade para seduzir com tranqüilidade.

A terceira faixa é uma das melhores releituras já feitas para "Negro Gato", de Getúlio Cortes, onde Denise se esbalda em um de seus diferenciais, o trompete feito com a boca, inspirado em Miles Davis e Freddie Hubbard.
"Perseguição" traz o clima de embate entre a polícia e os camelôs, com direito a sons autênticos registrados pela compositora na introdução.

Depois de "Perseguição", pausa para o lirismo de "Par Ou Ímpar", delicado tema romântico valorizado pelo violoncelo do craque Lui Coimbra.
Dedicado a Paulinho da Viola, o samba "Coração a Capela" nasce clássico, envolvente, numa cadência bonita que lembra o mestre autor de "Foi Um Rio Que Passou em Minha Vida".
A bossa de Jobim é a referência para "Um Certo Azul" com um verso que já fica na memória na primeira audição: "tenho medo de um amor desse tamanho".

Um samba funk inspirado vem na seqüência. "Luciana" é séria candidata a hit, com levada irresistível e a voz de Denise demonstrando agilidade e malícia.
A parceria com Renata Thurler, responsável por oito faixas do disco, começou com "Palhaço", com cores românticas e tratamento urbano e inspirado, com boa trama de acordeon, percussão e violões.
"Miss Celie´s Blues", tema composto por Quincy Jones para o filme "A Cor Púrpura" de Steven Spielberg, é um dos pontos altos do show de Denise. Aqui ela registra a música em grande estilo, com destaque para o solo de trompete vocal.

Com letra de Ronaldo Serruya, a faixa título encerra o disco. Inicialmente batizada de "Pequena Tentativa de Redimir as Mulheres", é uma pérola de humor e atitude ("morre, mas morre de inveja"), alinhada com o conceito do disco, baseado, segundo a própria cantora, em "nossas bagagens musicais, nossas referências mixadas e traduzidas por nós".

Com 18 anos de carreira, Denise Reis chega, com "Alfândega", à maturidade, com um disco de cores firmes e plurais, adequado à sua voz de temperatura tropical e técnica mágica.
*por Kiko Ferreira

Preço – R$20,00

Faixas
01 - Irene – Denise Reis e Renata Thurler
02 - Berrante – Denise Reis e Renata Thurler
03 - Negro Gato – Getúlio Cortes
04 - Perseguição – Denise Reis e Renata Thurler
05 - Par ou Impar – Denise Reis e Renata Thurler
06 - Coração a Capela – Denise Reis e Renata THurler
07 - Um Certo Azul – Denise Reis e Renata Thurler
08 - Luciana – Denise Reis e Renata Thurler
09 - Palhaço – Denise Reis e Renata Thurler
10 - Miss Celie’s Blues – Quincy Jones/ Rod Temperton/ Lionel Richie
11 - Alfandega – Denise Reis e Renata Thurler

Denise Reis - Chá de Hortelã com Caviar (1998)

“DENISE REIS é jovem e canta com uma voz de verdadeira cantora veterana. Interpreta lindamente, dá colorido a sua maneira de cantar, embeleza qualquer canção. Suas cordas vocais não desafinam nunca e sua garganta é privilegiada. Diria até; sua garganta é mágica.”
(TITO MADI)

As palavras de Tito Madi traduzem, com toda propriedade, o perfil da mineira Denise Reis, mineira de Belo Horizonte, que começou seus estudos de violão aos 10 anos. Ingressou no coral Julia Pardini ainda com 14 anos e foi imediatamente convidada a participar de uma tournée pela Europa em 1986. Foi conquistando aos poucos seu espaço na noite mineira, tendo sempre boa receptividade por parte do público e da crítica. E grande parte dessa receptividade se fez devido à imitação de um trompete que ela faz usando somente a voz e os lábios. A partir daí, seu timbre foi se aperfeiçoando cada vez mais escutando grandes trompetistas como Freddie Hubbard, Miles Davis, dentre outros. Participou do projeto “Verão Angra” em Angra dos Reis ao lado de nomes como: Milton Nascimento, Wagner Tiso, Paralamas do Sucesso e outros.

Com dezesseis anos de carreira, nove deles vivendo no Rio de Janeiro, essa grande intérprete, que já deixou sua marca em Belo Horizonte vem fazendo o mesmo na capital carioca.
Com todo o talento e criatividade que vêm marcando a sua trajetória, a convivência com o hibridismo carioca não passou desapercebida e estimulou a cantora e instrumentista a também compor.Gravou seu primeiro CD em 1998, intitulado “Chá de Hortelã com Caviar”, numa mistura que toca na mesma vitrola Rita Lee e Villa Lobos, além de nomes como Ivan Lins, Gonzaguinha, Guinga, dentre outros, com produção musical de Leandro Braga e participações especiais de Zé Nogueira, Guinga e Luciana Rabello.

E não tardou para que o talento como compositora fosse reconhecido. Denise Reis foi destaque no Festival da Música Brasileira, promovido pela Rede Globo de Televisão no ano 2000. Segundo alguns críticos de música e vários jornais nacionais, "foi a única boa revelação do Festival - é perfeita !", diziam. Tanto que, embora não tenha levado "Pára-quedas" (Denise Reis/Guerá Fernandes) para a final, levou sua voz e sua presença de palco, concorrendo ao Prêmio de Melhor Intérprete.

