sábado, 29 de setembro de 2018

Wilson Dias – Nativo (2018) CD Duplo

“Nativo”, o 7o. disco do cantor, compositor e violeiro Wilson Dias, coroa a sua maturidade. Com 55 anos, esse artista do mítico Vale do Jequitinhonha, confirma o pensador português Boaventura de Sousa Santos: sabe de sua própria existência, aprendeu a partir de si e para consigo mesmo. Cancioneiro e instrumental, “Nativo” é um álbum duplo cuja sonoridade nos oferece as memórias mais profundas de nossa ancestralidade.

Preço – 38 reais

Faixas:
CD 01:
01 – Nativo - Wilson Dias
02 – Alumia - Wilson Dias e João Evangelista
03 – Rala Coco - Wilson Dias
04 – Encantos de Minas - Wilson Dias
05 – Alma de Rio - Wilson Dias e João Evangelista
06 – Punhadim - Wilson Dias
07 – Arco da Lua - Wilson Dias e João Evangelista
08 – Maraô - Wilson Dias
09 – Caboclinha - Wilson Dias
10 – Prosa Mineira - Wilson Dias
11 – Verde Jurema - Wilson Dias
12 – Boi do Piauí - Wilson Dias e João Evangelista
13 – Boi Brasil - Wilson Dias e João Evangelista

CD 02:
01 – Baiãozim Riguilido
02 – Cumurutatá
03 – Choro Matuto
04 – Vôo da Tanajura
05 – Zé Coco Barroco
06 – Cabriola
07 – Freviano
08 – Fuso
09 – Desafio a Fio
10 – Canoa

Todas as composições são de autoria de Wilson Dias, exceto “Choro Matuto”, de Wilson Dias e Rodrigo Salvador

terça-feira, 21 de agosto de 2018

Rafael Macedo e Pulando o Vitrô – Microarquiteturas (2018)

Rafael Macedo se reinventou e trouxe novos conceitos com o álbum microarquiteturas (assim mesmo, tudo em letras minusculas). O músico gravou o álbum ao lado da banda Pulando o Vitrõ, na qual fez parte com o lançamento do álbum QUASE EM SILÊNCIO (2009). Nos shows de microarquiteturas, Rafael também toca com o grupo.

A maior parte do repertório do álbum foi composto exclusivamente por Rafael, há não ser duas canções em parceria com Lucas Ruas e Rafael Pimenta, além de uma peça instrumental. Curiosamente, parte dessas composições foram iniciadas em 1999, e carregam em sua sonoridade uma mistura indo da música brasileira, passando pelo pop norte-americano até o concerto da Europa Ocidental.

“Vocês escutarão algo se esculpiu em longo tempo, com ânsia em estado de suspensão. Há, nessas faixas, muito do que, para nós, custou dois meses passando em dois segundos; muito do que foi dúvida tornado certeza”, diz Macedo, com poesia.
O lançamento é da nova gravadora Rocinante.

Preço – R$30,00

Faixas:
01 – Do Be
02 – Moeda
03 – Hoje eu Acordei Estranho
04 – Outro Retrato
05 – Canto Troncho
06 – Delírios
07 – Vivi
08 – Essa não É
09 – De Lá
10 – Alguma Coisa Acontecendo
11 – Godot e o Grito ( Ainda Assim, Uma Espécie de Solidão)

Luísa Mitre – Oferenda (2018)

Em 'Oferenda', Luísa Mitre apresenta um repertório de composições instrumentais autorais que explora a linguagem do piano brasileiro em gêneros como o choro, o forró, o samba-choro, o samba-de-roda, dentre outros.

O trabalho é marcado por uma sonoridade acurada, equilibrando o refinamento da música de concerto e o balanço da música popular brasileira, em arranjos criativos elaborados para seu Quinteto, formado por piano (Luísa Mitre), vibrafone (Natália Mitre), flauta (Marcela Nunes), baixo (Camila Rocha) e bateria (Paulo Fróis). O disco conta também com a participação de Abel Borges.

Preço – R$28,00

Faixas:
01 – Valsa da Espera
02 – Chegada
03 – Oferenda
04 – Intuitivo
05 – Rodeando
06 – A Fuga do Tatu
07 – Partida

Todas as músicas por Luísa Mitre

Leo Moraes – Dia Verde Escuro (2018)

Leo Moraes, um dos principais agitadores culturais do país se lança em carreira solo com o disco “Dia Verde Escuro”, álbum profundamente pessoal, composto, arranjado, e produzido na intimidade da sua casa e do seu estúdio. Nascido na Califórnia (EUA) e crescido em Minas Gerais, Leo é veterano na música e possui mais de 20 anos de carreira, divididos majoritariamente entre as bandas Valsa Binária e Gardenais.

Os Gardenais estrearam com “Sucessos Inéditos”, álbum produzido por Marcelo de Paula, baixista do Virna Lise. O disco rendeu turnê nacional pelo festival Conexão Telemig Celular e à época chamou a atenção do requisitado produtor Kassin, que na sequência assinou, junto de Berna Ceppas a produção do segundo álbum da banda, “Lindo Triste Mundo”. Gravado no mesmo estúdio e ao mesmo tempo de “4”, derradeiro disco do Los Hermanos, o álbum promoveu a amizade entre os integrantes e a banda abriu, posteriormente, o show de lançamento do “4” em Belo Horizonte.

O Valsa fez ampla circulação pelo Brasil, teve marcante presença nos sites especializados e publicou dois discos, “Valsa Binária” (Selo Membrana, 2011) e “10” (Selo Membrana, 2015). Atualmente está com suas atividades pausadas.

Preço – R$25,00

Faixas:
01 – Incrível
02 – Biel
03 – Domingo o Pesto
04 – Dois
05 – Fahrenheit
06 – Aquela Voz
07 – A Turba
08 – Ódio
09 – Esperança
10 – O Barco
Todas as músicas e letras por Leo Moraes, exceto Biel, letra por Leo Moraes e fernando Persiano.

Cromossomo Africano – Eutu Ubuntu (2018)

O álbum Eutu Ubuntu (2018) reforça ainda mais a sonoridade musical híbrida do grupo, passeando pelos diversos gêneros que formam a música negra no mundo. O trabalho apresenta um Cromossomo Africano mais maduro e mais seguro em experimentar.

Nome forte da cena black belo-horizontina, o combo Cromossomo Africano retorna com seu terceiro trabalho de estúdio: o álbum Eutu Ubuntu. O título reforça a mensagem de união e de reconhecimento na alteridade, mensagem presente no discurso da banda. Segundo a vocalista Michelle Oliveira o neologismo Eutu significa “a junção do eu com o outro numa pessoa só”, enfatizando a força do diálogo e a importância de nos reconheceremos nos nossos pares. A palavra ganha força ao lado do termo “Ubuntu”, palavra africana de origem zulu que significa “sou porque todos nós somos”.

