Mostrando postagens com marcador World Music. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador World Music. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Congadar - Retirante (2019)

Retirante é o primeiro álbum da banda setelagoana que mistura congado, rock e blues. Conta com as participações especiais de Lívia Itaborahy e do Coral Negras Vozes do Rosário, de Sete Lagoas/MG.

O repertório do disco traz releituras de marchas de congado atribuídas ao Quilombo de Palmares e à Guarda de Moçambique, além de composições próprias e versões de compositores mineiros como Maurício Tizumba, Flávio Henrique e Chico Amaral.

O grupo é recente, mas já coleciona apreciadores de peso como o produtor carioca Kassin que rendeu publicamente elogios à banda após as apresentações nos Festivais da Canção de Ouro Preto e Itabirito (MG) nos quais foi jurado.

Preço – R$ 28,00

Faixas:
01 - Marimbondo Amarelo - Domínio Público
02 - 13 de Maio - Domínio Público
03 - Branca Violência (Benção Nos Terreiros) - Marcão Avellar, Giuliano Fernandes, Saúva e Igor Félix
04 - Casa Aberta - Flávio Henrique e Chico Amaral
05 - Retirante - Marcão Avellar
06 - Batuque - Domínio Público
07 - Precata - Domínio Público
08 - Chico Rey - Bruno Melo
09 - Sá Rainha - Mauricio Tizumba
10 - Senda do Tesouro - Gui Ventura e LIvia Itaborahy

terça-feira, 21 de agosto de 2018

Cromossomo Africano – Eutu Ubuntu (2018)

O álbum Eutu Ubuntu (2018) reforça ainda mais a sonoridade musical híbrida do grupo, passeando pelos diversos gêneros que formam a música negra no mundo. O trabalho apresenta um Cromossomo Africano mais maduro e mais seguro em experimentar.

Nome forte da cena black belo-horizontina, o combo Cromossomo Africano retorna com seu terceiro trabalho de estúdio: o álbum Eutu Ubuntu. O título reforça a mensagem de união e de reconhecimento na alteridade, mensagem presente no discurso da banda. Segundo a vocalista Michelle Oliveira o neologismo Eutu significa “a junção do eu com o outro numa pessoa só”, enfatizando a força do diálogo e a importância de nos reconheceremos nos nossos pares. A palavra ganha força ao lado do termo “Ubuntu”, palavra africana de origem zulu que significa “sou porque todos nós somos”.

Preço – R$28,00

Faixas:
01 – Ubuntu – Michelle Oliveira
02 – Primitive – Ricardo Cunha
03 – Renovar – Ricardo Cunha
04 – Cromo Soma – Michelle Oliveira
05 – Qual É? - Michelle Oliveira
06 – Xampu - Michelle Oliveira e Lucas Ucá
07 – Asa para o Pé – Marcelo Kavalim
08 – Cromo Sou (De Cores Somos) - Michelle Oliveira
09 – Breu - Michelle Oliveira
10 – Mãe África, Pai Tambor – Ricardo Cunha
11 – Grooves Gerais – Ricardo Cunha
12 - #NãoPassaráNaPista – Ricardo Cunha

sábado, 11 de junho de 2016

Iconili – Piacó (2015)

Piacó foi concebido em uma imersão artística em André do Mato, dentro, uma pequena vila na Serra do Gandarela, em Minas Gerais.
Foi lá que os músicos do Iconili encontraram inspiração para compor 11 faixas do disco.
A partir das ideias de seus integrantes ou de elementos surgidos em experimentações, as composições foram desenvolvidas de forma inteiramente colaborativa pelo grupo.

O mesmo processo marcou a criação dos elaborados arranjos de Piacó. No novo álbum, a banda mantém a ideia de promover misturas e experimentações musicais, em viagens
étnico-rítmicas que salientam uma sonoridade brasileira em constante diálogo com suas raízes ancestrais e seus desdobramentos contemporâneos. O disco é um delicioso encontro de contrastes, alguns pouco óbvios: a gentileza e a potência, a leveza e o ruído, o urbano e o rural, a cidade e o ritual.

