sábado, 17 de março de 2012

Patrícia Ahmaral – AH! (1999)

Nascida e criada em Belo Horizonte (MG), tendo bebido das fontes do Clube da Esquina, da genial MPB produzida nos anos 70, que escutou na infância, e também de algumas vozes internacionais daquela época, que lhes chegavam através dos irmãos mais velhos, a cantora tem nesse caldeirão sonoro suas principais referências, além, claro, do que escuta no presente.

Patrícia também cresceu ouvindo sua própria mãe cantando serestas e canções "italianadas", o que também foi uma importante referência. Une canções conhecidas da MPB e representantes da nova geração, dentro de fusões interessantes de pop, rock, pitadas de percussões e timbres brasileiros de elementos eletrônicos e até mesmo música lírica, oferecendo aos ouvintes surpresas saborosas, situando-se no que se chama hoje de “nova MPB”. Capaz de reler clássicos com personalidade e arranjos instigantes, a cantora também pinça canções, inéditas ou não, de compositores menos conhecidos, “dando a elas o status de clássicos instantâneos”.

Com carisma suficiente para conquistar platéias as mais diversas, os shows da artista, em festivais e mostras, geralmente são destacados como sendo dos grandes momentos do set de apresentações.
Em 1999, com produção musical de Zeca Baleiro, lançou o primeiro disco "Ah!", com apoio das Leis Municipal (BH) e Estadual (MG) de Incentivo à Cultura e com o patrocínio das empresas Telemig Celular, Sesiminas e Viação Boavista.

No disco contou com a participação especial de Zeca Baleiro e Maurício Pereira. Do CD destacou-se a faixa "Máquina de escrever" (Luís Capucho e Mathilda Kóvak), música muito executada em emissoras FMs de Belo Horizonte, Recife, Salvador, Maceió, Florianópolis, São Paulo, Brasília e na Rádio MPB FM, do Rio de Janeiro, entre as dez mais pedidas. Os shows de lançamento do disco foram no Teatro Sesiminas em Belo Horizonte e no Mistura Fina, no Rio de Janeiro.

Preço – R$20,00

Faixas
01 - Máquina de escrever (Luís Capucho e Mathilda Kóvak)
02 - Durango kid (Edvaldo Santana e Ademir Assunção)
03 - Voduzinho (Zeca Baleiro)
04 - Não creio em mais nada (Totó)
05 - Máquina do tempo (George Israel e Mathilda Kóvak)
06 - Locopoco (Zeca Baleiro)
07 - Cabras pastando (Sérgio Sampaio)
08 - Beijinho doce (Nhô pai)
09 - A volta do boêmio (Adelino Moreira)
10 - Perto demais de Deus (Chico César)
11 - Eu quero é botar meu bloco na rua (Sérgio Sampaio)
12 - Fala (João Ricardo e Luli)

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