Preço – R$28,00

Faixas:
01 – Ubuntu – Michelle Oliveira
02 – Primitive – Ricardo Cunha
03 – Renovar – Ricardo Cunha
04 – Cromo Soma – Michelle Oliveira
05 – Qual É? - Michelle Oliveira
06 – Xampu - Michelle Oliveira e Lucas Ucá
07 – Asa para o Pé – Marcelo Kavalim
08 – Cromo Sou (De Cores Somos) - Michelle Oliveira
09 – Breu - Michelle Oliveira
10 – Mãe África, Pai Tambor – Ricardo Cunha
11 – Grooves Gerais – Ricardo Cunha
12 - #NãoPassaráNaPista – Ricardo Cunha

terça-feira, 7 de agosto de 2018

Thiago Rabello – Venha (2017)

Se sua geração acredita que tudo é para ontem, Thiago Rabello, de 25 anos, busca outro caminho no disco Venha, fruto de três anos e meio de trabalho.

“Não é muito comum levar três anos e meio num trabalho. Há aquele desejo de urgência de lançá-lo o mais rápido possível, mas aí você lança e, quando começa a ouvi-lo, pensa que poderia ter feito diferente. Quando você dedica o máximo possível a um trabalho, demora mais para encontrar os defeitos”, argumenta Thiago.

A ideia de gravar o disco surgiu no fim de 2013, quando ele voltou a Belo Horizonte depois de morar em São Paulo e se dedicar à banda In Box, voltada para o público jovem. O grupo, que tocava na cena underground e em grandes eventos, suspendeu temporariamente as atividades. Thiago, então, resolveu apostar na carreira solo. Um dos incentivos veio do pai, o pianista José Namen. “Ele me disse: ‘Como você compõe desde novo, deveria investir no seu trabalho’”, relembra.

Namen e Marcelinho Guerra produziram o álbum, que conta com as participações de Nelson Faria (guitarra), Felipe Continentino (bateria), Frederico Heliodoro (baixo), Marco Lobo (percussão) e Aloízio Horta (baixo), além do próprio Namen (arranjos e piano) e as cantoras Mariana Nunes e Jéssica Lima.

Preço – R$25,00

Faixas
01 – Venha – Thiago Rabello
02 – Viver - Thiago Rabello
03 – Terra Nossa - Thiago Rabello
04 – Energia - Thiago Rabello
05 – Consiência - Thiago Rabello
06 – Gratidão - Thiago Rabello e Daniel Fina

André Rocha – Paso (2014)

O primeiro álbum do músico André Rocha - já conhecido e premiado na cena instrumental mineira junto com os grupos Ramo e Madeirame - desvela um processo longo e minucioso de expansão envolvendo artista, instrumento e obra. Iniciado há cinco anos como uma pesquisa acadêmica, o projeto envolveu a descoberta e construção de novos instrumentos, a busca por estéticas musicais híbridas e a transferência de criação para outras linguagens artísticas. Entre os parceiros estiveram o cineasta Ivan Abreu, que documentou o processo e o fotógrafo Rodrigo Zeferino, que buscou a tradução do conceito de “Paso” para o plano das imagens. O álbum foi gravado pelo engenheiro de som Pedro Durães e envolveu sessões em espaços não convencionais como uma igreja do Santuário Nossa Senhora da Piedade.


André Rocha é violonista, compositor e foi aluno do escocês Paul Galbraith, o criador e pioneiro do Violão Brahms no mundo. Em sua carreira, André se destaca pela busca de uma sonoridadede de sutilezas, nuances e provocações, enraizada na cultura do Brasil e na sua tradição de música instrumental. Dedica-se à criação de composições originais, transcrições e arranjos de importantes músicos brasileiros que, como ele, movem-se no terreno intermédio entre a produção elaborada e a forte raiz popular, entre eles Milton Nascimento, Egberto Gismonti, Tom Jobim, Cláudio Santoro, Villa-Lobos e Marlos Nobre.

Preço – R$60,00

CD 01
01 – Ao que...
02 – Os Povos
03 – Primeiro Apontamento
04 – Cordão de Ouro
05 – Ecos: Procurando
06 – Ladeira Tiradentes
07 – Calma

CD 02
01 – Ária das Bachianas Brasileiras n. 5
02 – Claríssima
03 – Prelúdio Intuição
04 – Ecos: Indagando
05 – Ecos: Ansiando
06 – Outonal I – Calma
07 – Outonal II – Outros Estados
08 – Prelúdio
09 – Intuição
10 – Paulistana n.1

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Beth Avelar – Pulsação (2018)

Beth Avelar, compositora e intérprete, é mineira de Belo Horizonte. Já nos tempos de colégio demonstrou sua tendência artística, tendo participado de festivais de música com composições próprias, tocando e cantando. Fez o curso de Comunicação Social na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG. Em 1979, participou da montagem da peça teatral Saltimbancos, no papel da Gata. O espetáculo foi apresentado em várias cidades do interior do Estado. Depois de concluir a faculdade, em 1980 mudou-se para São Paulo.

Nesse mesmo ano conheceu o publicitário Marcus Pereira, responsável por criar um selo musical que divulgava as canções regionais do país. Marcus trabalhou na elaboração de um LP com canções mineiras interpretado por Beth. O disco chegou a ser todo gravado, mas não foi concluído devido ao falecimento do publicitário. Durante muitos anos a cantora ficou afastada do meio artístico, dedicando-se a outras atividades. Retornou à música só em 2011, ao apresentar-se na Livraria Arjuna tocando e cantando sambas, bossa nova e blues.

Em 2012, gravou um EP produzido por Diogo Cardoso também com o mesmo repertório, que foi lançado no bar Café Paon, em 2013. Nesse ano, tocou com a mesma banda do EP no bar All Of Jazz. Em 2014, apresentou-se no Bar e Restaurante Vitae, em Barcelona. Em 2015, conheceu o compositor, intérprete e produtor Paulo Barroso, que a incentivou a gravar um CD de canções inéditas, incluindo composições da própria cantora, além de algumas releituras. Da afinidade entre os dois surgiram quatro parcerias que foram incluídas no projeto.

Nasceu assim, em 2016, o repertório do CD Pulsação, que contém, além das parcerias com Barroso, que também produziu o disco, três canções da própria compositora, uma em parceria com Paulo Costta - compositor baiano radicado em Paris -, uma da dupla Lê Dantas e Cordeiro, uma de Conrado Pera e Arnaldo Afonso, e quatro releituras: Simplesmente, de Paulinho Nogueira; Anabela, de Mário Gil e Paulo César Pinheiro; Cruzada, de Tavinho Moura e Márcio Borges e, finalmente, Passageiro, de Roberto Riberti.

Preço – R$28,00

Faixas:
01 – Ton Sur Ton – Paulo Barroso e Beth Avelar
02 – Foste Tu – Lê Dantas e Cordeiro
03 – Sambinha em Si - Paulo Barroso e Beth Avelar
04 – Anabela – Mário Gil e Paulo Cesar Pinheiro
05 – Pulsação - Paulo Barroso e Beth Avelar
06 – Simplesmente – Paulinho Nogueira
07 – Receita de Bolo - Paulo Barroso e Beth Avelar
08 – Cruzada – Tavinho Moura e Márcio Borges
09 – Questão de Sentimento – Beth Avelar
10 – Passageiro – Roberto Riberti
11 – Valsa Nova - Paulo Barroso e Beth Avelar
12 – Além da Lenda – Conrado Pera e Arnaldo Afonso
13 – Beagá – Beth Avelar

Samy Erick - Rebento (2018)

Rebento é a soma de estilos e influências pelos quais Samy Erick navegou em sua carreira, em uma leitura inédita e íntima de sua trajetória musical. Ao lado dos amigos Gladston Vieira, na bateria, Aloísio Horta, no contrabaixo, Breno Mendonça no saxofone, Wagner Souza, no trompete, Christiano Caldas, no piano, Serginho Silva na percussão e Alexandre Andres, na flauta, o músico explora as múltiplas e sofisticadas possibilidades da música instrumental.