Preço – 25,00

Faixas:
01 – Joege Botafogo
02 – Piacó
03 – Frenética
04 – Vinicius
05 – Gentil
06 – Preta de tataqui
07 – Vinheta
08 – Odanió
09 – Nêgo Preto
10 – EP
Bonus Track – Mr. Ok

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Babilak Bah – Afroprogressivo (20140

Babilak Bah não se considera um músico no sentido clássico, mas sim um “artista do ruído” e um “propositor”,  mais do que um compositor. O que norteia o fazer artístico de Babilak em quase 30 anos de carreira é a persistência de construir um trabalho autoral, singular, que traz a marca da diferença.

Na sua historia musical destacam-se a criação do “Enxadário: Orquestra de Enxadas”, através de experimentações sonoras para explorar os timbres desse instrumento até então utilizado como ferramenta de trabalho e suas composições registradas no CD Biografias de Homens Inquietos.

Para o show de gravação do DVD a proposta é resgatar os principais momentos da sua carreira artística permeada pelo conceito “Afroprogressivo”. Bah explica que o conceito surgiu em 1998 e tem como essência o diálogo com os ritmos da cultura popular em fusão com as linguagens contemporâneas  da música eletroeletrônica.

O fundamento é o experimentalismo, sobretudo o campo aberto para improvisos na perspectiva de uma  transgressão do signo sonoro somado a uma exuberante performance no palco, além de sua verve poética destacada por composições apresentadas através de sua voz “rasgada” e seu “canto falado”. Desta forma, Bah mostra uma linguagem híbrida  mediante uma música de batida forte.

Preço – R$30,00

Faixas:
01 – Berimbôca – Babilak Bah
02 – Ópera de Sapos – Babilak Bah
03 – Berimbacia – Babilak Bah
04 – Ladrão de Melodia – Babilak Bah
05 – Kaosmo – Babilak Bah
06 – Trem 10humano – Babilak Bah
07 – Homem Boi – Babilak Bah
08 – Vou Me Raoni – Babilak Bah inspirada a partir do poema de Luiz Turiba
09 – Artemosfera – Babilak Bah
10 – Biografia de Homens Inquietos – Babilak Bah
11 – Jesus é Brother de Xangô – Babilak Bah e Wir Caetano
12 – Xote dos Poetas – Zé Ramalho e Capinan
13 – Moçambique – Babilak Bah                

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Union Latina – La Negra Tierra (2014)

A banda é constituída por 11 integrantes e conta com músicos, bailarinos e atores profissionais de diferentes países como Brasil, Cuba, Uruguai e Colômbia. Reunidos em Belo Horizonte, há oito anos a banda vem desenvolvendo seu trabalho com base na diversidade musical da América Latina com o objetivo de gerar um formato artístico representativo da integração cultural latino-americana.

O espetáculo é apresentado de forma impactante e contemporânea. Possui como principais referências musicais ritmos como salsa, són, cumbia, maracatu, samba, coco e latin jazz, dentre outros, sendo a performance complementada por elementos coreográficos que convidam o público a participar deste encontro com a música.

Preço – R$20,00

Faixas:
01 – Tropicana
02 – Abarrotado
03 – Preguntas
04 – Oiga Compay
05 – La Negra Tierra
06 – Uma Idea
07 – Mi Lema
08 – Cosas
09 – Conciencia Latina
10 – Alucinación

terça-feira, 3 de março de 2015

7 Estrelo – IV (2014)

O 7 Estrelo é um grupo de música contemporânea natural de Belo Horizonte, Minas Gerais. Formado em 2007 por André Lanari e Bruno Tonelli, lançou 4 álbuns (sendo o último duplo), um EP e distribuiu mais de 10 mil discos durante apresentações realizadas em 11 países da América do Sul, América do Norte, Europa, África e Ásia.

Com bases eletrônicas e influências de diversos outros estilos musicais, as músicas são autorais e trazem sonoridades de culturas do mundo à fora, reproduzidas através do mix de guitarra, viola caipira, baixo, flautas, vozes, beats e sintetizadores. Durante os shows, recursos visuais feitos através da técnica do videomapping são utilizados para compor o cenário.

Em 2008, o grupo fez sua primeira viagem internacional, onde se apresentou na Feira de Minas Gerais em Piemonte (Torino – Itália); em 2010 voltou ao continente em turnê que passou pela Irlanda, Croácia, Itália, Holanda e Alemanha; em 2012, o 7 Estrelo participou de grandes festivais e conferências internacionais, como CMJ Music Marathon (Nova York – Estados Unidos), Zagoa Festival (Saara – Marrocos) e Canadian Music Week (Toronto – Canadá); em 2013 saiu em turnê pela Argentina.