Em dezembro de 2002, a cantora foi uma das entrevistadas e atração musical da noite no Programa do Jô, exibido pela Rede Globo, com significativa repercussão: foram mais de 7.000 e-mails entre congratulações, pedidos de discos e convites para shows e mais de 10.000 visitas ao site. Nas palavras do próprio Jô Soares, Denise, além de uma das pessoas mais musicais por ele já ouvidas, está "fadada ao sucesso".
Após a entrevista no Jô, já se apresentou em programas como “É Show”, de Adriane Galisteu, Amaury Jr. e ainda no Esporte Espetacular da Rede Globo, quando foi uma das atrações no Grande Prêmio de Motovelocidade do Rio de Janeiro.

Em 2003, a cantora realizou apresentações em Lisboa/Portugal e ainda em cidades como Porto Alegre, Macapá, São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, sempre com significativa repercussão

Preço – R$20,00

Faixas
01 - Abre alas ( Ivan Lins/ Vítor Martins)
02 - Chá de Hortelã com Caviar (Denise Reis)
03 - Bem me quer (Rita Lee / Roberto de Carvalho)
04 - Minha Neblina (Denise Reis / Guerá Fernandes)
05 - Palavra de Mulher (Chico Buarque)
06 - Rio X (Edu Kneio / Mou Aguiar)
07 - Trenzinho do Caipira (H. Villa Lobos / Ferreira Gullar)
08 - Conversar Comigo (Guinga / Eduardo Gudin)
09 - É (Gonzaguinha)

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Corta Jaca (2005)

O Corta Jaca foi criado em 2003 a partir de encontros de amigos que se reuniam para tocar choro na casa do flautista Marcelo Chiaretti. 

Freqüentando os bares e rodas de choro em BH, o grupo se inspirou nessa linguagem musical praticada por excelentes músicos da cidade. 


Formado pelos instrumentistas Agostinho Paolucci (violão de sete cordas), Alaécio Martins (trombone), Eduardo Macedo (cavaquinho), Juliana Perdigão (clarineta), Lúcia Campos (pandeiro) e Marcelo Chiaretti (flauta e arranjos), o Corta Jaca vem trilhando, há cinco anos, um caminho próprio, revelando o choro como um gênero em que erudito e popular se integram no mesmo universo musical.



Preço – R$20,00

Faixas
01 - Maxixando (Eduardo Macedo)
02 - Água com Gás (Maurício Carrilho)
03 - Amandinha (Agostinho Paolucci)
04 - Santa Olímpia (Rui Kleiner)
05 - Camargo (Gustavo H. Monteiro)
06 - Os Matutos (Eduardo Macedo)
07 - Vagalume (Geraldinho Alvarenga)
08 - 16 de Janeiro (Maurício Carrilho)
09 - Bailei na Curva (Agostinho Paolucci)
10 - Amor e Medo (Zequinha de Abreu)
11 - Batuque Triste (Carmem S. Vasconcellos)
12 - Gaúcho (Chiquinha Gonzaga)
13 - Primeiro Nós (Pixinguinha)

Coral Nossa Senhora do Rosário - Queremos Navegar (2007)

Em Queremos Navegar o Coral Nossa Senhora do Rosário, de Araçuaí, canta a alegria de viver. E como diz Tadeu Oliveira “viver a alegria de forma simples, humilde e coletiva”. São músicas que resgatam os cânticos das lavadeiras da beira do rio, as cantigas dos tropeiros e canoeiros, moradores do Vale e a religiosidade popular.

É uma mistura de rezas, batuques, folias e rodas, mas também mostra a rebeldia do negro fugidio e a resistência indígena. Mostra a força de um povo, que apesar das dificuldades, canta tornando o árido do norte mais fraterno.

Este CD é um verdadeiro mergulho nas águas dos rios Araçuaí e Jequitinhonha.

Preço – R$20,00

Faixas
01 - Senhora do Rosário – Coral Nossa Senhora do Rosário
02 - Queremos Navegar –Informante – Ana Vieira de Oliveira
03 - Douradinha – Coral Nossa Senhora do Rosário
04 - Balé Francês – Informante – Madalena Cirina de Jesus
05 - Cobra Danada – Coral Nossa Senhora do Rosário
06 - Ô Veia – Informante – Madalena Cirina de Jesus
07 - Bendito de Nossa senhora da Conceição – Coral Nossa Senhora do Rosário
08 - Ô D. Elza – Informante – Madalena Cirina de Jesus
09 - Todo Molhado – Coral Nossa Senhora do Rosário
10 - Mágoa de Canoeiro – Informante – Maria Machado Gonçalves
11 - Cana Verde – Informante – Ana Vieira de Oliveira
12 - Beira-Mar de Leonora – Informante – Laurinda Oliveira Santos
13 - Proa da Barca – Informante – Ana Vieira de Oliveira
14 - Sabiá – Coral Nossa Senhora do Rosário
15 - Roda de Valentino – Informante – Ana Vieira de Oliveira
16 - Casinha de Bambuê – Informante – Madalena Cirina de Jesus
17 - Folias – Coral Nossa Senhora do Rosário

Todas as músicas deste CD são de Domínio Público

Consuelo de Paula - Negra

Consuelo de Paula lança Negra, seu primeiro DVD Gravado ao vivo no Teatro Polytheama de Jundiaí, NEGRA revela novas nuances na trajetória musical de Consuelo de Paula.
Expressa a pulsação, a alegria e a sensualidade sugeridas pela cor vermelha. Através da voz Consuelo cria um espetáculo que sugere uma seqüência de quadros de um filme único e envolvente.