Preço – R$28,00

Faixas:
01 – Devaneio
02 – Choro de Maria
03 – Sol e Lua
04 – Roditi
05 – Fronteira
06 – Esfinge
07 – Outro Lugar
08 – Baaka
09 – Lampião e Maria Bonita
10 – Lagoa Negra

Todas as músicas são de autoria de Samy Erick

Robson Santos - De repente (2016)

Uma mistura de MPB, R&B, reggae, samba, rock e baião compõem o CD "De Repente", o sexto álbum do carioca mais que mineiro, Robson Santos. Com influências de nomes como Djavan e Milton Nascimento, Robson definiu seu próprio estilo na MPB, o que pode ser conferido em suas canções. Santos aprende e se beneficia de suas influências, mas ele não é submetido a elas. Em todas as faixas, muita criatividade, bom gosto e leveza.

O CD "De Repente" conta com direção musical de Adriano Campagnani e participações especiais de Wilson Sideral, Filó Machado, Mariana Nunes e grupo Amaranto. MPB é o ingrediente principal em "De Repente", mas outros estilos integram a produção, com resultado surpreendente, atraente e leve aos ouvidos. O CD tem 18 faixas e conta com a direção musical e arranjos de Adriano Campagnani.

Preço - R$28,00

Faixas:
01 - 107 - Robson Santos
02 - Acontece - Robson Santos
03 - Água de Ir - Robson Santos
04 - Fiscal - Robson Santos
05 - Água de Cristal - Robson Santos e Adriano Campagnani
06 - Terço de Anzóis - Robson Santos
07 - Terça - Robson Santos
08 - De Repente - Robson Santos e Deangelo Silva
09 - Labirintos - Robson Santos
10 - Horas Azuis - Robson Santos
11 - Sunday With You - Robson Santos
12 - Como um Raio - Robson Santos e Deangelo Silva
13 - Casas e Esquinas - Robson Santos
14 - Figa - Robson Santos
15 - Camará - Robson Santos
16 - Terra - Robson Santos
17 - Maré - Robson Santos
18 - Pedro - Robson Santos

sexta-feira, 22 de junho de 2018

Veronez - Narciso Deu Um Grito (2018)

Depois de ganhar destaque com o projeto “Não Sou Nenhum Roberto”, em que revisita o repertório de Roberto e Erasmo, Veronez percebeu a necessidade de gravar um disco para fazer seu trabalho circular, inclusive fora de Belo Horizonte. O cantor mergulhou, então, no garimpo de composições para a construção do repertório de “Narciso Deu Um Grito”, que tem como fio condutor o carnaval.

O resultado, que tem a produção musical de Ygor Rajão, é um repertório assinado por nomes de destaque da cena mineira - de Marku Ribas a Milena Torres, de Luiz Gabriel Lopes a Brisa Marques -, cujas composições se transformam na interpretação singular e apaixonada de Veronez.

Preço – R$28,00

Faixas:
01 - Na Trilha - Milena Torres
02 - Narciso - Milena Torres
03 - Nunca Vi - Marku Ribas e Paulo Coelho
04 - Aquele Rockzim - Luiz Gabriel Lopes e José Luís Braga
05 - Isso - Admar Fernandes
06 - Oxumaré - Milena Torres
07 - Ventilador - Di Souza e Sílvia Lima
08 - Quero Ser Rita Lee - Brisa Marques
09 - Solta O Espartilho (Hino da Corte Devassa) - Lira Ribas, Ana Reis, Cristiano Cunha, Gregório Pimenta, Ethei Braga, Fernando Barcellos e Marcelo Veronez
10 - Naufragar - DehMussulini e Amanda Prates

Serginho Silva - De Verdade (2018)

Referência em percussão na música mineira, Serginho Silva se destaca nos palcos há mais de três décadas. Sua apurada técnica possibilita seu trânsito em estilos diversos da música popular, consagrando-o um dos músicos mais completos e versáteis da cena brasileira.

Além de acumular parcerias de sucesso com Milton Milton Nascimento, Beto Guedes, Lô Borges, Elza Soares e Renato Teixeira, já mostrou seu talento em países europeus como França, Alemanha, Itália, Espanha, Lituânia e Bélgica.

Preço – R$28,00

Faixas:
01 - Agente 00 Silva - Gilvan de Oliveira
02 - Palhaçada - Haroldo Barbosa e Luiz Reis
03 - Bonina - Serginho Silva e Marcelo Jiran
04 - De Verdade - Serginho Silva e Bruno Vellozo
05 - Degradê - Sergin Motta
06 - Júlia - Marcílio Sanches Chacal
07 - Choro de Maria - Samy Erick
08 - Da Cor do Pecado - Bororó
09 - Saudades do Led Zep - Gilvan de Oliveira
10 - Eu e Maria - Serginho Silva e Sérgio Motta
11 - O Capote - Serginho Silva e Gilvan de Oliveira
12 - Estrela Na Testa - Sergin Motta

Lula Ribeiro – O Amor é Sempre Assim (2018)

Com mais de trinta anos de carreira, o cantor e compositor Lula Ribeiro, começou sua carreira artística em Aracaju (SE), participando de shows com outros artistas sergipanos. Fazem parte de sua discografia, os discos “Cajueiro dos Papagaios” (1986); “Janeiros” (1993), “O Sono de Dolores” (1996), “Muito Prazer” (1999), “Algum Alguém” (2002), e “Palavras que não dizem tudo”, lançado também em DVD, em 2008. Neste trabalho Lula contou com as participações de Paulinho Moska e Luiz Melodia.

O CD “O Amor é Sempre Assim” é composto por 12 canções inéditas autorais de Lula Ribeiro em parceria com compositores amigos como Zeca Baleiro, Paulinho Pedra Azul, Alexandre Nero, Pierre Aderne, além de Vander Lee (in memorian) e Gabriel Moura, e outros. A única regravação é Céu de Santo Amaro de Flavio Venturini e Bach.

Preço – R$30,00

Faixas:
01 – O Amor é Sempre Assim – Lula Ribeiro e Gabriel Moura
02 – Maré Cheia – Lula Ribeiro e Luiz Felipe Leprevost
03 – Do que Você se Esqueceu – Lula Ribeiro e Luiz Felipe Gama
04 – Nos Trilhos – Lula Ribeiro e Paulinho Pedra Azul
05 – Rua da Amargura – Lula Ribeiro e Zeca Baleiro
06 – Caverna - Lula Ribeiro e Zeca Baleiro
07 – Aquela Valsa - Lula Ribeiro e Luiz Felipe Gama
08 – E Aí? – Lula Ribeiro, Pierre Aderne e Flávio Renegado
09 – Só Porque eu não sei Nadar - Lula Ribeiro e Pierre Aderne
10 – Carne Tua – Lula Ribeiro e Alexandre Nero
11 – Céu de Santo Amaro – Flávio Venturini / Bach
12 – Sai Dor – Lula Ribeiro e Vander Lee
13 – Na Ôreia – Lula Ribeiro e Chico Pires

quarta-feira, 16 de maio de 2018

Artur Pádua - Campo Aberto (2017)

O CD de lançamento reúne 13 faixas com músicas compostas especialmente para o Artur Padua músico mineiro. Grande violonista, já acompanhou artistas como Roberto Silva, Zé da Velha, Silvério Pontes, Monarco, entre vários outros. Foi aluno da escola de música da UFMG e da Escola Portátil de Música (Rio de Janeiro), nesta estudando violão com Maurício Carrilho. Nesta apresentação, Artur nos agracia com sua voz.