Em 2014 participou da World Music Expo - Womex (Santiago de Compostela – Espanha) e deu início a sua turnê mundial, começando peça Índia. Ao longo da carreira, o grupo participou de importantes eventos no cenário artístico brasileiro, como o festival Universo Paralello e dezenas de outros.
O grupo já gravou versão autorizada de composição de Alceu Valença (Dia Branco); gravou em parceria com artistas da música nacional e internacional, como o violinista Marcus Viana e o DJ israelense Lior Josh; e chamou a atenção do agente norte-americano Robert Singerman, diretor da Brasil Music Exchange, projeto de intercâmbio da música brasileira conduzido pela BM&A e a APEX-Brasil.

Integrantes:
André Lanari dos Mares Guia (27/02/1985), nasceu em São Paulo, São Paulo; voz, viola caipira, baixo e sintetizadores
Bruno Henrique Ribeiro Tonelli (9/07/1986), nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais; voz, guitarra, flautas e sintetizadores
Thyala Serena Ruiz Gimenez (20/06/1988), nasceu em Santo Antônio do Leite, Minas Gerais; vídeomapping

Preço – R$35,00

Faixas:
CD 01
01 – Mãos dadas de Todas as Mãos
02 – Sempreviva Azul
03 – Amor Dia Dá
04 – Eu Vi Voce -
05 – Sub Humano
06 – Alguma Coisa Nova
07 – Sucupira
08 – Little One
09 – Soul Cool
10 – Fleury
11 – A Constelação de Paz

CD 02
01 – Alcyone
02 – Satya’s Library
03 – Maya
04 – Sterope – O Fio de Teia da Aranha
05 – Electra Luz
06 – Atlas
07 – Templo Galeano

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

DJ Tudo e Sua Gente de Todo Lugar - "Nos Quintais do Mundo Melhor" - DVD (2013)

Depois de lançar 2 discos e tocar pelo Brasil, 15 países da Europa e EUA,
DJ Tudo e sua Gente de Todo Lugar lança o DVD “Nos quintais do Mundo Melhor”, dirigido pelo cineasta Beto Brant.

O DVD Nos quintais do Mundo Melhor é um apanhado estético da carreira desse músico que há 25 anos atrás, ao sair do primeiro emprego na adolescência, comprou um baixo elétrico. Esse foi seu rito de passagem para a música. DJ Tudo surge em meados dos anos 90, período em que se interessa pelas tradições culturais brasileiras e também pela música eletrônica emergente. Nessa mesma época se formou em música pela Universidade de Brasília.

Desde 2000 vem adquirindo uma larga experiência como músico e produtor de discos variadíssimos. Possui um acervo de registros da cultura brasileira de 1.650 horas, recolhidos durante 12 anos de trabalho e viagens pelo Brasil e conta, além disso, com uma coleção de mais de dez mil vinis. A isso somou elementos musicais e culturais adquiridos em suas excursões pela Europa, Estados Unidos e África.

O resultado é um trabalho que reúne elementos da tradição musical brasileira, dub, funk e eletrônica. Manifestações tradicionais como maracatu, afoxé, caboclinho, congado, embolada e baianá e seus poderosos ritmos foram tomadas como base para a construção do repertório. Em agosto de 2008 começa a se apresentar pelos palcos do Brasil, EUA e principalmente da Europa.

Todas essas vivências e shows culminaram no DVD Nos quintais do Mundo Melhor, com direção do renomado cineasta Beto Brant, gravado em julho de 2011 em São Paulo, no maior templo da música do Brasil, o Auditório Ibirapuera.

O DVD traz, além do show de 16 músicas com a participação de 25 músicos, o making of dos bastidores da gravação do DVD e do processo de pesquisa e criação de DJ Tudo e sua Gente de Todo Lugar, com vários depoimentos e registros de algumas de suas andanças pelo Brasil.
Show de lançamento do DVD:

Neste show a banda irá em grande estilo com 13 músicos no palco, uma super banda com vários dos músicos expressivos da cena de música paulistana e brasileira e o VJ Scan projetando vídeos da pesquisa de Alfredo Bello, muitos desses vídeos com registros que estão presente no show. Além do convidados Letieres Leite da Rumpilezz, Ligiana e outros.