O resultado é um trabalho sensorial, caloroso, que guarda a delicadeza já presente nas obras anteriores. Dão corpo e expressão a essa nova sonoridade os músicos Dante Ozzetti (violão), Zeca Assumpção (contrabaixo acústico), Heloísa Fernandes (piano), Sérgio Reze (bateria), Ari Colares (percussão), Fábio Tagliaferri (viola de arco), Zezinho Pitoco (clarinete).

Elias Andreato, responsável pela direção cênica, criou um cenário e uma iluminação que favorecem a percepção dos contrastes e da força interpretativa de Consuelo.

"O trabalho da mineira Consuelo de Paula se destacou na passagem do século XX para o século XXI...cantora de referência de um sonho de pureza da nossa música, Consuelo canta com a autoridade de quem filtra e purifica a música. O resultado é um som sem contaminação, algo como o nascedouro da tradição e da modernidade, tudo ao mesmo tempo... O trabalho de Consuelo é o trabalho de uma artífice da canção, é o resultado de uma elaboração profunda... Um talento maior da canção popular, que se apresenta como universal".

Preço – R$40,00

Faixas
01 - Estandarte    
02 - Bem-me-quer    
03 - Vestido vermelho    
04 - Visita         
05 - Presença    
06 - Água doce no mar         
07 - Reencontro (Maria e José)
08 - Folia/Fitas
09 - Piedra y camino    
10 - Vida    
11 - Pedra Coral    
12 - Oito Pontas    
13 - Ciranda de anoitecer    
14 - O sereno e o sabiá         
15 - Pássaro Lunar    
16 - Canção rendada    
17 - Caicó            

Concreto – Aquele que Tem (2001)

Lançado em 2001, o disco “Aquele que tem” é o segundo trabalho de estúdio dos mineiros do Concreto. A formação daquela época contava com Marcelo Loss (Baixo e vocal), Túlio de Paula (Guitarra e Voz), Adriano Fidélis (Guitarra) e Márcio Walter (bateria).
 
O disco foi distribuído pelo selo carioca Tamborete e teve uma participação mais do que especial. O baterista do Skank, Haroldo Ferreti, foi o responsável pela produção de duas faixas.

Muito peso, riffs interessantes e bastante agitação. Tais características já se tornam evidentes na primeira faixa do álbum, que já é até vídeoclipe. A guitarra de Túlio surge potente e dá inicio à canção “O medo”, que apresenta uma sonoridade um pouco diferente do primeiro disco da banda lançado em 1998 – mais cadenciado e com canções mais direcionadas ao hard rock clássico.

“Aquele que tem” é a faixa-título do CD e mostra bem a evolução da banda, com um arranjo cheio de modernidade. Aqui se tem uma balada bem melódica e que comprova a incrível criatividade de Túlio, um dos grandes guitarristas de Minas Gerais. A banda se mostra bastante criativa e não se deixa presa a inflüências do passado.

Preço – R$20,00

Faixas
01 - O Medo ( Concreto)
02 - Aquele que tem (Concreto)
03 - O Chá (Concreto)
04 - A Imagem (Concreto)
05 - Ondas Tranquilas (Concreto)
06 - Cria Dor (Concreto)
07 - O Mais às Vezes Sorri (Concreto)
08 - Cheiro de Almas (Concreto)
09 - O Meio (Concreto)
10 - Se o Sol Amanhecer (Concreto)
11 - The Sun (Concreto)

Cláudio Mourão – Cumaé (2004)

Natural de Belo Horizonte, Cláudio Mourão faz parte do grupo de compositores-cantores mineiros que temperam a mineiridade, com desafios melódicos e refinamento harmônico universais. Suas influências parecem trilhar os mesmos caminhos da maioria dos músicos mineiros de sua geração: Beatles, MPB, Bossa Nova, Pop, Rock Progressivo, Instrumental, Clube da Esquina, entre outras.
Mas suas composições refletem, principalmente, a música belorizontina dos anos 70 e 80, numa época de eclosão da música mineira, com o aparecimento de vários artistas que buscavam um lugar ao sol, ao lado do já reconhecido Clube da Esquina.

Seus primeiros contatos com a música deram-se no próprio ambiente familiar, por sua casa passaram quase todos os músicos que hoje fazem parte da história contemporânea da música mineira.
Seu irmão, o baixista Gerdson Mourão, um dos pioneiros nas gravações independentes em Minas, co-fundador da banda da Banda Arca de Noé, com o amigo Fernando Oly, foi também um atuante produtor musical nas décadas de 70/80, formulando e implantando projetos importantes, como o Maria Fumaça e o Concerto Pra Terra Mãe, projetos que ajudaram a plantar as primeiras sementes da hoje riquíssima e vigorosa produção musical independente em Minas.

Preço – R$20,00

Faixas
01 - Cumaé ( Cláudio Mourão / Rogério Mourão)
02 - Pala ( Cláudio Mourão / Rogério Mourão)
03 - Anjo ( Roberto Pimentel ( Zara)/ Cláudio Mourão)
04 - A era de aquário (Cláudio Mourão / Marco Antônio Coutinho)
05 - Imagem (Rogério Mourão / Ronaldo Venturini/ Roberto Pimentel ( Zara)/ Gerdson Mourão)
06 - Sete cores (Cláudio Mourão/ Roberto Pimentel ( Zara)/ Kimura Schetino)
07 - Os mistérios da paixão (Cláudio Mourão/ Paulinho Pedra Azul)
08 - Sol no jardim (Cláudio Mourão/ Kimura Schetino)
09 - Sentimento de artista ( Arsil Mourão)
10 - Os mistérios da paixão (Cláudio Mourão/ Paulinho Pedra Azul)

Cia. Burlantins - O Homem que Sabia Português - Músicas da Opereta (2003)

Com direção de Chico Pelúcio e música e libreto de Tim Rescala, a peça discorre sobre a história de Barreto (Maurício Tizumba), um dedicado mestre de português, tímido, quarentão e solteirão, que finalmente decide se casar. É então que ele coloca um anúncio no jornal para conseguir uma companheira. Por um acaso do destino, Cráudia (Marina Machado), uma doméstica à procura de emprego, engana-se de endereço e bate à porta do professor que se encanta por ela. Os dois conversam distraidamente, sem perceberam que falam de assuntos diferentes: ela do emprego e ele do casamento.