Preço – R$28,00

Faixas:
01 - Mesmo Sem Alegria - Paulinho da Viola
02 - Campo Aberto - João Camarero e Paulo César Pinheiro
03 - A Felicidade Perdeu Seu Endereço - Pedro Caetano e Claudionor Cruz
04 - Pra Machucar Meu Coração - Ary Barroso
05 - Por Que Será? - Luiz Soberano e Zé da Zilda
06 - Flor da Madrugada - João Camarero e Paulo César Pinheiro
07 - Olho Bento - João Camarero e Paulo César Pinheiro
08 - Página de Dor - Pixinguinha e Cândido das Neves
09 - Amei Tanto - Baden Powell e Vinicius de Moraes
10 - Sétimo Drinque - João Camarero e Paulo César Pinheiro
11 - Tua Beleza - Bide e Marçal
12 - Cofre Vazio - Raphael Rabello e Paulo César Pinheiro
13 - Quando A Saudade Apertar - Jaime Florence e Leonel Azevedo

Enzo Banzo - Canção Escondida (2017)

Música e poesia correm no sangue de Enzo Banzo, 40. O mineiro de Ibiá, que mora em Uberlândia há mais de 20 anos, nasceu em casa de mãe professora de português e se destacava nos concursos de poesia dos quais participava. “Meus poemas quase sempre ganhavam o primeiro lugar”, rememora orgulhoso. Também na infância, ouvia Caetano Veloso, Titãs, Cazuza... “A gente escuta uma música quando é criança e sabe que gosta dela desde sempre”, dimensiona.

Já na fase adulta e nos vocais da banda uberlandense Porcas Borboletas, Banzo – seu nome na certidão de nascimento é Ênio Bernardes – começou a encontrar sons nas entrelinhas das muitas poesias que lia e, desde 2001, passou a musicar escritos de Paulo Leminski e Arnaldo Antunes.
Em 2013, já tinha material suficiente para lançar um disco. E assim nasceu o Canção Escondida. “Acho que todo poema pode ter canções escondidas, até em casos radicais, como os poemas concretos”, pontua.

Ao todo, 11 faixas compõem o disco, com poemas musicados de Luís de Camões, Carlos Drummond de Andrade, Paulo Leminski, Arnaldo Antunes e Alice Ruiz. Poesias de pessoas próximas a Banzo, como Danislau (Porcas Borboletas), Cleusa Bernardes (mãe do artista), Marcelino Freire e Clara Averbuck também estão no álbum.

Com o trabalho, Banzo pretende desmistificar a ideia de que poesia é só “para intelectuais”. “Por uma questão cultural do país, a canção é uma arte muito mais difundida. É muito mais comum saber de cor uma canção a um poema. Mas existem textos que não são tão difíceis de se entender. A ideia é descentralizar a poesia”, conta.

Distintos. Em “Canção Escondida” é clara a distinção de estilos dos poetas musicados, como Drummond, poeta modernista, e Camões, renascentista. A ideia de Banzo é dar unidade a vozes de diferentes períodos. “É uma conversa entre eles que tem a mim como fator comum. São temas universais cantados por meio do meu jeito de ler. Eu e o Saulo Duarte (produtor) tentamos dar uma unidade ao disco para que ele não se parecesse uma coletânea”, diz.

Preço – R$28,00

Faixas:
01 - Eu - Enzo Banzo e Arnaldo Antunes
02 - Tanto de Meu Estado Me Acho Incerto - Enzo Banzo e Luís de Camões
03 - Sobre O Amor - Enzo Banzo e Danislau
04 - Acabou O Champagne - Enzo Banzo e Clara Averbuck
05 - Do jeito Que Você Queria - Enzo Banzo e Alice Ruiz
06 - Perturbação - Enzo Banzo e Carlos Drummond de Andrade
07 - Tua Música de Amor - Enzo Banzo e Marcelino Freire
08 - Only Life - Enzo Banzo e Paulo Leminski
09 - Poesia Concreta - Enzo banzo e Cleusa Bernardes
10 - Escondido (Vinheta) - Gustavo Galo e Enzo Banzo
11 - Escondido - Enzo Banzo

Gabriela Pepino - Fireflies (2017)

“Fireflies” é o segundo CD da cantora mineira Gabriela Pepino, totalmente autoral e com canções inéditas, o novo trabalho é fortemente influenciado pelo jazz, blues e soul music norte-americano. As composições trazem batidas modernas, letras marcantes e muita energia.

“Foram mais de dois anos no processo de produção do CD gravado em Belo Horizonte e São Paulo. É um trabalho que traz vigor e alma, com melodias exigentes, que mostram minhas influências. Desde criança gosto do soul, pop e funk norte-americano”, conta Gabriela. O álbum traz dez faixas em inglês que mesclam o pop dos EUA, das décadas de 60 e 90, com batidas mais atuais.

Em 2012, Gabriela Pepino lançou seu primeiro álbum autoral: "Let me do it", pelo selo Ultra Music. Esteve presente em turnê pelos estados de Minas Gerais, Brasília, São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro. Em 2013, lançou um novo single, “I just wanna make love to you”, e realizou sua primeira turnê internacional, com passagens pelos festivais CMJ em Nova York e MeowCon em Austin/Tx, nos Estados Unidos.

Em 2014 e 2015, Gabriela continuou a realizar suas turnês já visando a produção e lançamento de seu segundo CD. Neste período lançou dois singles um para a copa do mundo, “Ole, Ole”, e o outro chamado “baby, baby, baby”, uma balada eternizada na voz de Aretha Franklin.

Preço – R$28,00

Faixas:
01 - I'll Work It Out
02 - Let's Get Moving
03 - Gime Some Love
04 - Spread The Love
05 - Like An Arrow
06 - Chu Cha
07 - I Ain't Gonna Take The Blame
08 - I'll Stay
09 - Fireflies
10 - What If

Fred Reis - Ora Veja Só (2017)

‘’Esse trabalho marca uma fase de transição na minha carreira, em que optei por uma estética mais contemporânea e por buscar novas sonoridades, sem perder minhas referências, mas buscando novos sons, novos compositores, novas músicas’’, conta Fred.

Produzido por Felipe Fantoni e Márcio Brant, Ora Veja Só exibe composições inéditas como Ora Veja Só, que dá título ao CD e é uma canção de Gabriel Rocha, Marejado, de Lucas Avelar, e Picadeiro, de Marcos Ruffato, além de releituras, com arranjos também inéditos, como de Ave Rara (Edu Lobo e Paulinho Tapajós) e Miragem (Dani Black).