Em fevereiro de 2013 DJ Tudo parte para a Europa para apresentar-se como DJ nos principais clubes de várias cidades da Europa como: Colonia, Bruxelas, Lyon, Grenoble, Amsterdam, Ljubljana e Londres. A turnê vai durar um mês e meio. Irá ministrar palestra sobre Cultura brasileira na Alemanha e França, também fará shows com a banda francesa Forro de Rebeca e em Londres vai mixar parte de um disco novo com o produtor Mad Professor.

Preço – R$35,00

Faixas:
01 - Baque Forte
02 - Gaita Mestra
03 - Sou Massape
04 - Nossa África
05 - Vamos Ver Santa Efigênia
06 - Afro Jam
07 - Por Um Mundo Melhor
08 - Baião Antigo
09 - Se Ver Que Vai
10 - Na Avenida do Forte
11 - Batucajé
12 - A Barquinha de Noé
13 - Verdelinho das Alagoas
14 - Baião de Viola
15 - Malandrinho, O Maxixe
16 - Quero Bater No Pandeiro

Composições de Domínio Público 

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Tom Nascimento - ...Funk-se, Rock-se... (2012)

“Legião Urbana, Titãs, Jimi Hendrix, Led Zeppelin, Tim Maia, Nito Landau, Johnny Herno, Jorge Benjor, James Brown, Gonzaguinha, Djavan, Cazuza, Rock, Reggae, Blues, Funk, música nordestina e tudo aquilo que ouço a todo o momento.”

Sabemos que a trajetória de um músico é marcada por diversas experiências e situações de suma importância em sua carreira. Na vida de Tom Nascimento, também existiram esses momentos. E que momentos!

“Cantar o Hino Nacional com Milton Nascimento, Gilberto Gil e a Orquestra da Polícia Militar no Mineirão lotado, na abertura do jogo Brasil X Argentina. Foi uma emoção inexplicável! E o placar foi 2X1 pro Brasil. (risos)

A outra foi minha primeira turnê solo na Itália em 2008. Também muito marcante. Gravei um clipe de uma música minha chamada – La formica Tereza, em que misturo italiano com português e salsa com rap, ragga. Compus, dentre outras canções durante essa temporada, a “Funk-se, Rock-se”, que é um dos carros chefes do meu novo show.”

Preço – R$20,00

Faixas:
01 – Pros Que Vem de Fora – Tom Nascimento
02 – Nuca Preta II – Tom Nascimento e Johnny Herno
03 – Funk-se Rock-se – Tom Nascimento, Dokttor Bhu e Shabê
04 – Além do Mar – Tom Nascimento
05 – Unauaiaí – Tom Nascimento
06 – Menina Bela – Tom Nascimento
07 – Assim Não – Tom Nascimento e Tatá Spalla
08 – Cadê Você? – Odair José
09 – La Formica Tereza – Tom Nascimento e Silvano Manco
10 – Você Pode – Tom Nascimento e Nito Landau
11 – Mama África – Chico César
12 – Poema Menina Bela – Tom Nascimento

Djun (2012)

O oeste africano é o berço de muitas matrizes musicais contemporâneas como o Jazz, Funk, Soul, Afro Beat, Samba, Gafieira, Rumba, Mambo, Reggae. E é desta fonte que o grupo se alimenta para criar novas referências sonoras, abertas a experimentações e mesclas de linguagens.

Coordenado por Mateus Bahiense, o grupo DJUN existe desde 2009, e realiza encontros semanais no Centro Cultural Casinha. Sua trajetória de pesquisa data de 2003 com a Roda de Djembês, que estuda a cultura musical do oeste africano, especificamente as regiões de Guinea, Mali, Burkina Faso e Senegal.

A formação instrumental é composta por nove percussionistas divididos entre dunduns, djembês, eletrônicos, congas e balafons. A principal proposta é mesclar princípios circulares de movimentação e articulação musical com melodias incisivas e diretas do djembê. Há um constante diálogo entre os instrumentos que possuem relações extensas de dinâmica, timbre e afinação.

As principais referências musicais são os trabalhos de Mamady Keita, Famadou Konate, os irmãos Koulibali e Doudou Rose. E o repertório atual inclui os ritmos, dununbé, djansa, balakulanjan, koukou, fankani, Soli, N’Goron...entre outros.