A confusão aumenta quando aparece Lígia (Regina Spósito), candidata a boa esposa, moça fina, culta e educada, que atende a todos os pré-requisitos do professor. Mas Lígia só tem um probleminha: é desbocada. Nas entrelinhas, surge Inácio (também interpretado por Maurício Tizumba), o mais querido e popular do bairro, que confunde Lígia com a empregada e se apaixona por ela.

A partir daí, a trupe dá continuidade a narrativa de uma forma envolvente e sedutora, mesclando música e interpretação, ao apresentar músicas líricas e populares, conservando o estilo dos operetas de rua. O espetáculo segue com muita leveza e comicidade, expondo as diferenças sociais e culturais, que acabam por desaparecer diante da força arrebatadora do amor, contata a partir do clássico e o popular.

Com um título que homenageia Lima Barreto, que sofreu na própria pele as adversidades do preconceito social, a “O Homem que sabia português” procura recuperar o caráter essencialmente popular do gênero operístico, perdido ao longo dos anos. “Essa opereta põe em prática a velha máxima de que os contrários se atraem, mostrando que a sabedoria está no equilíbrio, na soma de riquezas e na união de valores aparentemente excludentes.

É uma opereta de rua e também de teatro. A partir dos contrastes entre a cultura erudita e a cultura popular, quatro personagens, de classes sociais bastante distintas, misturam-se numa história com leveza e a comicidade de um vaudeville”, explica Tim Rescala

Preço – R$20,00

Faixas
01 - O que é uma opereta (Tim Rescala)
02 - Ária do solteirão (Tim Rescala)
03 - Din-don (Tim Rescala)
04 - Á procura de um amor (Tim Rescala)
05 - Dueto Lígia e Cráudia (Tim Rescala)
06 - Um sonho meu (Tim Rescala)
07 - Faz-tudo Inácio (Tim Rescala)
08 - Ultrajada (Tim Rescala)
09 - Ai, professor (Tim Rescala)
10 - Trio recitativo (Tim Rescala)
11 - Os homens são todos iguais (Tim Rescala)
12 - Onde estão nossos amores? (Tim Rescala)
13 - Trio final (Tim Rescala)
14 - O que foi a opereta (Tim Rescala)

Cia. Burlantins - A Sombra do Sucesso – Músicas da Opereta (2002)

 
Esta foi a idéia inicial para a criação da Cia. Burlantins, de Belo Horizonte. Fundada em 1996 e dirigida atualmente por Regina Spósito e Maurício Tizumba, a Cia. Burlantins tem em sua trajetória os espetáculos cênico-musicais "O homem da gravata florida", com Regina Spósito e Marina Machado, dirigido por Chico Pelúcio, a premiada opereta "O homem que sabia português", com música e libreto de Tim Rescala, direção de Chico Pelúcio e no elenco Regina Spósito, Maurício Tizumba, Marina Machado e Jussara Fernandino e a opereta "À sombra do sucesso", com Maurício Tizumba, Regina Spósito e os convidados Jussara Fernandino, Amaury Vieira e Alexandre de Sena. Percorrendo ruas, praças, parques, fábricas, universidades, festivais de teatro e outros eventos, a Cia. vem democratizando a sua arte ao desenvolver projetos artísticos de pesquisa musical e proporcionar o acesso gratuito do público aos seus espetáculos.

É um dos grupos mais respeitados no cenário artístico nacional. Vem desenvolvendo ao longo dos anos uma pesquisa em torno da integração da música junto ao teatro e a dança, sempre com apresentações de rua.

"Os primeiros grupos que percorriam o país eram conhecidos como Volantins ou Burlantins."

Preço – R$20,00

Faixas
01 - Tá na hora da novela (Tim Rescala)
02 - Notícias (Tim Rescala)
03 - O passado me condena (Tim Rescala)
04 - Fadinho, meu fado madrinho (Tim Rescala)
05 - Cinderela gay (Tim Rescala)
06 - No camarim do Fadinho (Tim Rescala)
07 - Perseguição nas ruas (Tim Rescala)
08 - Notícias 2 (Tim Rescala)
09 - Uma idéia genial (Tim Rescala)
10 - Eu sou um sucesso (Tim Rescala)
11 - Flash- Back (Tim Rescala)
12 - Ascenção e queda de um diretor geral (Tim Rescala
13 - Vingança (Tim Rescala)
14 - Me mataram (Tim Rescala)
15 - Quem manda aqui sou eu (Tim Rescala)
16 - Quem manda aqui sou eu 2 (Tim Rescala)
17 - Quem matou glória May? (Tim Rescala)
18 - Televisão (Tim Rescala)


Churrus – The Greatest Day (2007)

Churrus é uma banda mineira, fundada em 2004 por Tulio Panzera. Mais tarde outros integrantes foram agregados a banda e sua sonoridade foi se definindo.

