terça-feira, 15 de abril de 2014

Lucas Jório - Incerto (2013)

Lucas Jório toca violão popular desde os 12 anos de idade. Foi neste instrumento que ele compôs as 10 canções do seu álbum de estreia, "Incerto". Seu método de composição é o seguinte: primeiro as harmonias são elaboradas no violão, em seguida as melodias vão sendo extraídas das harmonias e por fim as letras são encaixadas nas melodias. Lucas Jório acredita que suas canções são bem sucedidas na medida em que buscam ao mesmo tempo agradar e surpreender o ouvinte, e por isso suas composições trazem caminhos harmônicos e melódicos simples, mas com ritmos e entonações próprios. A composição das letras tem como critério a utilização de palavras e expressões coloquiais, que comuniquem de forma clara uma situação ou estado de espírito.

As 10 canções do álbum “Incerto” foram gravadas no Estúdio Elétrico, em Belo Horizonte, entre 2011 e 2012. O álbum foi produzido e arranjado em parceria com o músico Marcelinho Guerra. A arte foi elaborada por Lucas e por Cassiano Rabelo.

O título do álbum já estava definido, “Incerto”, e a capa deveria trazer uma imagem que remetesse a “incerteza”. Lucas gosta de gatos e reconhece que ele é um animal “incerto”, próximo mas ao mesmo tempo distante de nós, doméstico mas mais selvagem do que os cães. E estar em cima do muro também remete a incerteza. O trabalho do encarte também remete a essa ideia.

As referências musicais de Lucas Jório são variadas dentro da produção nacional e internacional desde os anos 1960. Da música brasileira destaco Gilberto Gil, Beto Guedes, Lô Borges, Milton Nascimento, Belchior, Ivan Lins, Roberto Carlos, Raul Seixas, e outros. As bandas dos anos 1980 em diante, principalmente Paralamas do Sucesso, Titãs, Legião Urbana. Mais recentes, Marisa Monte, Seu Jorge, Criolo.

Tenho também referências internacionais importantes desde as bandas dos anos 1960, Beatles (juntos e separados), Pink Floyd, sempre gostei muito do Queen, do Paul Simon, e dos artistas pop também, Michael Jackson, George Michael, e as bandas de 1980 pra cá, U2, Radiohead, Strokes, Travis, Maroon 5, e outros. Ultimamente ando mais ligado aos sons africanos e curtinho uma cantora de Cabo Verde chamada Mayra Andrade.

Preço – R$20,00

Faixas:
01 - Incerto
02 - Até Mais
03 - Feliz da Vida
04 - Insônia
05 - Tem Que Ter
06 - Minha Vez
07 - Logo Depois
08 - Brincadeira
09 - Mesmo Assim
10 - Nunca Quis

Todas as músicas por Lucas Jório 

Ricardo Koctus - Samba Bossa Rock n Roll (2013)

Há dez anos, Ricardo Koctus, baixista do Pato Fu, tem o desejo de gravar repertório autoral inspirado nas nuances da música brasileira. Entre elas, a bossa nova. Muito antes de sua companheira de banda Fernanda Takai lançar os dois CDs nos quais flerta com o estilo, o músico pretendia fazer seu primeiro projeto solo privilegiando harmonias elaboradas e acordes dissonantes, segundo ele, "Koctus" (2008) só não seguiu essa linha a pedido do produtor Carlos Eduardo Miranda.

"A Fernanda tinha acabado de lançar o disco com músicas da Nara Leão ("Onde Brilhem os Olhos Seus", 2007) e o Miranda me convenceu de que seria melhor fazer algo na linha pop", conta Koctus. Foi sua esposa, Ana Luíza Branco, que o incentivou a retomar a ideia original. O CD tem produção de Gerson Barral e nele o baixista resgata músicas que estavam na gaveta e registra outras compostas recentemente.