Preço – R$28,00

Faixas:
01 - Miragem - Dani Black
02 - Marejado - Lucas Avelar
03 - Ave Rara - Edu Lobo e Aldir Blanc
04 - Ora Veja Só - Gabriel Rocha
05 - Amores Possíveis - João Nabyco & Totonho Villeroy
06 - Partilha de Males - Celso Viáfora
07 - Eu Tento - Lucas dos Anjos
08 - Alunar - Lô Borges e Márcio Borges
09 - Fogo Sobre Terra - Toquinho e Vinicius de Moraes
10 - Vem - João Felix & Bernardo Bravo
11 - Picadeiro - Marcos Ruffato   

Oxente Uai - Feito Passarim (2016)

Feito Passarim é primeiro disco do Oxente Uai e foi viabilizado através de uma campanha de financiamento coletivo, em 2015. O disco é composto por 9 canções autorais e uma regravação de Gonzaguinha, com participação especial de sua filha, a cantora e musicista Fernanda Gonzaga. Ela também assina a direção musical do CD junto com o grupo, além de participar na percussão de algumas faixas.

Preço – R$28,00

Faixas:
01 - Terra de Sóis - Raísa Campos
02 - Feito Passarim - Raísa Campos
03 - Esse Nosso Amor - Gilmar Iria e Raísa Campos
04 - Recomeçar - Victor Rodrigues
05 - Cantando Aos Céus - Victor Rodrigues
06 - Canção-Poema - Raísa Campos
07 - Saudade - João Garcia
08 - Belo Balão - Gonzaguinha
09 - Coisas de Amor - Gilmar Iria, João Garcia e Raísa Campos
10 - Canção de Até - Raísa Campos

terça-feira, 8 de maio de 2018

Dolores 602 - Cartografia (2018)

“Cartografia” começou para a banda mineira Dolores 602 antes da música. A canção que batiza o primeiro “álbum cheio” do conjunto, formado apenas por mulheres, sucedeu uma ideia mais ampla. “A escolha do nome foi mais por uma ideia geral do termo. Cartografar, para nós, é algo que nunca está finalizado. Quando você descreve uma região ou uma relação entre dois seres, você está cartografando. Descrever é colocar-se, expor-se, é cartografar. Isso nunca acaba e é lindo, é do humano”, explica Camila Menezes.

Ao lado de Débora Ventura, Isabella Figueira e Táskia Ferraz, Camila é uma das responsáveis pelas dez canções autorais do trabalho, que também traz outras parcerias. “São músicas e letras simples, sonoridades que mexem com as nossas sensações, expondo nossos sentimentos, mas que no fundo falam de coisas do dia a dia, com as quais muitas pessoas podem se identificar”, aposta a artista.

A faixa-título já tem clipe em rotação na internet. “Inicialmente é a cartografia de um sentimento de amor, mas abre espaço para a discussão política sobre a liberdade e o respeito à diversidade humana”.

Preço – R$28,00

Faixas:
01 - Cura Meu Olhar - Camila Menezes
02 - Ponto Zen - Táskia Ferraz, isabelita Figueira, Miro Machado, Camila Menezes e Emília Aidar
03 - Astronauta - Camila Menezes
04 - Cartografia - Camila Menezes
05 - Joy - Táskia Ferraz
06 - Voo - Débora Ventura, Emília Aidar e Táskia Ferraz
07 - Seu Azul (Para Lori) - Camila Menezes, Débora Ventura e Isabella Figueira
08 - Maior - Táskia Ferraz e Camila Menezes
09 - Outono - Táskia Ferraz e Miro Machado
10 - Dolores - Camila Menezes
11 - Petit A Petit - Débora Ventura e Emília Aidar

Thiago Delegado – Sambetes Vol.1 (2018)

Violonista, compositor e arranjador mineiro lança o seu mais recente disco intitulado “Thiago Delegado: Sambetes Vol. 1” que reúne além de Thiago, os músicos Aloízio Horta (baixo), Christiano Caldas (teclados e hammond) e André Limão Queiroz (percussão) que o acompanharão também no palco. O álbum conta com oito faixas compostas em homenagem a Roberto Menescal, um dos criadores da Bossa Nova. O estilo das músicas do disco é o samba dos anos 1950/ 1960.

O disco foi gravado em São João del-Rei, na região do Campo das Vertentes, no único estúdio do estado com tecnologia totalmente analógica. A escolha não foi só técnica, mas de alma. Sambetes Vol.1 é um disco que dá sequência a uma linha de música instrumental sofisticada que vem de antes da bossa nova, sofre influência do som feito nas pequenas boates do Beco das Garrafas, no Rio de Janeiro, e depois se mistura com o jazz e outras influências. Pré-bossa, bossa e pós-bossa. Se o samba é a tristeza que balança, como definiu Vinicius de Moraes, nos sambetes ela balança ainda mais. O bolachão é uma consequência natural dessa história.

As composições trazem a marca de sua gênese notívaga. São temas que Thiago Delegado apresentou aos amigos e que foram testados na mais exigente pista de provas da música, a noite. Com estrutura aparentemente simples, com temas cantantes, diretos, cheios de suingue, trabalhados pelos instrumentistas em improvisos criativos, os sambetes resgatam uma felicidade que anda rara no campo da música. O prazer de ouvir e tocar parece ser o mesmo. Enquanto os músicos se divertem, o público incorpora uma dose a mais de alegria com a música. Sambetes Vol.1 não é disco para guardar, é desses que vão esquentar o prato - ou as plataformas -, rodando sem parar.


Preço – CD / R$28,00 – LP / R$90,00

Faixas:
01 – Sambete de Menexca
02 – Sambete da Malu
03 – Maguá no Pagode
04 – Sambete Preguiçoso
05 – Afrosambete
06 – Sambete Americano
07 – Garoto Matheus
08 – Sambete n. 2

Todas as músicas de Thiago Delegado exceto Afrosambete com Aloízio Horta.

terça-feira, 10 de abril de 2018

César Lacerda – Tudo Tudo Tudo Tudo (2018)

César Lacerda é um artista que nasceu pra ser grande. Mesmo no minimalismo propositado dos versos e arranjos econômicos que cercam o trabalho do cantor e compositor mineiro, sobrevive na profunda leveza e honestidade escancarada dos sentimentos uma verdadeira explosão de significados. Um exercício minucioso, particular, que se estende desde a estreia com Porquê da Voz, trabalho entregue ao público em 2013, alcança melhor enquadramento no doce Paralelos & Infinitos, de 2015, e flerta com o pop no recém-lançado Tudo Tudo Tudo Tudo (2017, YB Music / Circus).

Delicado, como tudo aquilo que Lacerda vem produzindo desde o primeiro álbum em carreira solo,Tudo Tudo Tudo Tudo sussurra delírios românticos ao pé do ouvido, mergulha em conflitos mundanos e ainda detalha as angústias do eu lírico de forma sempre acessível. Melodias descomplicadas, serenas, como uma fuga da atmosfera densa que tomou conta do colaborativo O Meu Nome é Qualquer Um (2016), trabalho assinado em parceria com o cantor e compositor paulistano Romulo Fróes.

Perfeita representação desse resultado sobrevive no bloco de três composições deliciosamente acolhedoras que abrem o disco. De um lado, a sutileza de Isso Também Vai Passar, música que joga com a efemeridade da vida, a crise política no Brasil e instável relação de um casal. No outro oposto, a curiosa regravação de Me Adora, um dos maiores sucessos da baiana Pitty, mas que aqui se transforma em uma bossa tímida, quase sussurrada. Entre as duas composições, um precioso dueto entre Lacerda e a cantora Maria Gadu em Quando Alguém, música que evoca os encontros entre Chico Buarque e Nara Leão.