Tem forte influência de bandas americanas da cena low-fi e britânicas da cena indie, tais como: Teenage Fanclub, Wilco, Pernice Brothers, Beulah, Guided by Voices, Jesus and Mary Chain e Pavement.

Preço – R$20,00

Faixas
01 - 01 – A While
02 - Seemed
03 - Where´s the Moon?
04 - By your Side
05 - Lily Girl
06 - Don´t do it Again
07 - Hear About
08 - Ever Young
09 - Wormholes
10 - My School
11 - Someday
12 - It´s up to You
13 - Drag me Away
14 - Shakedown
15 - Please, let me know

Todas as músicas são de autoria de Panzera

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Chico Amaral – Singular (2007)

Quem passa pela Rua Sabino Barroso, no Bairro Cruzeiro, em Belo Horizonte, pode ouvir um som de saxofone se esgueirando solitariamente pelas frestas de uma garagem. Quem tiver a curiosidade de olhar para dentro dessa caixa acústica improvisada, vai encontrar ninguém menos que o instrumentista Chico Amaral, exercitando o dom que o coloca entre os principais talentos da cidade.

Para desenvolver a musicalidade que lhe é peculiar, precisou de horas e horas de garagem (hábito que, de fato, mantém até hoje) e agora, maduro artisticamente, apresenta seu primeiro disco solo, batizado Singular. Quem está acostumado a pensá-lo sempre como o quinto Skank vai conhecer a sensibilidade do músico para o jazz (estilo que ele burila pelas noites da cidade) e reencontrar a sua faceta de letrista.

“Esse disco tem uma carcaterística predominante, que é a composição. É mais para mostrar isso que para apresentar performances. Tem performances, mas de um jeito leve. Até chegar nesse disco, fui procurando meu caminho. Demorei a encontrar meu caminho autoral, a descobrir o que fazer com o sax, com as letras. Se esse disco veio na hora errada, deveria ter vindo depois.
O que amadurece um trabalho é a seqüência que vem depois”, afirma Chico Amaral. Ele diz que Livramento, disco que gravou em 2002 com Flávio Henrique, foi o início dessa descoberta. Aos 50 anos, o músico diz que envelhecer é “ótimo”: “Maturidade. Simplicidade. Ficamos cada vez mais objetivos. Artisticamente, tenho mais segurança, mais confiança”.
*por Eduardo Girão Tristão, Estado de Minas

Preço – R$25,00

Faixas
01 - Singular – Chico Amaral
02 - Sambage à Trois – Chico Amaral
03 - Sobe o Verão – Chico Amaral e Roberto Guimarães
04 - Tempo de Samba – Leo Minax e Chico Amaral
05 - Maio – Chico Amaral
06 - Duas Marias
07 - Panamericana – Chico Amaral
08 - Tateando – Chico Amaral
09 - Boca – Chico Amaral e Leo Minax
10 - Borboleta – Chico Amaral
11 - Balancim – Chico Amaral
12 - Lobo – Chico Amaral
13 - Bodas – Chico Amaral

Celso Moreira - Autoral (2007)

Celso Moreira nasceu em Guanhães e descende de uma família que sempre cultivou o gosto pela música, a exemplo de seu pai, Rivadávia Moreira e do irmão, o guitarrista e compositor Juarez Moreira.

Em 1968, mudou-se para Belo Horizonte, onde conheceu Toninho Horta, Nivaldo Ornelas, Wagner Tiso e Milton Mascimento. Desde então, desenvolveu uma bem sucedida carreira de músico, enquanto elaborava parcerias musicais com nomes importantes da MPB, como Fernando Brant e Murilo Antunes.

No ano de 2007, gravou e lançou "Celso Moreira Autoral", seu primeiro álbum solo, contendo doze faixas de músicas próprias, acompanhado por grandes artistas mineiros, como André “Limão” Queiroz, Milton Ramos, Christiano Caldas, Kléber Alves e Ricardo Fiúza, com apoio da Lei Roaunet e patrocínio da CEMIG, do BDMG Cultural e da Seguradora Minas Brasil.

Celso Moreira é, essencialmente, autodidata, mas foi aluno de Nelson Farias e Sérgio Benevenutu, estudando harmonia e improvisação. Atualmente é professor de harmonia, guitarra e violão, contando com um elenco significativo de alunos, o que contribui para credenciá-lo a workshops e oficinas musicais.

Prêmios recebidos: Troféu “Faísca” 1992 como músico mais atuante do ano. Neste período, acompanhou Milton Nascimento em turnê pelo Brasil e pela Espanha com a ‘’Missa da América Negra’’. Em 2001, foi um dos quatro músicos que receberam o prêmio BDMG – Instrumental.

No ano de 2006, saiu novamente vencedor do prêmio BDMG – Instrumental, que teve como desdobramento dois shows no SESC Pompéia de São Paulo, um show em Belo Horizonte, no Teatro Sesiminas, um show no Teatro Municipal de Nova Lima, além da participação no Festival Internacional de Jazz (Tudo é Jazz) em Ouro Preto. Celso foi vencedor do Prêmio Marco Antonio Araújo BDMG Cultural como Melhor Disco Instrumental de 2007/2008.

Preço – R$25,00

Faixas
01 - O mundo das Artes
02 - Bate Papo
03 - Contra o Vento
04 - Choro pra Alice
05 - Romântica
06 - Frevo
07 - Lira do bem Querer
08 - João, Radamés y Garoto
09 - Asa Delta
10 - Chorinho
11 - Valsa para Helena
12 - Cores

Todas as composições são de Celso Moreira

Celio Balona – Trilhas (2005)

O CD do multiinstrumentista mineiro Célio Balona, traz músicas compostas para trilhas de cinema (Filme: “Um Amor tão Leve”), documentários, projetos (“Nano Aventura Unicamp”), programas de TV (Série “Anita Garibaldi” - RBS TV), espetáculos de dança (“Corpo Escola de Dança”), etc.
A variedade de estilos e arranjos é um ponto muito positivo do Cd, mostrando toda a criatividade do músico em suas composições.