Para Koctus, não há temor em fazer um CD como esse. Ele diz que as comparações com o Pato Fu podem aparecer, mas está preparado. "Eu acho que estava na hora de mostrar uma faceta diferente, porque eu sou integrante de um grupo do qual muita gente acha que é só influenciado pela música gringa". Mas ele não nega que pode navegar nas águas já desbravadas por Takai em seus projetos paralelos. "É claro que eu gostaria de ter a mesma penetração em rádios que ela teve, mas estou mais preocupado em fazer o CD do que em sua repercussão".

"Samba Bossa Rock n Roll" também deve ser lançado no Japão, mercado no qual a música brasileira repercute bem e o trabalho de Koctus também. "Não só os CDs do Pato Fu, mas o meu primeiro solo, conseguiu espaço no mercado de lá", conta o baixista.
*por RENATO VIEIRA

Preço – R$25,00

Faixas:
01 - Samba Bossa Rock n Roll - Ricardo Koctus
02 - Juntos Um Só - Ricardo Koctus
03 - Pluma - Ricardo Koctus
04 - Se Você Quiser - Ricardo Koctus e Valéria Tafuri
05 - Eu Quando Vi Você Ana - Ricardo Koctus
06 - Por Isto - Eduardo Lima e Ricardo Koctus
07 - Amor de Girassol - Ricardo Koctus e Valéria Tafuri
08 - Amor Sincero - Ricardo Koctus
09 - Maria - Ricardo Koctus
10 - Sambadinho - Ricardo Koctus e Luana Duarte
11 - O Salvador - Ricardo Koctus
12 - Eu Fico Só - Ricardo Koctus e Sândalo Bessa

Itamar Brant - A Superfície da Palavra (2013)

Nascido em Belo Horizonte, Itamar Brant estudou musica nas Escolas Musica de Minas e Acorde nos anos oitenta. Em seguida, já nos anos noventa, continuou seus estudos em Paris, na Escola Ephen e com o professor Pedro Paulo Castro Neves com quem iniciou aulas de canto. De volta a Belo Horizonte em 1994, passou a se apresentar em bares e casas de show da cidade. Prosseguiu as aulas de canto na Escola Babaya, depois com Mary Harmendani e atualmente com Neide Ziviane.

Em seu trabalho, notam-se as influências musicais de Itamar, que faz com que o samba, o xote e a bossa nova dialoguem com o blues, o reggae e o funk.
Em 2004 lança seu primeiro CD intitulado “Perímetro Cefálico”, trabalho com onze músicas de sua autoria, três delas com o parceiro Renato Diniz, e uma regravação de um antigo samba de Kid Pepe (parceiro de Noel Rosa) e Zé Pretinho chamado “Tenho raiva de quem sabe”.

Atualmente, Itamar Brant lança o seu segundo CD titulado “A Superfície da Palavra”, com produção musical de Robertinho Brant, Tattá Spalla e do próprio Itamar Brant.

Este trabalho conta com composições inéditas de Itamar Brant, algumas em parceria com os letristas Renato Diniz e Adriana Santáguita. Participam deste trabalho músicos como Toninho Horta, Chico Amaral, Célio Balona, Gabriel Guedes, o grupo vocal da comunidade do Alto Vera Cruz “Meninas de Sinhá”, as cantoras mineiras Carla Villar e Marina Machado e a carioca Silvia Machete, o violinista austríaco Rud Berger, o grupo de percussão borTam, dentre outros músicos de renome.

Preço – R$20,00

Faixas
01 – De volta pro Campo – Itamar Brant
02 – Lua Companheira - Itamar Brant
03 – Toda Maneira - Itamar Brant
04 – Mamãe Merece – Billie Holiday e Arthur Herzog / versão Augusto de campos e Rogério Duarte
05 – A Princesa e o Plebeu - Itamar Brant
06 – A Estação Errada - Itamar Brant e Renato Diniz
07 – Bem Longe de Mim - Itamar Brant e Adriana Santáguita
08 – A Mulher Imã - Itamar Brant
09 – Menina do Cabelo Trançado - Itamar Brant
10 – A Superfície da Palavra - Itamar Brant e Renato Diniz
11 – Depois que a Terra Girar - Itamar Brant
12 – Librina - Itamar Brant