Preço - R$20,00

Faixas:
01 - Djansa
02 - Desmanian
03 - Redemoinho
04 - Soli
05 - Djun
06 - Dunungbé
07 - Kora
08 - Fankani

"Todas as músicas pertencem a Humanidade"

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Mamour Ba – O Poder do Ritmo (2013)

Senegalês Mamour Ba lança seu primeiro CD, o instrumental 'O poder do ritmo'
Trabalho vem após músico viver 30 anos em BH e difundir a música e os instrumentos africanos no Brasil

“Belo Horizonte era polo cultural do Brasil há 30 anos. Beto Guedes, Clube da Esquina Marco Antônio Guimarães estavam em alta. E havia também a dança contemporânea, o jazz, a capoeira. Ainda no Senegal, me falavam de Belo Horizonte e que eu deveria vir para cá, pois era central, entre Rio de Janeiro e São Paulo”, lembra o percussionista e compositor senegalês Mamour Ba. Há 30 anos, ele deixou Dacar rumo à capital mineira, onde se tornou referência em cultura africana, ajudando a difundi-la em shows, espetáculos de dança e oficinas. Agora, finalmente, acaba de lançar seu primeiro disco, 'O poder do ritmo'.

Formado pela Escola de Arte de Dacar, Mamour atuou no balé e na orquestra nacionais de seu país, quando teve a oportunidade de viajar por quase 20 países. Morou durante nove anos na França, período em que estudou composição na Universidade de Versailles e atuou como músico. Tocou com ícones do continente africano, como o cantor nigeriano Fela Kuti e o saxofonista camaronês Manu Dibango. Como bolsista da Unesco, havia decidido ir para o México, mas seus amigos da embaixada brasileira em Dacar o fizeram mudar de ideia. Assim, BH entrou na sua rota.

Seu disco de estreia é resultado de toda essa caminhada, incluindo a parte mineira, que começa no curso de composição da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Entre seus colegas estavam os violonistas Fernando Araújo e Gilvan de Oliveira e nessa época teve a oportunidade de conhecer mestres como Hans-Joachim Koellreutter e César Guerra-Peixe. A língua não foi um obstáculo tão grande, lembra ele, hoje com 55 anos. “Temos laços bem interessantes com o Brasil. O clima, a comida, as pessoas, a fonética. Foi fácil me adaptar e o fato de saber falar francês ajudou.”

Com oito faixas autorais, 'O poder do ritmo' foi gravado no ano passado, em Belo Horizonte. Mamour tocou praticamente todos os instrumentos, o que inclui boa variedade de percussões trazidas do Senegal, como balafon (espécie de marimba de madeira), djembe e sabar, este último um dos mais característicos do seu país.

Além de introduzir novos sons de percussão africana no país, o artista quer que o álbum ajude a mudar a concepção dos brasileiros sobre o ritmo. “As pessoas entendem o ritmo como acompanhamento, com um cantor à frente. No meu disco não é assim, há um diálogo com a percussão”, explica. Instrumental, o disco é baseado principalmente em ritmos senegaleses, com melodias de inspiração africana e, como define o percussionista, “harmonias universais”. Pitadas de pop, música eletrônica e improvisação (jazz) são as “pistas” que ele deixa para as futuras conexões que deseja desenvolver.

A propósito, esta última faixa tem como base ritmo conhecido na África como gumbé e chama a atenção pela similaridade com a batida brasileira do maculelê (que influencia o funk carioca, por sua vez). Mamour diz que fez isso de propósito: “Para aproximar e mostrar que muito do que se toca aqui é tocado lá também. A forma é a mesma”.

Um coral para BH 
Mamour Ba revela que vem estreitando laços com a Colômbia (onde também há forte herança africana) nos últimos quatro anos. Esteve lá pela primeira vez para participar de uma conferência e voltou maravilhado com a música que ouviu, principalmente na comunidade de Palenque de San Basilio, no Norte do país, habitada por descendentes de escravos africanos levados para lá pelos colonizadores espanhóis. O percussionista tem ido todo ano para lá, onde desenvolve trabalho com um grupo vocal.

Fazer o mesmo aqui é um sonho, confessa: “Montaria um coral de 200 vozes para fazer Belo Horizonte cantar. Seria todo fim de ano, numa praça, para manter nossos laços culturais”. Por enquanto, o mais próximo disso é o projeto de seu próximo disco, ainda sem nome, mas já conceitualmente definido: repertório exclusivamente de canções de Milton Nascimento interpretadas por 30 vozes, todas gravadas por Mamour. “Por que Milton não foi ainda gravar com os africanos?”, pergunta o músico senegalês.