Célio Balona toca piano acústico, sintetizadores, acordeon, vibrafone e programação de bateria eletrônica.

Preço – R$20,00

Faixas
01 - Tango (Célio Balona)
02 - Campo dos Sonhos (Célio Balona)
03 - Savanah (Célio Balona)
04 - Hot Summer (Célio Balona)
05 - Sereias, Baleias e Golfinhos (Célio Balona)
06 - Batuk (Célio Balona)
07 - Um Amor Tão Leve (Célio Balona)
08 - Tad Baley (Célio Balona)
09 - Anita e Garibaldi (Célio Balona)
10 - La Vereda (Célio Balona)
11 - Catira (Célio Balona)
12 - Raisa e Rafael (Célio Balona)
13 - Sanfona e Berimbau (Célio Balona)
14 - Choro Antigo (Célio Balona)
15 - Beiramar (Célio Balona)
16 - Forró (Célio Balona)
17 - Jurerê Beach (Célio Balona)
18 - Scat Cat (Célio Balona)
19 - Nano Aventura 1 (Célio Balona)
20 - Nano Aventura 2 (Célio Balona)
21 - Happy Hour (Célio Balona)

Caxi Rajão – Violão Amigo (2005)


Violão Amigo - Caxi Rajão - “Violão Amigo” traz uma coletânea de novas composições do músico Caxi Rajão, onde os ritmos brasileiros continuam imperando. Presença especial da “marujada” de Conceição do Mato Dentro/MG.

Através do disco, ao lado do violão de Caxi, passeiam flauta, corne inglês, flugelhorn, violino, violoncelo, piano elétrico, viola clássica, trompete e outros tantos instrumentos. Este CD inclui ainda, “Tema para Joaquina”, do filme “Vinho de Rosas”.

Preço – R$20,00

Faixas
01 - Marujazz (Caxi Rajão)
02 - Arraial dos macacos (Caxi Rajão)
03 - Barro-oco (Caxi Rajão e Maria Bragança)
04 - Lagoa dourada (Caxi Rajão)
05 - Nas montanhas (Caxi Rajão)
06 - Choro de vó (Caxi Rajão)
07 - Tema para Joaquina (Caxi Rajão)
08 - Violão amigo (Caxi Rajão)

Caxi Rajão - O Vinho De Rosas - Trilha Sonora Do Filme (2006)

A trilha sonora do filme “Vinho de Rosas” procura evidenciar o que há de mais intenso e belo na trama. As composições acompanham sentimentos mutantes vividos pelas personagens, como sofrimento, dor, alegria, dúvida, tristeza e realização.

A harmonia dos instrumentos nos convida a um passeio ao século XVIII. Produção e direção musical de Caxi Rajão, especialmente convidado pela cineasta Elza Cataldo para dar sonoridade às imagens do roteiro.

Preço – R$20,00

Faixas
01 - Tema Para Joaquina (Caxi Rajão)
02 - Tema Para Quitéria Rita (Caxi Rajão)
03 - És Marília, Meu Arcanjo (José de Souza Aragão)
04 - Solo Violoncelo - Tema Para Joaquina (Caxi Rajão)
05 - Canto Gregoriano 2 (Anônimo)
06 - Canto Gregoriano 1 (Anônimo)
07 - Tema Irmã Escolástica (Caxi Rajão)
08 - Solo De Percussão (Sérgio Silva)
09 - Tema Para Joaquina (Caxi Rajão)
10 - Glória (J.J.E. Lobo de Mesquita)
11 - Cum Sancto Spiritu (J.J.E. Lobo de Mesquita)
12 - Ária Xii (Tomaz Antônio Gonzaga)
13 - Minueto (Carlos Seixas)
14 - Sonata Para Órgão Em Sol Maior (Carlos Seixas)
15 - Tema Bárbara Heliodora Solo 2 (Caxi Rajão)
16 - Tema Bárbara Heliodora Solo 1 (Caxi Rajão)
17 - Tema Bárbara Heliodora Solo 3 (Caxi Rajão)
18 - Solo De Percussão 2 (Sérgio Silva)
19 - Hymn Of Cherubim (Peter Tchaikovsky)
20 - Karitas Habundat (Hildegard Von Bingen)

Cataventoré – Cataventoré (2009)

Entre as muitas expressões musicais do Brasil, destacam-se as bandas de pífanos, uma tradição profundamente enraizada no país. Estes grupos são a fonte de inspiração para o trabalho do

Cataventoré que iniciou sua carreira no ano 2000, em Belo Horizonte, trazendo para os palcos uma mistura de flautas, rabeca e percussão. Esta combinação proporcionou a fórmula para uma performance animada e dançante, que o grupo realiza com sua própria linguagem e repertório, baseados em gêneros e ritmos brasileiros como o baião, samba, maracatu e chorinho.

O nome da banda surgiu inspirado na obra “Catavento Toré”, uma escultura do artista pernambucano Nhô Caboclo.

