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terça-feira, 23 de julho de 2019

Sérgio Pererê - Cada Um (2019)

A ansiedade do multifacetado artista pode vir da aposta em um novo rumo para o trabalho. “É um álbum que tem um caráter mais íntimo, é mais uma conversa. Dessa vez eu trouxe um pouco menos dessa questão mais mística, de falar sobre e trazer elementos da cultura afro-brasileira e africana”, explica o músico.
Mas, marca registrada de Pererê, a temática não fica totalmente de fora do novo trabalho. “Ela aparece de forma mais subjetiva, quis dialogar com uma sonoridade que transcende um pouco tudo isso”, afirma o músico, que aposta em uma multiplicidade de sons. “O disco tem um traço eletrônico, com elementos que passam pelo Japão, pela Índia. Tem um baião meio eletrônico”, enumera, ressaltando ainda a presença de sons mais orgânicos, vindos de instrumentos como o violão, as percussões e o charango.

O rumo também é diferente nas composições, que contemplam vários momentos da vida de Pererê. “É uma seleção de músicas que venho escrevendo ao longo do tempo, até em momentos de outros discos e que não dialogavam com o que eu fazia naquele momento. Um disco é quase como um livro, tem que ter uma coerência no texto”, pontua o artista.

Reunindo as canções, ele notou algo em comum. “Os assuntos são pessoais, estou falando um pouco até da minha vida como músico. É criado um mito muito grande, de representatividade como se o artista fosse uma entidade”, diz. Aliás, é essa a abordagem que Pererê traz na canção que dá título ao álbum. “A música ‘Cada Um’ coloca isso. Ela vem quebrando esse mito, traz o lugar que é a pessoa artista falando de si mesma. E não o artista como tem se chamado muito hoje, de divos e divas. É uma coisa mais horizontal, falo de perto das pessoas”.

As composições exploram também coisas vividas por ele nos últimos anos. “Falo da partida de alguns amigos queridos, como o Luiz Melodia, o Vander Lee, e a minha mãe. Temos dificuldade em falar da morte na nossa cultura. No disco, o que mais parece com a cultura africana, é a forma como falo da partida de outras pessoas, sem toda a coisa da dor. E ao mesmo tempo resgatando também a beleza da vida, as buscas, a trajetória. Defino esse disco como um grande poema. As músicas vão levar para um lugar específico”, diz Pererê.

Preço – R$30,00

Faixas:
01 - Silêncio Interior - Sérgio Pererê
02 - Casa de Flores - Sérgio Pererê
03 - Inseguro - Sérgio Pererê
04 - Caminho do Sol - Sérgio Pererê
05 - Cada Um - Sérgio Pererê
06 - Woman - Sérgio Pererê
07 - Guardiões da Memória - Sérgio Pererê
08 - Tudo Mudou - Sérgio Pererê
09 - É Leve - Sérgio Pererê e Richard Neves
10 - Mestre Samurai - Sérgio Pererê
11 - Sertão - Sérgio Pererê

segunda-feira, 11 de março de 2013

Sérgio Pererê – Serafim (2013)

"Para ser universal, basta cantar o seu quintal". No álbum Serafim, o multiinstrumentista, cantor e compositor, Sérgio Pererê, leva a sério a citação de Tolstói. Ao traduzir, com letras e sons, o seu universo interior, suas mais íntimas vivências e as personagens que as habitam, Pererê faz um retrato de todos nós. Travestido de mensageiro, o artista canta a vida, a morte, o sagrado, a família e o amor.

Quarto CD solo e o primeiro após a saída do grupo Tambolelê, Serafim é uma mistura de ritmos: samba, toada, bossa nova, reggae, blues e soul. Todos aqui se encontram, no entanto, nem sempre facilmente identificáveis, já que algumas faixas contam com arranjos pouco convencionais. Como denominador comum, suas músicas guardam entre si o timbre peculiar de Sérgio Pererê, suas composições marcantes e parcerias musicais especiais.

DANÇANTE, INTIMISTA E UM TRIBUTO AOS MÚSICOS E INTÉRPRETES MINEIROS
Em Serafim, Pererê apresenta uma sonoridade mais acessível ao grande público sem, no entanto, abdicar da complexidade de sua obra. O álbum tem início com a oração "Ofício a Nossa Senhora", introdução da música "Zé Pereira", que conta com Daniel Guedes no pandeiro. A faixa seguinte é a belíssima "Serafina", uma homenagem à mãe do artista, com direito à mensagem cifrada, Mateus Bahiense no vibrafone e Rogério Delayon no violão de aço. Nessa faixa e na faixa bônus, os filhos de Sérgio Pererê, Imane, de seis anos, e Rafael, de onze anos, acompanham o pai nos vocais.

Preço – R$28,00

Faixas:
01 – Zé Pereira – Sérgio Pererê
02 – Serafina – Sérgio Pererê
03 – Anjos e Orixás – Sérgio Pererê
04 – Brilho Perfeito – Sérgio Pererê
05 – A Quem Quiser Me Ouvir – Sérgio Pererê
06 – Fim da Ira – Sérgio Pererê
07 – Busca da Visão – Sérgio Pererê
08 – Pirocóptero – Sérgio Pererê
09 – Química – Sérgio Pererê
10 – Lugar Ao Sol – Sérgio Pererê
11 – Ter – Sérgio Pererê
12 – Insustentável – Sérgio Pererê
13 – Melhor Momento – Sérgio Pererê
14 – Riso de Sol – Sérgio Pererê
15 – Pombinho Branco – Santos Abel
16 – Busca da Visão (Faixa bônus) – Sérgio Pererê 

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Sérgio Pererê - Alma Grande - Ao Vivo (2010)

O cantor e compositor Sérgio Pererê viveu no último ano uma “embriaguez de teatro e poesia”. Segundo ele, essas experiências trouxeram novas informações poéticas para o seu novo trabalho.

Alma Grande é resultado de uma apresentação realizada em 1º de agosto de 2009, na Biblioteca Pública Municipal, e faz um passeio pela obra de Pererê. O CD traz composições dos dois discos solo, Linha de Estrelas (2005) e Labidumba (2008); dos dois gravados com o Tambolelê, Tambolelê (2000) e Kianda (2002), além de músicas inéditas e canções que comporão o próximo disco de estúdio, Serafim, que está em fase de mixagem.

Com 26 anos de carreira e apenas 34 de idade, o álbum mostra as experimentações musicais de Pererê. Mesmo deixando de lado o batuque e o tambor típicos de seu trabalho e optando pela voz e violão, as raízes afro-brasileiras permanecem.

Preço – R$28,00

Faixas
01 – Iluminado
02 – Terra que Gira
03 – Velhos de Coroa
04 – Versão
05 – Vento e Chama
06 – Serafina
07 – Mar de Cata
08 – Costura da Vida
09 – Mais uma dose de Poesia
10 – Alma Grande
11 – Estrela Natal
12 – N´Gana Zambi

Todas as composições são de Sérgio Pererê.