Entretanto, a beleza de Tudo Tudo Tudo Tudo não se limita apenas ao conjunto inicial que abre o trabalho, mas cada fragmento instrumental e poético que costura o registro. Está na ambientação jazzística de O Fim da Linha e, principalmente, na base grandiosa de Por Que Você Mora Assim Tão Longe?, música que se abre para a inserção de arranjos de cordas cuidadosamente orquestrados por Lacerda. Melodias de voz e inserções precisas que esbarram na obra dos grandes cantores românticos dos anos 1980, principalmente Guilherme Arantes e Flávio Venturini. A mesma atmosfera nostálgica se reflete ainda na doce confissão que invade os versos de Por Um Segundo, parceria com Romulo Fróes que parece saída da trilha sonora de alguma antiga novela das sete.

O samba contido em O Marrom da Sua Cor, pop-rock descomplicado em Sei Lá, Mil Coisas, o minimalismo hipnótico de O Homem Nu, música detalhada em essência pelo produtor Elisio Freitas, parceiro de Lacerda durante toda a execução do trabalho. Um registro que investe de forma expressiva na pluralidade de ritmos, porém, mantém firme a forte relação entre as faixas, cuidado evidente desde o último álbum de inéditas do músico mineiro, Paralelos & Infinitos.

Indicativo de um novo posicionamento criativo, Tudo Tudo Tudo Tudo dialoga de forma pouco inventiva com a MPB tradicional, porém, preserva uma série de elementos originalmente testados nos dois primeiros registros do músico mineiro, reforçando com naturalidade a essência do cantor. Trata-se de uma obra radiofônica, pop e naturalmente íntima de uma parcela ainda maior do público, porém, tratada com extrema delicadeza.

Da forma como o músico explora os próprios sentimentos ao fino véu instrumental que cobre toda a superfície do registro, difícil não se entregar à obra de Lacerda.
*por Cleber Facchi

Preço – R$28,00

Faixas:
01 – Isso Também Vai Passar – César Lacerda
02 – Quando Alguém - César Lacerda
03 – Me Adora – Pitty
04 – O Marrom da Sua Cor - César Lacerda
05 – Por que Você Mora Assim Tão Longe? - César Lacerda
06 – O Fim da Linha - César Lacerda
07 – Por Um Segundo - César Lacerda e Romulo Fróes
08 – Sei Lá, Mil Coisas - César Lacerda
09 – O Homem Nu - César Lacerda
10 – Percebi Seus Olhos em Mim - César Lacerda

segunda-feira, 26 de março de 2018

Pereira da Viola – Novos Caminhos (2018)

O violeiro, cantor e compositor já percorreu muitas estradas e veredas. Como bom viajante, sabe que o mais importante não é a chegada, mas a travessia. Seu mais recente trabalho, “Novos Caminhos”, é uma confirmação desse destino caminhante. Pereira se revela por inteiro com seus elementos mais puros, apenas voz e viola. A busca da singeleza não esconde o delicado acabamento da expressão. Em 13 canções e histórias, estão o universo e a aldeia, o coração apaixonado e o coração valente, a natureza e os homens.

Foram necessários seis discos, um DVD e mais de 20 anos de carreira para chegar à depuração de “Novos Caminhos”. A grande força do trabalho, a simplicidade, só é alcançada porque existe um sólido trajeto de escolhas artísticas por trás. Sem falar do prazer que sempre mostrou em dividir seu ofício com parceiros, instrumentistas e cantores. Para o músico, o trabalho coletivo sempre foi uma decisão estética e consequência ética do compartilhamento que anima sua vida. Estar só e inteiro, neste momento, só é possível porque traz junto a memória de tantos companheiros.

Senhor absoluto dos recursos da viola, Pereira mostra em seu disco todas as possibilidades do instrumento, garantindo um suporte delicado para sua madura interpretação vocal. O cantor Pereira da Viola é tão completo e único como o instrumentista, o que é bastante raro no cenário da música de raiz. Essa expressividade peculiar nos dois campos é mais um motivo do acerto da escolha do formato voz e viola.

O repertório do disco traz nove temas autorais, todos em parceria com poeta João Evangelista Rodrigues, ao lado de canções Padre Zezinho (“Mãe do Céu Morena”), Cyelne Peluso e Olívio Araújo (“Sabiá”) e Nilson Chaves (“Bela Pessoa”). Completando o álbum, dentro da tradição da oralidade e dos causos, fortemente presente em apresentações do artista, Pereira recria uma lenda hindu, narrada ao som da viola em acordes de tonalidade impressionista.

Preço – R$28,00

Faixas:
01 – Lenda Hindu – Adap. Pereira da Viola
02 – Mãe do Céu Morena – Pe. Zezinho
03 – Novos Caminhos – Pereira da Viola e João Evangelista Rodrigues
04 – Cor de Café - Pereira da Viola e João Evangelista Rodrigues
05 – Sabiá – Cylene Peluso e Olívio Araújo
06 – Prenda - Pereira da Viola e João Evangelista Rodrigues
07 – Bela Pessoa – Nilson Chaves
08 -  Passarinho - Pereira da Viola e João Evangelista Rodrigues
09 – Fartura - Pereira da Viola e João Evangelista Rodrigues
10 – A Lua de Minas - Pereira da Viola e João Evangelista Rodrigues
11 – Nas Asas de Um Condor - Pereira da Viola e João Evangelista Rodrigues
12 – Via Crucis - Pereira da Viola e João Evangelista Rodrigues
13 – Carinhanha - Pereira da Viola e João Evangelista Rodrigues

sexta-feira, 16 de março de 2018

Toca de Tatu – Afinidade (2018)

Segundo disco do Toca de Tatu, Afinidade reúne composições de importantes músicos mineiros como Juarez Moreira, Sérgio Santos e Célio Balona, bem como algumas peças autorais e outras de compositores da nova geração da música instrumental mineira, como Rafael Martini, Thiago Delegado e Leo Eymard.

A maior parte dos arranjos são assinados pelos membros do grupo, e o trabalho conta também com alguns arranjos especiais de Jayme Vignoli, Rafael Martini e Sérgio Santos.

Preço – R$30,00

Faixas:
01 – Mozareth – Lucas Telles
02 – Alumiado - Lucas Telles
03 – Afinidade - Lucas Telles
04 – Toca de Tatu – Geraldinho Alvarenga
05 – Moreno – Sérgio Santos
06 – Sarau pro Sr. Mozart – Thiago Delegado
07 – Urucubaca - Lucas Telles
08 – Trópicos – Juarez Moreira
09 – Para a obra, Juscelino! – Tabajara Bello
10 – Mistura Fina – Célio Balona
11 – Baião de Nó – Leo Eymard
12 – Radicalmo – Rafael Martini

Amarildo Silva – Mariana - Sobre poesia de Wander Lourenço (2017)

O cantor e compositor Amarildo Silva lança o seu quarto trabalho solo, intitulado “Mariana” que passeia por canções sobre poesia de Wander Lourenço, poeta, professor de literatura e especialista em Guimarães Rosa. O trabalho se origina do Projeto Grande Sertão Geraes, em processo há mais de um ano, que abarca as perspectivas de uma leitura lírica da obra ficcional de João Guimarães Rosa.