“Haverá base de percussão, com as vozes ao centro”, adianta. Já selecionou músicas como 'Maria Maria', 'Fé cega, 'faca amolada', 'Travessia', 'Coração de estudante' e 'Francisco'. Convidados estão previstos, mas Mamour prefere manter segredo. O artista planeja entrar em estúdio para registrar as músicas ainda este ano.

PELO MUNDO 
Mamour Ba tem feito, frequentemente, apresentações no exterior. Para o ano que vem, já estão marcados shows nos Estados Unidos, Austrália e países da Europa. Além disso, ele visita anualmente o Senegal, onde mora parte de sua família. Sua agenda prevê para dia 11 do mês que vem concerto no Festival de Inverno de Ouro Branco, com seu grupo Conexão African Beat, formado por alguns de seus ex-alunos de percussão.

Preço – R$30,00

Faixas:
01 – Kerça
02 – Soutoura
03 – Janta-Bi
04 – Black Mississippi
05 – Souvenir Malinké
06 – Mansana-Cissé
07 – Elegance
08 – Thiossen

Músicas de Mamour Ba

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Marku Ribas – Marku 50 (Batuki Parda Pele Atavu)/CD e DVD (2013)

Marco Antônio Ribas, ou Marku Ribas, como é conhecido, é mineiro de Pirapora. Dito
isso, vale também lembrar que é músico de primeiríssima grandeza. Cantor, compositor,
instrumentista e ator. E o único brasileiro a gravar com o Rolling Stones! “Um dos
verdadeiros arquitetos da Música Brasileira”: é assim que a nova geração se refere ao
grande músico e compositor Marku Ribas.

Marku viveu quatro anos no Caribe, dois anos na Ilha de Martinica e dois anos na Ilha de
Santa Lúcia, onde se encontrou pela primeira vez com Bob Marley ainda conhecido como
Robert, cantor do conjunto The Wailers. Gravou seu primeiro disco em 1966 com o
conjunto Flamingo, na gravadora Musidisc no Rio de Janeiro.

Em 1977, gravou pela Philips o LP Barrankeiro, onde registrou de sua autoria "Ô
Mulher", "Cruzeiro do Sol" e "A lua e o rio", entre outras, além de "Colcha de retalhos",
clássico de Raul Torres, e "Kelé", parceria com João Donato e Djalma Correia e a
sanfona de Sivuca.

Em 1979, gravou pela Philips o LP "Cavalo das alegrias", com destaque para "Beira
D'Água", parceria com Erasmo Carlos. Na música "Maria Mariá", com Walter Queiroz,
"Galopando" com Luizão Maia.

Já em 1980, gravou o LP "Mente e coração" também pela Philips, com participação
especial de João Donato, Ed Maciel e Hélcio Vilella. Destacam-se no disco as
composições "Choro verde", de sua autoria, "Olha a brecha”.

Com Mick Jagger, participou do videoclipe da música “Just another night” (Rio de
Janeiro, 1984), e com os Rolling Stones, no disco “Dirty Work” (Paris, 1985, na faixa
“Back to Zero”), abriu o show de James Brown em Barbados (1974), do contrabaixista
Ron Carter na Ilha de Martinica (1971) e foi o único brasileiro a se apresentar durante as
comemorações da Independência da Namíbia (África), em 1990.
Tem história esse Marku...

Preço – R$80,00

Faixas CD 1:
01 – São Salvador – Marku Ribas, Wilson Sá Brito, Mário Clington e Mané Gomes
02 – Musseke – Marku Ribas, Wilson Sá Brito, Mário Clington e Mané Gomes
03 – Vem, Eu Vou Lhe Encontrar – Marku Ribas, Wilson Sá Brito, Mário Clington e Mané Gomes
04 – Mucama – Marku Ribas, Wilson Sá Brito, Mário Clington e Mané Gomes
05 – O Adeus, Segundo Maria – Marku Ribas, Wilson Sá Brito e Mané Gomes
06 – N’biri n’biri – Domínio Público do folclore angolano
07 – Kalunga (Reza Por Mim, Teresa) – Marku Ribas, Wilson Sá Brito, Mário Clington e Mané Gomes
08 – Cateretê – Marku Ribas, Wilson Sá Brito, Mário Clington e Mané Gomes