Preço – R$20,00

Faixas
01 - Saudade de Caruaru – Daniel Magalhães e Carlos Santos
02 - Pife Torto – Egildo Vieira
03 - Pau-Brasil – Marcelo Chiaretti e Daniel Magalhães
04 - Sapucaia - Daniel Magalhães
05 - Cataventoré - Marcelo Chiaretti e Carlos Santos
06 - Samba do Bambu – Carlos Santos e Daniel Magalhães
07 - No Terreiro – Juliana Pautilla
08 - Tubaião – Mateus Oliveira
09 - Choro Esquenta Mulher – Raimundo Anicete
10 - Forró do Cantinho – Marcelo Chianetti

Cartoon - Estribo (2008)

Em uma noite digna do clássico rock’n roll , em que até a neblina deu o ar místico da sua graça no Hard Rock Café (Belo Horizonte), a banda Cartoon apresentou mais um impecável show em ocasião do lançamento do seu terceiro disco independente e autoral: Estribo.

O novo trabalho da banda mineira encerra uma brilhante trilogia que viajou pelo sistema auditivo e seus três ossículos, ou discos, responsáveis pela audição humana (Martelo, Bigorna e o próprio Estribo) em busca da equalização aprimorada do rock e da qualidade absoluta do som. A idéia do novo trabalho gira em torno das emoções e conflitos de um jovem músico que, assim como Beethoven, fica surdo devido à paralisia de um minúsculo osso do ouvido chamado Estribo.

O isolamento e o sofrimento causados pela surdez, levam-no então, a questionar toda a sua existência e a empreender uma viagem fantástica, na qual a cada passo ele supera seus medos e dificuldades em direção a um glorioso final. Uma jornada conceitual aprovada com louvor! O que soava pretensioso no primeiro disco do Cartoon, que arregalou os olhos do público para um novo som frente a estagnação da indústria fonográfica e ganhou status grandioso com o segundo trabalho, a ópera rock Bigorna, concluiu-se de forma brilhante e coerente. O novo disco mescla baladas e ritmos (como o blues) a potentes solos e harmonias providenciais, pontuados com instrumentos como o Sitar, o Esraj e a Gaita, e explorando rifes virtuosos que invadem os ouvidos e acertam em cheio a memória e a alma dos amantes do gênero.

A banda transformou o conceito do disco em músicas hipnotizantes que vêm com os ácidos acordes de “The Car Crash” e os rifes de “Father”, ou ainda, com a tonelada de batidas descarregadas pela excelente forma do baterista Bhydhu em “Treatment With Mercury” e “Thor’s Hammer”.
Já os cuidadosos arranjos e harmoniosos vocais que se tornaram características da banda, desfilam toda a sua graça em “Crossings and Crosses”, “Velut Luna” e “Remember”, que ainda resgatam as influências progressivas do Cartoon. As ótimas “God Speed”, “Heaven’s My Home” e “The Storm Before The Silence” mostram que a banda é capaz de surpreender a cada faixa, mesclando no mesmo percurso a sensibilidade, densidade, bom humor e competência que pode oferecer.
Por Samuel Borges

Preço – R$20,00

Faixas
01 - Thor’s Hammer – Khykho
02 - The Storm Before the Silence – Khadhu
03 - Father – Khykho e Khadhu
04 - Crossings and Crosses – Khadhu
05 - The Car Crash – Khykho e Khadhu
06 - Heaven’s my Home – Khadhu
07 - Treatment with Mercury – Khykho
08 - Remember – Khadhu
09 - Velut Luna – Khykho
10 - God Speed! – Khadhu

Cartoon - Martelo (1999)

“Martelo chega para abalar as estruturas do rock convencional e do repetitivo ‘pop rock’. O disco é um resumo dos últimos quatro anos da banda e suas onze músicas – todas em português com a exceção da faixa ‘First Lake Conclusion’ – martelam idéias na constituição de uma mensagem de mudança, criticando o estado atual das coisas e o que a banda chama de ‘involução espiritual e cultural’, através de diferentes metáforas.

As letras tratam de assuntos ligados à sociedade, seus problemas e soluções, sempre com o bom humor característico do estilo ‘cartooniano’. A música é uma mistura inusitada de rock progressivo com música brasileira, hard rock e música clássica. O trabalho vocal é excelente e muito explorado, recriando um som que lembra os grandes grupos dos anos 70.

Na faixa 8, ‘Lágrimas de Vidro’, ouve-se a participação de Renato Savassi, da banda Cálix, na flauta; na última faixa, ‘Fechadura’, Khadhu utiliza dois instrumentos indianos, o esraj e o sitar, mostrando um princípio de influência da música indiana no som da banda.

Outro diferencial que mostra o cuidado com que o disco foi produzido é o encarte, que conta com doze páginas ilustradas à mão pelo desenhista Renato Tirrê, trazendo todas as letras e uma surpresa na página central – um origami com as quatro personalidades do Cartoon, em forma de duendes, saltando para fora do papel – uma impecável produção gráfica (…)”.

Fonte: Revista Rock News, 2001.

Preço – R$20,00

Faixas
01 - Abertura ( Khadhu e Vlad)
02 - Duendes ( Khadhu)
03 - Tenho todos os galhos da minha árvore voltados para o Sol ( Khadhu)
04 - Estagnação ( Khadhu)
05 - O amor ( Khadhu)
06 - A verdade sobre os Incas ( Khadhu)
07 - Abre seu olho, irmão ( Khadhu)
08 - Lágrimas de vidro ( Khadhu, Boxexa)
09 - Tempo ( Khadhu, Vlad, Boxexa e Bhydhu)
10 - First Lake Conclusion ( Khadhu)
11 - Fechadura ( Vlad e Khadhu)

Carlos Lucena – Jogo do Jogo (2006)

 "Jogo do jogo", o mais recente trabalho de Carlos Lucena, abraça a sutileza e mergulha no bom gosto e na qualidade. Bem instrumentalizado, reunindo músicos de primeira grandeza, o disco é sonoro e imaginativo como o artista.