As músicas que fazem parte de ” Mariana” são resultado do convívio artístico e intelectual entre Amarildo Silva e Wander Lourenço e de uma abordagem lítero-musical povoada por artistas como a cantora Catia de França, os músicos Kiko Continentino, Marcelo Bernardes, Flavia Ventura Tygel, Andre Santos, SabáTuk, entre outros ilustres participantes, que orquestrado pelo maestro Maurício Barreto, se debruçaram em diálogo com cânticos barrocos, toadas, catopes, congada, folias e afins, causos e lendas, fazendo a antropofagia desses ritmos afros-mineiros, com uma linguagem musical moderna, com harmonias ricas e belas poesias.

O CD sintetiza humana e poeticamente o universo de João Guimarães Rosa de uma forma muito sensível e única. Uma vida de música e poesia que desaguam em “Mariana”

Preço – R$28,00

Faixas:
01 – Quem me dera Ser de Minas – Amarildo Silva e Wander Lourenço
02 – Pelo Fêmea - Amarildo Silva e Wander Lourenço
03 – Terreal - Amarildo Silva e Wander Lourenço
04 – Canto de Algum Lugar de Mim - Amarildo Silva e Wander Lourenço
05 – Mariana - Amarildo Silva e Wander Lourenço
06 – Realejo - Amarildo Silva e Wander Lourenço
07 – Nonada - Amarildo Silva e Wander Lourenço
08 – Fado de Minas - Amarildo Silva e Wander Lourenço
09 – Inventário do Tempo - Amarildo Silva e Wander Lourenço
10 – Sonhice - Amarildo Silva e Wander Lourenço

Mamutte – Epidérmico (2017)

Gravado em Mariana (MG) com produção musical de Maurício Ribeiro, "Epidérmico" (2017) tem oito canções autorais, a interpretação de uma composição de Carlos Careqa e a participação do MC Kdu dos Anjos.

O álbum apresenta a primeira leva de canções do cantautor, performer e multiartista mineiro Mamutte. Uma síntese de seu trabalho iniciado em 2007, com letras que versam poéticas afetivas, das relações amorosas e culturais, com agressividade e libido. Traz em sua sonoridade uma mistura de pop, rock, balada e ritmos brasileiros, emoldurados por líricos contracantos de piano, violoncelo e trombone.

Preço – R$28,00

Faixas:
01 – Epidérmica
02 – Pseudo Samba do Amor Platônico
03 – Voltou
04 – Fé Nela
05 – Satélite
06 – Poetize
07 – Pro Mundo Girar
08 – Pneumo-Voco-Emocional
09 – Brasileiro

Todas as composições são de Mamutte, exceto faixa 8, com coautoria de Jeferson Gouveia e faixa 9, composição de Carlos Careqa.

quarta-feira, 14 de março de 2018

Tavinho Moura – A Anjo na Varanda (2018)

O Anjo na Varanda traz safra singular de canções de um dos mais originais e sofisticados compositores do Brasil

“Anjo na Varanda” é o décimo oitavo trabalho de Tavinho Moura, que começou sua carreira artística oficialmente em 1978, quando lançou “Como Vai Minha Aldeia”. Cantor, compositor, violonista e violeiro, Tavinho ainda se desdobra como estoriador e fotógrafo. Tem vários trabalhos premiados, como compositor de trilhas sonoras para cinema, que somam 13 criações para longas.

Na literaturam estreou com “Maria do Matué – Uma Estória do Rio São Francisco” e mais recentemente, lançou dois livros dedicados à fotografia de pássaros. O livro “Pássaros Poemas – Aves na Pampulha” recebeu os prêmios Gentileza Urbana/IAB, Professor Hugo Werneck de Ecologia/Revista Ecológico e Bom Exemplo FIESP/TV Globo. “Vale do Mutum – Aves da Mata Atlântica” recebeu o prêmio JK de Cultura e Desenvolvimento/FIESP/Mercado Comum.

Compositor de rara qualidade, autor de melodias peculiares, harmonias e divisões rítmicas, aliado a seu canto econômico e afinado e à escolha certeira dos parceiros que compõem versos para suas músicas, faz de Tavinho Moura um dos grandes tesouros da arte que melhor representa o Brasil. Desde o final dos anos 70, Tavinho vem nos deleitando a cada composição, cada descoberta, cada interpretação, cada releitura, cada trilha, cada álbum.

O Anjo Na Varanda não é exceção, mas tem algo que o torna especial. Na contramão dos tempos que correm, o álbum requer calma e concentração para ser devidamente apreciado. Mas o que à primeira vista poderia parecer um esforço, logo após os primeiros acordes transforma-se numa floresta de beleza e diversidade incomuns.

Preço – R$30,00

Faixas:
01 – Eu e Mais Você – Tavinho Moura e Ronaldo Bastos
02 – A Anjo na Varanda - Tavinho Moura e Ronaldo Bastos
03 – A Música e o Circo – Tavinho Moura, Beto Lopes e Fernando Brant
04 – Clara Clara Clara - Tavinho Moura e Fernando Brant
05 – O Fruto do Ouro - Tavinho Moura e Fernando Brant
06 – Dona do Olhar - Tavinho Moura e Fernando Brant
07 – O Sono do Rio - Tavinho Moura e Fernando Brant
08 – Morte de Zambi – Edu Lobo e Gianfrancesco Guarnieri
09 – Serra da Lua – Tavinho Moura e Chico Amaral
10 – Casa de Barro - Tavinho Moura e Fernando Brant
11 – Encontro das Águas - Tavinho Moura e Fernando Brant
12 – Cabaré Mineiro – Tavinho Moura e Carlos Drummond de Andrade
13 – A Grande Graça - Tavinho Moura e Fernando Brant
14 – Menino Bente Altas - Tavinho Moura e Ronaldo Bastos

segunda-feira, 12 de março de 2018

Titane canta Elomar – Na Estrada das Areias de Ouro (2018)

Um álbum da cantora mineira Titane interpretando o baiano Elomar Figueira de Mello é daquelas coisas que a gente gosta antes mesmo de ouvir. Neste caso, ouvir “TITANE CANTA ELOMAR – Na Estrada Das Areias De Ouro” é uma experiência que extrapola o imponderável e cai às margens do divino. É difícil nominar e descrever a beleza e a paixão que explodem das dez faixas do disco.

Titane conta que já vem namorando a música de Elomar não é de hoje. Há sete anos fez a faixa encomendada da canção ‘Segundo Pidido’, de Elomar, ao lado do violonista Hudson Lacerda.

A partir disso a ideia de fazer um disco só com as canções do mestre de Vitória da Conquista foi amadurecendo. Titane pode ser vista em vídeos no YouTube, ao lado do próprio Hudson interpretando lindamente algumas prévias do que viria a ser o disco.

Para a gravação, contou com a co-produção musical de Kristoff Silva, que divide a direção musical com colaboração de Hudson Lacerda.

Os dois fizeram parte da equipe que elaborou o primoroso álbum de partituras de Elomar. Junto deles vieram também Toninho Ferragutti (acordeon), André Siqueira (bouzouki) e Aloízio Horta (contrabaixo). Como convidado em uma das canções, está o violeiro Pereira da Viola.
Cada nota, cada arranjo, cada participação só fizeram crescer mais e mais o disco.

As canções, bem as canções são algumas daquelas maravilhas que os que conhecem de perto a música de Elomar se habituaram. E qualquer um que se arvore a interpretar obra tamanha tem que pensar várias vezes no que pode vir a acrescentar.