Faixas CD 2:
01 – Arreia – Marku Ribas
02 – Canto dos Pássaros (Onomatocanto) – Marku Ribas
03 – Cirandando – Marku Ribas
04 – De Binóculo em Istambul – Marku Ribas e Sinésio Filho
05 – Karranca Groove – Marku Ribas
06 – Onomatojazz – Marku Ribas
07 – Moreninha – Marku Ribas
08 – Embolacumba – Domínio Público

DVD:
01 – Documentário ATAVU – Carlos França

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Marku Ribas - 72 /75

Preço - R$30,00

Faixas
Underground 72
01- Zamba Ben (Marku Ribas)
02- 5:30 schoelcher (Marku Ribas)
03- O adeus, segundo Maria (Marku Ribas)
04- N’biri n’biri (adaptação do folclore de Angola)
05- Pacutiguibê iaô (Marku Ribas)
06- Madinina (Marku Ribas)
07- Matinic moins (Marku Ribas)
08- Orange lady (Marku Ribas)

Marku 75
09- Zi Zambi (Marku Ribas)
10- Meu samba reguê (Marku Ribas)
11- La pli tombe (adaptação do folclore de Martinica)
12- Deixa comigo (Marku Ribas)
13- Curumim (Marku Ribas)
14- Kazumbanda (Marku Ribas)

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Tibless - Afro-Beat-Ado (2011)

Depois de trabalhar com Vanessa da Mata se apresentando na América do Sul e Europa e em diversos programas da grande mídia, entre eles, Estúdio Coca Cola MTV com Charlie Brown Jr. e o DVD “Vanessa da Mata Multishow ao Vivo Sony BMG” o qual teve participação da dupla jamaicana e Sly & Robbie.

O cantor e compositor mineiro Tibless  faz o pré-lançamento do seu álbum de estréia intitulado, AFRO-BEAT-ADO. Composto por 11 faixas e repertório majoritariamente autoral, suas canções são, pequenos contos do cotidiano, histórias da sua vida construídas de forma agradável e límpida, sem esforço aparente e grande criatividade.

Utilizando o afro-beat como fonte rítmica e criativa, como bem diz o titulo, unido as suas influências brasileiras, samba-rock, samba, soul e congado mineiro, o álbum apresenta um novo ritmo, uma nova forma de afro-beat, autenticamente nacional, com beats eletrônicos, percussão, levadas pop com sonoridades que agregam ao repertorio nacional.

Influenciado por: Fela Kuti, Jorge Ben Jor, Marku Ribas, Sara Tavares e D’Angelo, Tibless criou sua marca própria.

Preço – R$25,00

Faixas
01 – Menina das Candeia – Tibless
02 – Inevitável – Tibless
03 – Minha História – Tibless, Marco Lobo e Davi Moraes
04 – Tudo Diferente – Tibless
05 – Vai Molhar – Tibless
06 – Mediano – Tibless
07 – Segredos – Tibless
08 – Saudade do Cê – Tibless
09 – Te Ensinar – Tibless
10 – Lenda de Uebau – Tibless
11 – Wait For Another – Tibless

domingo, 13 de novembro de 2011

Gilson Silveira - Saci (2007)

O percussionista Gilson Silveira radicado à anos na Italia, apresenta no CD SACI 10 musicas inéditas, sendo 5 instrumentais e 5 cantadas com convidados excelentes como Maurizio Tizumba, Sergio Perere, Toni Julio, Simon Papa e pelo proprio autor.

Conta também com a presença de instrumentistas como Gilvan de Oliveira, Djalma Correa, Alfredo De La Fé violinista cubano, Roberto Taufic, Federico Marchesano, Dudu Taufic, Giulio Visibelli, Alfredo Paixão e tantos outros.

O CD é inteiramente produzido na Itália com exceção de algumas gravações feitas no Brasil e contem estilos e gêneros diferentes, rico em detalhes e bom gosto nos arranjos onde a percussão tem uma função especial mais sem protagonismo.