"Jogo do jogo" está amparado em arranjos bem elaborados e em uma instrumentalização bastante equilibrada. As letras mostram a evolução e o amadurecimento do autor, em canções que revelam desde a fase de suas raízes regionalistas, aos temas românticos e do dia-a-dia brasileiro. Lucena acredita que o maior diferencial da nossa música está no "jeito de fazer"do artista brasileiro, que ele chama de "unidade da mistura", concebendo sem xenofobia a diversidade cultural do mundo, em um país que se consolida culturalmente pela capacidade do seu artista de absorver e processar informações.

O CD conta com participação especial de: Paulinho Pedra Azul , Fernanda Lucena(filha), Pereira da Viola e Sérgio Moreira.

Preço – R$20,00

Faixas
01 - Sem Medo de Amar – Carlos Lucena
02 - Jogo do Jogo – Carlos Lucena
03 - Solidão nas Estrelas – Carlos Lucena
04 - Revivência – Carlos Lucena e Cristiano Salazar
05 - Rádio Relógio – Carlos Lucena
06 - Boa Esperança – Carlos Lucena
07 - Vela Perdida – Carlos Lucena
08 - Encontrando a Rainha – Carlos Lucena
09 - Viventes – Carlos Lucena
10 - Oscilações da Vida 2 – Vida Que Vem E Que Vai – Carlos Lucena
11 - A Dança das Águas – Carlos Lucena
12 - Recado Para Um Amigo Solitário – Paulinho Pedra Azul

Carlos Lucena - Brisa aos Homens (1997)

Houvesse no mundo um dicionário onde pudéssemos encontrar a definição, o sinônimo, que adjetivasse as pessoas, estabelecendo significado conceitual para a existência humana, certamente encontraríamos, no caso de Carlos Lucena, musico mineiro contemporâneo ao Clube da Esquina, que formou talentos como Paulinho Pedra Azul, Lô Borges, Milton Nascimento e Beto Guedes, todos seus parceiros de trabalho, alguma coisa tal como: “Ser iluminado. Luz. Parecido com ou igual a: ...”

Das suas cifras musicais, nas canções que entoa, poderíamos também subtrair o seguinte conceito: “ Toda força viva que assim/ toma forma oculta no viver/ para reger a orquestra do saber/ e despertar no reino do Sem-fim./ Dono de poderes naturais:/ Salamandras, anjos e vegetais./ É o poder de Deus que vive mais/ na magia etérea dos astrais./... Vida! É um beija-flor pousar no meu jardim./ Uma fada azul que entrou dentro de mim./ Tomou conta do meu ser./ Fez amor comigo no Sem-fim.”
“Menestrel da Nova Era”, Carlos Lucena transita, sem se importar na sua musica com questões banais de mídia ou modismos, entre o que é provável e improvável no mundo metafísico.

Parece, empunhando o seu violão modelo AK-47 “Kalashnikov”, municiado por cordas vocais pacifistas, desfiar, com táticas ligadas diretamente a tudo aquilo que é carmico e cósmico, no declarado amor que externa, por tudo o que é rítmico ou acústico, o “status quo” de um homem densificado de futilidades, no tanger da vida moderna, desconcatenada de quês e porquês ?

Com seus acordes, encantadoramente, faz ecoar do seu instrumento mágico musicalidade somente admissível aos que tem acuidade ligada ao Olímpio.
Transitando por mundos onde vigoram sonoplastias oriundas, desde o samba canção de raiz, até o romantismo apaixonado de um homem que, a todo momento, declara indefectível amor pelo planeta e pela existência humana, metaforizada na forma de uma mulher inatingível, passa por regionalismos, que vão do Vale do Jequitinhonha e Heitor Vila Lobos, até os Alpes Suíços, circunvizinho de Bethowen e Mozart, em linguagem melódica universal.

Na sua simplicidade complexa, Carlos Lucena é o “Senhor dos Arranjos” que anunciam um mundo ainda porvir:
Realmente, imagem humana, e “Ser Maiúsculo”, que somente podem ser enxergados pelos que possuem sensibilidade auditiva em seus corações.
Este é, um pouco, no dicionário fugaz da vida, o conceito imediato de Carlos Calmete Lucena: Retidão de caráter, em um mundo curvilíneo. Significado de vida, “Sem medo de amar”.
Por: Pettersen Filho

Preço – R$20,00

Faixas
01 - Clara – Carlos Lucena e Cristiano Salazar
02 - Romântica – Carlos Lucena e Cristiano Salazar
03 - Diamantes – Carlos Lucena
04 - Brisa aos Homens – Carlos Lucena
05 - Nada Demais – Carlos Lucena e Luís Lauar
06 - Meu Cantar – Carlos Lucena
07 - A Dança das Folhas – Carlos Lucena
08 - Olhos da Lua – Carlos Lucena e Lô Borges
09 - Pomar dos Deuses – Carlos Lucena
10 - Raízes do Franco – Carlos Lucena e Mozart Mello (Instrumental)
11 - Uma Canção Na Estrada do Sol – Carlos Lucena
12 - Viventes – Carlos Lucena
13 - O Canto Dos Deuses – Carlos Lucena
14 - Do Céu Da Cabeça – Carlos Lucena e Cristiano Salazar
15 - Plataforma Dos Cristais – Carlos Lucena