Uma obra, como ela mesma lembra, repleta de visitas de vozes masculinas como o lendário Dércio Marques, Saulo Laranjeira, Rubinho do Vale, Paulinho Pedra Azul entre tantos outros e também outras femininas, particularmente Doroty Marques, a quem Titane dedica o disco.

Titane, no entanto, não só soube muito bem como fazer como teve a audácia, talento e coragem de reinventar tudo. A sua voz parece conhecer cada verso, cada sílaba e nota e, sobretudo, o que veio a gerar cada uma delas. Nos conduz por um fio melódico e poético sem cautela. Ao mesmo tempo, com delicadeza própria, afinação, firmeza, emoção, timbre, enfim, com uma qualidade irretocável, faz transpirar e deslocar ainda mais à frente a quintessência da obra.

“TITANE CANTA ELOMAR – Na Estrada Das Areias De Ouro” é um daqueles discos que daqui a muito longe haverá alguém por aqui falando dele. Feito essas lendas que ficam.
Por Julinho Bittencourt

Preço – R$30,00

Faixas:
01 - Corban
02 - Acalanto
03 - Na Estrada das Areias de Ouro
04 - O Violeiro
05 - Chula no Terreiro
06 - Segundo Pidido
07 - Clariô
08 - Cavaleiro do São Joaquim
09 - Cantiga do Estradar
10 - Na quadrada das águas perdidas.

Todas as composições são de Elomar Figueira Mello
Dedicado a Dércio e Dototy Marques

quinta-feira, 1 de março de 2018

Julgamento – Boa noite (2018)

“Boa Noite” - terceiro álbum do Julgamento, importante nome do rap em Minas Gerais retrata o momento político do país com participações diversas

Considerado um dos mais icônicos trabalhos da seara do rap em Belo Horizonte o Julgamento chega ao terceiro álbum da carreira. Os primeiros são No Foco do CAOS (2008) e Muito Além (2011).  O novo disco intitulado Boa Noite foi lançado nas plataformas digitais no dia 12 de janeiro, e tem como base narrativa os acontecimentos políticos dos últimos anos, explorando através de rimas e samplers a construção midiática da realidade. O mito da Caverna de Platão é explorado de forma gráfica através da capa do álbum, fazendo alusão à construção social e, no caso, midiática da realidade.

O novo álbum cujo título é uma referência irônica ao “boa noite” dos tele-jornais que, de várias contribuíram para confundir a percepção do espectador em relação aos acontecimentos, indo além da questão informativa e claramente assumindo um lado ideológico no processo.

“Boa Noite” nasce no contexto da crise política, no momento em que o pensamento reacionário parece ganhar força no discurso cotidiano. É o rap assumindo o seu lugar de compromisso, como dizem os versos do Sabotage. O som denuncia, debate, mas também busca caminhos.

Mais do que abordar as mazelas do cotidiano, o trabalho trata das reações e das possibilidades de transformação que trazem o esforço coletivo. Essa visão do coletivo, da importância da representatividade e das múltiplas pautas, trouxe um time de peso para o novo trabalho, reunindo BNegão, Tamara Franklin, Kainná Tawá, Ohana, Monge MC, Michelle Oliveira (Cromossomo Africano), Marcelo Veronez, Dokttor Bhu, Shabê, Gurila Mangani, Igor Carpe Diem e X Câmbio Negro.

Julgamento é formado por: Roger Deff, Ricardo HD, e VOZ Khumalo (MCs), Helder Araújo (guitarra), Luiz Prestes (baixo), Giffoni e Tobias (toca-discos).

Preço – R$20,00

Faixas:
01 – Controle
02 – A Tragédia Continua
03 – Enquanto Isso
04 – Velho Amigo
05 – 3 x 0
06 – Cada um Vale o que Tem?
07 – Pra Cachorro Ouvir
08 – Mundo Cinza
09 – Minha Voz e as Pick-Ups
10 – Invencíveis
11 – Um Novo Lugar
12 – Responsabilidade
13 – Boa noite


terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Marcos Catarina – Leve (2018)

Leve é o novo álbum do cantor e compositor mineiro Marcos Catarina, quem assina a direção musical é baixista Eneias Xavier. O CD chega com muitas novidades, baladas cheias de suingue e, ao mesmo tempo, uma variedade de ritmos brasileiros, com sotaque mineiro, letras e melodias originais e cheias de poesia. O álbum, além de parcerias inéditas com compositores da nova geração, vem também com releituras da obra do saudoso e amado irmão de Marcos, o cantor e compositor Vander Lee.

Marcos Catarina começou a trabalhar em seu novo disco, “Leve”, em 2016, quando ainda estava em turnê com o trabalho anterior, “Entre Canções”. A produção foi marcada, porém, por uma tragédia, quando o irmão do músico, Vander Lee, veio a falecer em agosto do mesmo ano.
A morte inevitavelmente afetou o álbum, que acabou incluindo duas releituras do irmão – “O Dedo do Tempo no Barro da Vida” e “Pra Ser Levado em Conta” – e uma inédita, “Logo Ali”, composição inacabada de Lee com Rae Medrado finalizada por Marcos.

“É mais que uma homenagem. A gente produziu esse disco num período de luto, e conviver com o Eneias Xavier, diretor musical, foi reviver essas memórias e ter uma chance de matar um pouco a saudade”, reconhece o músico.

Para além da presença de Lee, o álbum marca uma guinada mais pop na discografia do mineiro. Se “Entre Canções” tinha um sabor mais regional, em “Leve”, Marcos mistura suas referências do Clube da Esquina e a sonoridade do Vale do Jequitinhonha a influências do samba e de compositores consagrados da MPB, como Luiz Melodia, Djavan e Chico Buarque.

Um encontro que foi selado e finalizado pelos anos de experiência de Xavier. “Ele traz uma leitura mais pop, diferente do disco anterior, com uma presença forte do power trio – guitarra, baixo e bateria – na maioria das canções, mas sem deixar de ser um disco bem mineiro, cheio de harmonias”, descreve Marcos. Além do diretor musical, o disco conta ainda com parceiros como o piauiense Ravel Rodrigues – que assina uma das faixas com Marcos – e Pereira da Viola, que toca em outra.

Tematicamente, Marcos afirma que as letras de “Leve” são um registro diverso e esponjoso do que ele absorveu nos últimos anos. “Eu trato do cotidiano, absorvo desde as novas tecnologias até essa dualidade que estamos vivendo, do radicalismo bipolar. O álbum vai na contramão dessas dicotomias, buscando um contraponto a elas nas nossas origens e nas relações amorosas”, descreve.

Preço – R$28,00

Faixas:
01 – Reabolição – Marcos Catarina
02 – H2 Olhos D´água – Marcos Catarina
03 – O Dedo do Tempo no Barro da Vida – Vender Lee
04 – Dois Brasis – Marcos Catarina
05 – Logo Ali – Rae Medrado, Vander Lee e Marcos Catarina
06 – Pra ser levada em Conta – Vander Lee
07 – Leve – Marcos Catarina
08 – Barulho – Marcos Catarina
09 – São Sons – Marcos Catarina
10 – Samba da Luz – Marcos Catarina
11 – Um Rio chamado Tempo – Marcos Catarina e Ravel Rodrigues