Preço – R$20,00

Faixas
01 - Lido e Corrido – Gilson Silveira e Roberto Taufic
02 - O Conselho do Poeta – Gilson Silveira
03 - Saci – Gilson Silveira
04 - Moçambiqueiros – Gilson Silveira
05 - Gunga – Gilson Silveira e Roberto Nannetti
06 - Baixão – Alfredo Paixão, Gilson Silveira e Roberto Taufic
07 - Cascavel – Gilson Silveira
08 - To Indo – Gilson Silveira e Federico Marchesano
09 - Bebum – Gilson Silveira e Roberto Nannetti
10 - Aboio D´alma – Gilson Silveira

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

DJ Tudo - Garrafada (2008)

DJ TUDO é uma das variantes artísticas de Alfredo Bello, músico, produtor e pesquisador de cultura tradicional e contemporânea. Acompanhou e/ou gravou com vários artistas como: Lee Scratch Perry, Otto, Junio Barreto, Marku Ribas, Adrian Sherwood, Projeto Cru, Ortinho, Dona Zica, Pedra Branca, Apollo 9 entre outros.

Está há 20 anos envolvido no meio cultural, participando de projetos, gravações e shows. Graduou-se em Música pela Universidade de Brasília e lançou no segundo semestre de 2008, o seu primeiro trabalho com o nome DJ Tudo.

Saindo do forno o CD “Garrafada” é um dos lançamentos do selo “Mundo Melhor” e chega trazendo a diversidade da música brasileira com elementos de música contemporânea/ eletrônica, resultando numa sonoridade única. Alfredo ganhou o Prêmio Estimulo de Música de 2007 da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, o que ajudou muito na realização desse álbum.

Preço – R$25,00

Faixas
01 - abertura
02 - nossa áfrica
03 - baião de viola – e o dedo
04 - hilária
05 - batucaje
06 - rap do rosario
07 - se ver que vai
08 - por um mundo melhor
09 - verdelinho das alagoas
10 - manganga
11 - em cima daquela serra
12 - canico pensante
13 - desabaragua

DJ Tudo - Nos Quintais do Mundo (2010)

Novo CD do DJ Tudo mostra ótima integração entre músicas da Europa, África e as canções tradicionais brasileiras, construindo uma ponte sólida entre a música de todos os tempos e a do amanhã.

Seu segundo álbum, “Nos quintais do Mundo – My Community is Humanity “, gravado em vários países dos continentes europeu, africano e brasileiro, resultando experiências de fusão entre cultura popular, dub, funk e eletrônica. Alcunha do músico, pesquisador e produtor Alfredo Bello, o CD constrói uma ponte sólida entre a música de todos os tempos e a do amanhã.


Partindo da cultura popular brasileira para visitar outros quintais, com registros de campo realizados nas comunidades, recolhendo entre outras maracatu, afoxé, caboclinho, congado, embolada, maxixe e baianá, bases para a construção das 11 faixas do álbum. 


Entre outubro e dezembro de 2009, o músico Alfredo Bello excursionou pela Europa e África onde somou à sua mistura brasileira, temperos de primeiríssima qualidade para produzir suas misturas e colagens sonoras.

“Nos Quintais do Mundo – My community is humanity” tem participação/produção de Mad Professor, Adrian Sherwood, os dois mais importantes produtores da renovação da música jamacaina. Marque Gilmore, Steph Goldman, Stuart Brown, Sidewinder, Ameth Male, Duggy-Tee, Siba, Douglas Alonso, Gustavo Ruiz, Gabriel Levy, Ligiana, Marcelo Monteiro, Tulipa Ruiz, Guga Santos, Rovilson Pascoal, Estevan Sinkowitz entre outros.

Preço – R$25,00

Faixas
01 – Baque Forte – Maracatu Ijexá – DJ Tudo
02 – Gaita Mestra – Perrê Dub – Dj Tudo e Adrian Sherwood
03 – Sou Massapé – Maracatu Sergipano – DJ Tudo e Duggy Tee
04 – Afro Jam – Afrobeat Brasilêro – Dj Tudo, Marque Gilmore, Gustavo Ruiz e Marcelo Monteiro
05 – Baião Antigo – Abaianado – DJ Tudo e Mestre Nico
06 – Quero bater Pandeiro – Pagode Alagoano – Verdelinho, Guriatã e DJ Tudo
07 – A Barquinha de Noé – Reggae-Dub Ijexá – DJ Tudo
08 – Malandrinho, O Maxixe – Maxixe Funk – DJ Tudo, Marcelo Monteiro e Ligyana
09 – Vamos ver Santa Efigênia – Congo Jungle – DJ Tudo
10 – Viagem à Tribo – Perrê Dub – DJ Tudo
11 – Gaita Mestra – Remix Brasilêro – DJ Tudo